Estudo da luminescência opticamente estimulada do quartzo natural de Solonópole (CE, Brasil) sensibilizado por radiação gama e tratamentos térmicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOARES, Bruno do Rêgo
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40651
Resumo: A luminescência opticamente estimulada (LOE) utilizando grãos de quartzo é amplamente empregada na datação em arqueologia, geologia do Quaternário e na dosimetria retrospectiva. Dada sua complexidade, seja pela baixa intensidade da emissão luminescente ou pela mudança de sensibilidade pela exposição à luz, irradiação e/ou efeitos térmicos, o estudo do sinal LOE em cristais de quartzo de alta sensibilidade pode, no futuro, contribuir para aprimorar os protocolos de datação e dosimetria. Estudos anteriores mostraram a possibilidade de tornar cristais procedentes de pegmatitos localizados no município de Solonópole sensíveis a doses de mili-Gray (Gy) para dosimetria termoluminescente (TL) mediante sensibilização com altas doses radiação gama (dezenas de kGy) e tratamentos térmicos moderados. Porém, a caracterização do sinal LOE desse material, nestas condições, ainda não foi suficientemente investigada. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o sinal LOE de discos de quartzo-teflon preparados com um cristal de Solonópole nas condições sensibilizada e natural (não sensibilizada). Para atingir tal objetivo, foi avaliada a influência dos principais parâmetros de leitura (tempo de contagem por canal, temperatura de preaquecimento, potência de estimulação e filtros) na aquisição do sinal LOE em modo contínuo (MC). Na sequência, foi realizada a determinação do número de componentes do sinal LOE. Para tal, os sinais LOE- MC foram transformados matematicamente em sinais pseudo linearmente modulados (pLM) com o pacote Luminescence da linguagem de programação R. Na caracterização da intensidade LOE em função da dose-teste (0,5 a 40 Gy) observou-se considerável mudança de sensibilidade. Dessa forma, foi calculado um fator de mudança de sensibilidade para a correção das intensidades dos últimos ciclos de leitura. O modelo cinético empregado para simular os sinais TL e LOE do quartzo não foi satisfatório para reproduzir os resultados experimentais; indicando que as mudanças na configuração das armadilhas e/ou centros de recombinação decorrentes da sensibilização foram significativas. A comparação dos sinais LOE do quartzo de Solonópole nas condições não-sensibilizada (baixa intensidade da emissão luminescente) e sensibilizada mostrou que a sensibilização é responsável pelo surgimento das componentes rápida e média. Medidas exploratórias do sinal TL residual sugerem que a estimulação com LEDs azuis reduz a intensidade do pico TL sensibilizado (~300 °C) em ~20%, sugerindo que os sinais LOE e TL são pelo menos em parte oriundos das mesmas armadilhas eletrônicas. Uma redução mais significativa foi observada para o pico TL a 110 °C. A diferença entre as intensidades LOE e TL foi explicada pelas emissões ocorrerem na região do violeta-azul e não na faixa do ultravioleta-próximo para o qual os sistemas de detecção dos equipamentos LOE são projetados.
