Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Rebecca Peixoto Paes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17393
Resumo: A adolescência é um período nutricionalmente vulnerável, e dados atuais demonstram um aumento na prevalência de excesso de peso nesta faixa etária, associada a uma provável deficiência de micronutrientes, como as vitaminas lipossolúveis. A obesidade tem sido associada a um quadro inflamatório crônico de baixa intensidade, e evidências sugerem que na maior adiposidade e na presença de inflamação pode ocorrer diminuição da concentração das vitaminas lipossolúveis entre os adolescentes. Neste trabalho foi investigado a prevalência e os fatores associados à deficiência das vitaminas A, D, E e β- caroteno entre adolescentes escolares do nordeste do Brasil. Foi verificado também a associação entre estado inflamatório, adiposidade e as concentrações das vitaminas lipossolúveis nos adolescentes. Para tal, foi realizado um estudo transversal nas escolas públicas da cidade do Recife envolvendo adolescentes na faixa etária de 12 a 19 anos, de ambos os sexos, no período de março a abril de 2013. Foram excluídos os adolescentes que faziam uso farmacológico de vitamina A, D, E ou polivitamínicos, nos últimos 3 meses. A coleta dos dados foi realizada mediante aplicação de questionário abordando variáveis sócio-demográficas, estilo de vida e de consumo alimentar dos adolescentes. Em seguida, realizou-se a avalição antropométrica e coleta de sangue para análise das concentrações séricas de α-1-glicoproteína ácida (AGA), retinol, β-caroteno, α-tocoferol e 25- hidroxivitamina D (25(OH)D). Os resultados encontrados indicam que os adolescentes apresentam inadequação na ingestão da vitaminas A (50,3%), E (94,0%) e D (99,8%), assim como insuficiência/deficiências dos níveis séricos do α-tocoferol (88,1%), β- caroteno (74,1%), 25(OH)D (50,9%) e retinol (46,6%). Foi observado também maior risco de deficiência do α-tocoferol nas meninas (RP=1,11), e maior risco de insuficiência de 25(OH)D nos meninos (RP=1,41), bem como maior probabilidade de insuficiência do β- caroteno (RP=1,14) e da 25(OH)D (RP=1,38) no excesso de peso. Os níveis de AGA foram maiores na presença da obesidade abdominal nos adolescentes de ambos os sexos. Segundo avaliação pelo sexo, os meninos com níveis séricos de α-tocoferol insuficientes expressaram níveis reduzidos de AGA (p=0,03), e apresentaram um maior risco de deficiência de 25(OH)D e β-caroteno na adiposidade total e abdominal, enquanto as meninas mostraram maior risco de insuficiência de β-caroteno com a obesidade abdominal. Com isso, conclui-se que os adolescentes apresentam um risco potencial na inadequação das vitaminas lipossolúveis, e fatores como sexo e excesso de peso parecem interferir nas concentrações séricas destas vitaminas. Além disso, a adiposidade abdominal reflete um maior risco de inflamação, e causa alterações distintas nas concentrações das vitaminas lipossolúveis, de acordo com o sexo. No entanto, investigações futuras são necessárias para melhor compreensão do comportamento dessas vitaminas nos adolescentes frente a adiposidade e inflamação.
id UFPE_f9232977cf5ff53ed62a456ccf0885fe
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17393
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Rebecca Peixoto PaesCASTRO, Célia Maria Machado Barbosa deARRUDA, Ilma Kruze Grande de2016-07-14T17:52:30Z2016-07-14T17:52:30Z2016-02-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17393A adolescência é um período nutricionalmente vulnerável, e dados atuais demonstram um aumento na prevalência de excesso de peso nesta faixa etária, associada a uma provável deficiência de micronutrientes, como as vitaminas lipossolúveis. A obesidade tem sido associada a um quadro inflamatório crônico de baixa intensidade, e evidências sugerem que na maior adiposidade e na presença de inflamação pode ocorrer diminuição da concentração das vitaminas lipossolúveis entre os adolescentes. Neste trabalho foi investigado a prevalência e os fatores associados à deficiência das vitaminas A, D, E e β- caroteno entre adolescentes escolares do nordeste do Brasil. Foi verificado também a associação entre estado inflamatório, adiposidade e as concentrações das vitaminas lipossolúveis nos adolescentes. Para tal, foi realizado um estudo transversal nas escolas públicas da cidade do Recife envolvendo adolescentes na faixa etária de 12 a 19 anos, de ambos os sexos, no período de março a abril de 2013. Foram excluídos os adolescentes que faziam uso farmacológico de vitamina A, D, E ou polivitamínicos, nos últimos 3 meses. A coleta dos dados foi realizada mediante aplicação de questionário abordando variáveis sócio-demográficas, estilo de vida e de consumo alimentar dos adolescentes. Em seguida, realizou-se a avalição antropométrica e coleta de sangue para análise das concentrações séricas de α-1-glicoproteína ácida (AGA), retinol, β-caroteno, α-tocoferol e 25- hidroxivitamina D (25(OH)D). Os resultados encontrados indicam que os adolescentes apresentam inadequação na ingestão da vitaminas A (50,3%), E (94,0%) e D (99,8%), assim como