Riqueza, abundância e ecologia de pteridófitas (Lycophyta e Monilophyta) em dois ambientes de um fragmento de Floresta Serrana (Mata da Reserva Bonito Pernambuco Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEREIRA, Anna Flora de Novaes
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000hr7d
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/407
Resumo: Devido a importância de pesquisas sobre a ecologia da pteridoflora ocorrente no Nordeste brasileiro, foi realizado um estudo para analisar a variação das pteridófitas quanto a riqueza, abundância, diversidade e aspectos ecológicos nos ambientes de interior e borda de um fragmento de Floresta Serrana. O fragmento estudado é conhecido como Mata da Reserva (08°32 20 S- 35°43 22 W) e encontra-se inserido no complexo da Serra dos Macacos, localizada no município de Bonito, estado de Pernambuco. O estado detém poucos remanescentes desse tipo de floresta, que são verdadeiros refúgios biológicos para muitas espécies de pteridófitas. Para verificar a riqueza, abundância e diversidade das pteridófitas nos dois ambientes foram estabelecidas 20 parcelas de 10X20m (200m2), sendo dez para cada ambiente. Os dados foram analisados utilizando o Índice de Shannon-Wiener e o Teste T com o auxílio do programa Statistica 6.0. Também correlacionou-se os dados de abundância com os fatores abióticos de temperatura e umidade, utilizando o Coeficiente de Correlação de Spearman. As identificações das espécies , assim como a determinaçao das espécies raras seguiram bibliografias especializadas. Foram contabilizados 891 indivíduos de pteridófitas, distribuídos em 27 espécies, 21 gêneros e 11 famílias, sendo a família Polypodiaceae a mais representativa em número de espécie. Porém quanto a abundância de indivíduos a família que se destacou foi a Dryopteridaceae. O inventário das parcelas delimitadas trouxe quatro novas referências para a Mata da Reserva, Cyathea microdonta (Desv.) Domin, Cochlidium linearifolium (Desv.) Maxon ex C. Chr., Dicranoglossum desvauxii (Klotzsch) Proctor e Pecluma pectinatiformis (Lindm.) M.G. Price, sendo estas duas últimas novos registros para o complexo da Serra dos Macacos. Na categoria de espécies raras foram classificadas Pecluma plumula (Humb. & Bonpl. ex Willd.) M.G. Price, Cochlidium linearifolium, C. serrulatum (Sw.) L. E. Bishop e Rumohra adiantiformis (G. Forst.) Ching. Na análise da riqueza não houve diferença significativa entre os ambientes de interior (15 espécies) e borda (14 espécies). Porém as diferenças são encontradas quanto a composição florística, ficando claro que o interior do fragmento estudado constitui um ambiente totalmente distinto do ambiente de borda, no que se refere à comunidade pteridofítica. Através do Teste T foi observada uma grande variação na abundância entre as comunidades avaliadas (p= 0,0008). O interior do fragmento apresentou uma grande abundância de indivíduos em relação ao ambiente de borda. Não foi observada correlação significativa entre a abundância e os fatores abióticos de temperatura e umidade relativa do ar, provavelmente a abundancia esta relacionada a fatores abióticos não analisados no presente estudo ou a atributos geomorfológicos. Pôde-se concluir que os aspectos físicos fornecidos pelo ambiente de borda, tais como a grande incidência luminosa, pouca disponibilidade hídrica e uma maior intensidade dos ventos, além de perturbações provenientes da matriz adjacente são importantes agentes selecionadores das espécies pteridofíticas capazes de colonizá-los
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O fragmento estudado é conhecido como Mata da Reserva (08°32 20 S- 35°43 22 W) e encontra-se inserido no complexo da Serra dos Macacos, localizada no município de Bonito, estado de Pernambuco. O estado detém poucos remanescentes desse tipo de floresta, que são verdadeiros refúgios biológicos para muitas espécies de pteridófitas. Para verificar a riqueza, abundância e diversidade das pteridófitas nos dois ambientes foram estabelecidas 20 parcelas de 10X20m (200m2), sendo dez para cada ambiente. Os dados foram analisados utilizando o Índice de Shannon-Wiener e o Teste T com o auxílio do programa Statistica 6.0. Também correlacionou-se os dados de abundância com os fatores abióticos de temperatura e umidade, utilizando o Coeficiente de Correlação de Spearman. As identificações das espécies , assim como a determinaçao das espécies raras seguiram bibliografias especializadas. Foram contabilizados 891 indivíduos de pteridófitas, distribuídos em 27 espécies, 21 gêneros e 11 famílias, sendo a família Polypodiaceae a mais representativa em número de espécie. Porém quanto a abundância de indivíduos a família que se destacou foi a Dryopteridaceae. O inventário das parcelas delimitadas trouxe quatro novas referências para a Mata da Reserva, Cyathea microdonta (Desv.) Domin, Cochlidium linearifolium (Desv.) Maxon ex C. Chr., Dicranoglossum desvauxii (Klotzsch) Proctor e Pecluma pectinatiformis (Lindm.) M.G. Price, sendo estas duas últimas novos registros para o complexo da Serra dos Macacos. Na categoria de espécies raras foram classificadas Pecluma plumula (Humb. & Bonpl. ex Willd.) M.G. Price, Cochlidium linearifolium, C. serrulatum (Sw.) L. E. Bishop e Rumohra adiantiformis (G. Forst.) Ching. Na análise da riqueza não houve diferença significativa entre os ambientes de interior (15 espécies) e borda (14 espécies). Porém as diferenças são encontradas quanto a composição florística, ficando claro que o interior do fragmento estudado constitui um ambiente totalmente distinto do ambiente de borda, no que se refere à comunidade pteridofítica. Através do Teste T foi observada uma grande variação na abundância entre as comunidades avaliadas (p= 0,0008). O interior do fragmento apresentou uma grande abundância de indivíduos em relação ao ambiente de borda. Não foi observada correlação significativa entre a abundância e os fatores abióticos de temperatura e umidade relativa do ar, provavelmente a abundancia esta relacionada a fatores abióticos não analisados no presente estudo ou a atributos geomorfológicos. Pôde-se concluir que os aspectos físicos fornecidos pelo ambiente de borda, tais como a grande incidência luminosa, pouca disponibilidade hídrica e uma maior intensidade dos ventos, além de perturbações provenientes da matriz adjacente são importantes agentes selecionadores das espécies pteridofíticas capazes de colonizá-losConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessConservaçãoDegradação de habitatsFloresta AtlânticaSamambaiasRiqueza, abundância e ecologia de pteridófitas (Lycophyta e Monilophyta) em dois ambientes de um fragmento de Floresta Serrana (Mata da Reserva Bonito Pernambuco Brasil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1769_1.pdf.jpgarquivo1769_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1180https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/407/4/arquivo1769_1.pdf.jpgbcba93d67d110391863fd26e89743683MD54ORIGINALarquivo1769_1.pdfapplication/pdf806134https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/407/1/arquivo1769_1.pdf002023eeb6b3afc4ae5d5f612abd6479MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/407/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1769_1.pdf.txtarquivo1769_1.pdf.txtExtracted texttext/plain131045https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/407/3/arquivo1769_1.pdf.txt390df7658ec9f421d1fc24eab32ba80cMD53123456789/4072019-10-25 06:46:10.596oai:repositorio.ufpe.br:123456789/407Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:46:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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