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Dada sua complexidade, seja pela baixa intensidade da emissão luminescente ou pela mudança de sensibilidade pela exposição à luz, irradiação e/ou efeitos térmicos, o estudo do sinal LOE em cristais de quartzo de alta sensibilidade pode, no futuro, contribuir para aprimorar os protocolos de datação e dosimetria. Estudos anteriores mostraram a possibilidade de tornar cristais procedentes de pegmatitos localizados no município de Solonópole sensíveis a doses de mili-Gray (Gy) para dosimetria termoluminescente (TL) mediante sensibilização com altas doses radiação gama (dezenas de kGy) e tratamentos térmicos moderados. Porém, a caracterização do sinal LOE desse material, nestas condições, ainda não foi suficientemente investigada. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o sinal LOE de discos de quartzo-teflon preparados com um cristal de Solonópole nas condições sensibilizada e natural (não sensibilizada). Para atingir tal objetivo, foi avaliada a influência dos principais parâmetros de leitura (tempo de contagem por canal, temperatura de preaquecimento, potência de estimulação e filtros) na aquisição do sinal LOE em modo contínuo (MC). Na sequência, foi realizada a determinação do número de componentes do sinal LOE. Para tal, os sinais LOE- MC foram transformados matematicamente em sinais pseudo linearmente modulados (pLM) com o pacote Luminescence da linguagem de programação R. Na caracterização da intensidade LOE em função da dose-teste (0,5 a 40 Gy) observou-se considerável mudança de sensibilidade. Dessa forma, foi calculado um fator de mudança de sensibilidade para a correção das intensidades dos últimos ciclos de leitura. O modelo cinético empregado para simular os sinais TL e LOE do quartzo não foi satisfatório para reproduzir os resultados experimentais; indicando que as mudanças na configuração das armadilhas e/ou centros de recombinação decorrentes da sensibilização foram significativas. A comparação dos sinais LOE do quartzo de Solonópole nas condições não-sensibilizada (baixa intensidade da emissão luminescente) e sensibilizada mostrou que a sensibilização é responsável pelo surgimento das componentes rápida e média. Medidas exploratórias do sinal TL residual sugerem que a estimulação com LEDs azuis reduz a intensidade do pico TL sensibilizado (~300 °C) em ~20%, sugerindo que os sinais LOE e TL são pelo menos em parte oriundos das mesmas armadilhas eletrônicas. Uma redução mais significativa foi observada para o pico TL a 110 °C. A diferença entre as intensidades LOE e TL foi explicada pelas emissões ocorrerem na região do violeta-azul e não na faixa do ultravioleta-próximo para o qual os sistemas de detecção dos equipamentos LOE são projetados.FACEPEOptically stimulated luminescence (OSL) using quartz grains is widely used in dating in archaeology, Quaternary geology and in retrospective dosimetry. Given its complexity, either due to low intensity of the luminescent emission or changes in sensitivity due to exposure to light, irradiation and/or thermal effects, the study of the OSL signal in highly sensitive quartz crystals can contribute to improve dating and dosimetry protocols. Previous studies have shown the possibility of making crystals from pegmatites located in the municipality of Solonópole sensitive to doses of milli-Gray (Gy) for thermoluminescent dosimetry (TL) through sensitization with high doses of gamma radiation (dozens of kGy) and moderate heat treatments. However, the characterization of the OSL signal of this material, under these conditions, has not been sufficiently investigated. Thus, the objective of this work was to characterize the OSL signal of quartz-teflon discs prepared with a Solonópole crystal in sensitized and natural (non- sensitized) conditions. To achieve this objective, the influence of the main reading parameters (channel time, preheating temperature, stimulation power and filters) on the acquisition of the OSL signal in continuous mode (CW) was evaluated. Then, was determined the number of components of the OSL signal. For that purpose, the CW-OSL signals were mathematically transformed into pseudo-linearly modulated signals (pLM) with the Luminescence package for R. In the characterization of the OSL intensity as a function of the dose (0.5 to 40 Gy), a considerable change in sensitivity was observed. Thus, a factor of sensitivity change was calculated to correct the intensities of the last reading cycles. The kinetic model used to simulate the quartz TL and OSL signals was not satisfactory to reproduce the experimental results; indicating that changes in the configuration of traps and/or recombination centers resulting from sensitization were significant. The comparison of OSL signals from Solonópole quartz in the non-sensitized (low intensity of luminescent emission) and sensitized conditions showed that sensitization is responsible for the appearance of the fast and medium components. Exploratory measurements of the residual TL signal suggest that blue LED stimulation reduces the intensity of the sensitized TL peak (~300 °C) by ~ 20%, suggesting that the OSL and TL signals are at least partly from the same electronic traps. A more significant reduction was observed for the TL peak at 110 ° C. The difference between the OSL and TL intensities was explained by the emissions occurring in the blue-violet region and not in the near-ultraviolet range for which the OSL equipment detection systems are designed.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e NuclearUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTecnologias NuclearesQuartzo naturalLuminescência opticamente estimuladaTermoluminescênciaRadiação ionizanteSinal pseudo linearmente moduladoEstudo da luminescência opticamente estimulada do quartzo natural de Solonópole (CE, Brasil) sensibilizado por radiação gama e tratamentos térmicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Bruno do Rêgo Soares.pdfDISSERTAÇÃO Bruno do Rêgo Soares.pdfapplication/pdf6002896https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40651/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruno%20do%20R%c3%aago%20Soares.pdf482947c6c20622bb6c60aa039b92e70cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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