insuficiência/deficiências dos níveis séricos do α-tocoferol (88,1%), β- caroteno (74,1%), 25(OH)D (50,9%) e retinol (46,6%). Foi observado também maior risco de deficiência do α-tocoferol nas meninas (RP=1,11), e maior risco de insuficiência de 25(OH)D nos meninos (RP=1,41), bem como maior probabilidade de insuficiência do β- caroteno (RP=1,14) e da 25(OH)D (RP=1,38) no excesso de peso. Os níveis de AGA foram maiores na presença da obesidade abdominal nos adolescentes de ambos os sexos. Segundo avaliação pelo sexo, os meninos com níveis séricos de α-tocoferol insuficientes expressaram níveis reduzidos de AGA (p=0,03), e apresentaram um maior risco de deficiência de 25(OH)D e β-caroteno na adiposidade total e abdominal, enquanto as meninas mostraram maior risco de insuficiência de β-caroteno com a obesidade abdominal. Com isso, conclui-se que os adolescentes apresentam um risco potencial na inadequação das vitaminas lipossolúveis, e fatores como sexo e excesso de peso parecem interferir nas concentrações séricas destas vitaminas. Além disso, a adiposidade abdominal reflete um maior risco de inflamação, e causa alterações distintas nas concentrações das vitaminas lipossolúveis, de acordo com o sexo. No entanto, investigações futuras são necessárias para melhor compreensão do comportamento dessas vitaminas nos adolescentes frente a adiposidade e inflamação.CAPESAdolescence is a nutritionally vulnerable period, and current data demonstrate an increase in the prevalence of overweight in this age group, associated with a possible deficiency of micronutrients, such as fat-soluble vitamins. Obesity has been associated with a chronic inflammatory condition of low intensity, and evidence suggests that in fat and higher in the presence of inflammation may occur decreasing the concentration of fat-soluble vitamins among teenagers. This work investigated the prevalence and factors associated with deficiency of vitamins A, D, E and β-carotene among school adolescents in northeastern Brazil. It was also verified the association between inflammatory state, adiposity and the concentrations of the fat-soluble vitamins in adolescents. To this end, we conducted a cross-sectional study in public schools in the city of Recife involving adolescents aged 12- 19 years, of both sexes, from March to April 2013. teenagers who were pharmacological use of vitamin were excluded A, D, E or multivitamins, in the past 3 months. Data collection was conducted through a questionnaire covering socio-demographic, lifestyle and food consumption of adolescents. Then there was the anthropometric APPRAISAL and blood collection for analysis of serum acid α-1-glycoprotein (AGA), retinol, β-carotene, α- tocopherol and 25-hydroxyvitamin D (25 (OH) D) . The results indicate that adolescents have inadequate intake of vitamins A (50.3%), and (94.0%) and D (99.8%), and failure / shortcomings of serum α-tocopherol levels ( 88.1%), β-carotene (74.1%), 25 (OH) D (50.9%) and retinol (46.6%). It was also observed higher risk of deficiency of α-tocopherol in girls (PR = 1.11), and increased risk of insufficient 25 (OH) D in boys (PR = 1.41) and greater likelihood of β failure -carotene (OR = 1.14) and 25 (OH) D (OR = 1.38) in overweight. AGA levels were higher in the presence of abdominal obesity in adolescents of both sexes. According to evaluation by sex, boys with insufficient α-tocopherol serum levels expressed low levels of AGA (p = 0.03), and had a higher risk of deficiency of 25 (OH) D and β-carotene in the total and abdominal adiposity while girls showed a greater risk of failure of β-carotene with abdominal obesity. Thus, it is concluded that adolescents present a potential inadequacy of the fat-soluble vitamins, and factors such as sex and overweight seem to interfere in serum concentrations of these vitamins. Furthermore, abdominal adiposity reflects an increased risk of inflammation and causes different changes in the concentrations of fat-soluble vitamins, according to sex. However, future research is needed to better understand the behavior of these vitamins in adolescents in adiposity and inflammation.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessVitaminas lipossolúveisAdolescentesInflamaçãoExcesso de pesoVitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese Rebecca Peixoto.pdf.jpgTese Rebecca Peixoto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1234https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/5/Tese%20Rebecca%20Peixoto.pdf.jpg18a34cff9dace8b35c05a76aebdc4178MD55ORIGINALTese Rebecca Peixoto.pdfTese Rebecca Peixoto.pdfapplication/pdf2781137https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/1/Tese%20Rebecca%20Peixoto.pdfa39e340101c4eea79b7e183333724dd1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese Rebecca Peixoto.pdf.txtTese Rebecca Peixoto.pdf.txtExtracted texttext/plain146318https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/4/Tese%20Rebecca%20Peixoto.pdf.txt022103da93c9b0b4f7e43fb5c152254cMD54123456789/173932019-10-25 06:45:01.56oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17393TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:45:01Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentes
title Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentes
spellingShingle Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentes
SILVA, Rebecca Peixoto Paes
Vitaminas lipossolúveis
Adolescentes
Inflamação
Excesso de peso
title_short Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentes
title_full Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentes
title_fullStr Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentes
title_full_unstemmed Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentes
title_sort Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentes
author SILVA, Rebecca Peixoto Paes
author_facet SILVA, Rebecca Peixoto Paes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Rebecca Peixoto Paes
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CASTRO, Célia Maria Machado Barbosa de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv ARRUDA, Ilma Kruze Grande de
contributor_str_mv CASTRO, Célia Maria Machado Barbosa de
ARRUDA, Ilma Kruze Grande de
dc.subject.por.fl_str_mv Vitaminas lipossolúveis
Adolescentes
Inflamação
Excesso de peso
topic Vitaminas lipossolúveis
Adolescentes
Inflamação
Excesso de peso
description A adolescência é um período nutricionalmente vulnerável, e dados atuais demonstram um aumento na prevalência de excesso de peso nesta faixa etária, associada a uma provável deficiência de micronutrientes, como as vitaminas lipossolúveis. A obesidade tem sido associada a um quadro inflamatório crônico de baixa intensidade, e evidências sugerem que na maior adiposidade e na presença de inflamação pode ocorrer diminuição da concentração das vitaminas lipossolúveis entre os adolescentes. Neste trabalho foi investigado a prevalência e os fatores associados à deficiência das vitaminas A, D, E e β- caroteno entre adolescentes escolares do nordeste do Brasil. Foi verificado também a associação entre estado inflamatório, adiposidade e as concentrações das vitaminas lipossolúveis nos adolescentes. Para tal, foi realizado um estudo transversal nas escolas públicas da cidade do Recife envolvendo adolescentes na faixa etária de 12 a 19 anos, de ambos os sexos, no período de março a abril de 2013. Foram excluídos os adolescentes que faziam uso farmacológico de vitamina A, D, E ou polivitamínicos, nos últimos 3 meses. A coleta dos dados foi realizada mediante aplicação de questionário abordando variáveis sócio-demográficas, estilo de vida e de consumo alimentar dos adolescentes. Em seguida, realizou-se a avalição antropométrica e coleta de sangue para análise das concentrações séricas de α-1-glicoproteína ácida (AGA), retinol, β-caroteno, α-tocoferol e 25- hidroxivitamina D (25(OH)D). Os resultados encontrados indicam que os adolescentes apresentam inadequação na ingestão da vitaminas A (50,3%), E (94,0%) e D (99,8%), assim como insuficiência/deficiências dos níveis séricos do α-tocoferol (88,1%), β- caroteno (74,1%), 25(OH)D (50,9%) e retinol (46,6%). Foi observado também maior risco de deficiência do α-tocoferol nas meninas (RP=1,11), e maior risco de insuficiência de 25(OH)D nos meninos (RP=1,41), bem como maior probabilidade de insuficiência do β- caroteno (RP=1,14) e da 25(OH)D (RP=1,38) no excesso de peso. Os níveis de AGA foram maiores na presença da obesidade abdominal nos adolescentes de ambos os sexos. Segundo avaliação pelo sexo, os meninos com níveis séricos de α-tocoferol insuficientes expressaram níveis reduzidos de AGA (p=0,03), e apresentaram um maior risco de deficiência de 25(OH)D e β-caroteno na adiposidade total e abdominal, enquanto as meninas mostraram maior risco de insuficiência de β-caroteno com a obesidade abdominal. Com isso, conclui-se que os adolescentes apresentam um risco potencial na inadequação das vitaminas lipossolúveis, e fatores como sexo e excesso de peso parecem interferir nas concentrações séricas destas vitaminas. Além disso, a adiposidade abdominal reflete um maior risco de inflamação, e causa alterações distintas nas concentrações das vitaminas lipossolúveis, de acordo com o sexo. No entanto, investigações futuras são necessárias para melhor compreensão do comportamento dessas vitaminas nos adolescentes frente a adiposidade e inflamação.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-07-14T17:52:30Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-07-14T17:52:30Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-02-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17393
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17393
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Nutricao
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/5/Tese%20Rebecca%20Peixoto.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/1/Tese%20Rebecca%20Peixoto.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17393/4/Tese%20Rebecca%20Peixoto.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 18a34cff9dace8b35c05a76aebdc4178
a39e340101c4eea79b7e183333724dd1
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
022103da93c9b0b4f7e43fb5c152254c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310828219695104