Briozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32272 |
Resumo: | Bryozoa compreende um filo de invertebrados aquáticos, coloniais, predominantemente marinhos e sésseis. São amplamente distribuídos no mundo, incluindo regiões portuárias. Os briozoários são um dos principais componentes da comunidade de fouling, crescendo sobre estruturas artificiais submersas. Esta associação com estruturas humanas pode causar danos econômicos diretos, como redução da eficiência e aceleração da corrosão do metal devido à associação com bactérias. As espécies do fouling podem apresentar uma maior facilidade de dispersão artificial devido às associações com substratos artificiais, e por isso são importantes para auxiliar a identificação de espécies exóticas. Um levantamento de briozoários do Brasil presentes no fouling foi feito, visando identificar as espécies exóticas e potencialmente exóticas. As espécies foram selecionadas a partir de levantamento bibliográfico e amostragem em 45 pontos de coleta, principalmente em ambientes portuários, artificiais e áreas adjacentes, ao longo de 11 estados da costa do Brasil. Uma lista com 51 espécies de briozoários pertencentes à comunidade de fouling foi produzida, trazendo informações sobre distribuição, possíveis impactos e mecanismos de dispersão. As espécies listadas foram então submetidas à aplicação dos critérios locais e globais de Chapman e Carlton (1991; 1994) para determinação do seu status exótico. Foram classificadas 13 espécies exóticas, 28 espécies potencialmente exóticas (criptogênicas) e 10 espécies nativas. O alto número de espécies criptogênicas se deve principalmente à escassez de informações na literatura sobre a dipersão e distribuição destas. As 13 espécies exóticas foram classificadas quanto à sua situação populacional, sendo sete classificadas como detectadas e seis como estabelecidas na costa brasileira. Os mecanismos de dispersão mais observados foram fouling em casco de embarcações e plataformas de petróleo, observado em 22 espécies, e rafting em substratos naturais ou artificiais, observado em cinco espécies. O Estado de São Paulo apresentou o maior número de espécies de fouling, 40, sendo cinco espécies exóticas. Já o Estado da Bahia apresentou o maior número de espécies exóticas da costa Brasileira, 12 exóticas em um total de 26 espécies de fouling. |
id |
UFPE_f9b7c7711b52b12a2c36cc613461b598 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32272 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
MIRANDA, Adélia Allizhttp://lattes.cnpq.br/0410517463561601http://lattes.cnpq.br/3121972639995558VIEIRA, Leandro Manzoni2019-09-05T20:42:18Z2019-09-05T20:42:18Z2018-07-19https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32272Bryozoa compreende um filo de invertebrados aquáticos, coloniais, predominantemente marinhos e sésseis. São amplamente distribuídos no mundo, incluindo regiões portuárias. Os briozoários são um dos principais componentes da comunidade de fouling, crescendo sobre estruturas artificiais submersas. Esta associação com estruturas humanas pode causar danos econômicos diretos, como redução da eficiência e aceleração da corrosão do metal devido à associação com bactérias. As espécies do fouling podem apresentar uma maior facilidade de dispersão artificial devido às associações com substratos artificiais, e por isso são importantes para auxiliar a identificação de espécies exóticas. Um levantamento de briozoários do Brasil presentes no fouling foi feito, visando identificar as espécies exóticas e potencialmente exóticas. As espécies foram selecionadas a partir de levantamento bibliográfico e amostragem em 45 pontos de coleta, principalmente em ambientes portuários, artificiais e áreas adjacentes, ao longo de 11 estados da costa do Brasil. Uma lista com 51 espécies de briozoários pertencentes à comunidade de fouling foi produzida, trazendo informações sobre distribuição, possíveis impactos e mecanismos de dispersão. As espécies listadas foram então submetidas à aplicação dos critérios locais e globais de Chapman e Carlton (1991; 1994) para determinação do seu status exótico. Foram classificadas 13 espécies exóticas, 28 espécies potencialmente exóticas (criptogênicas) e 10 espécies nativas. O alto número de espécies criptogênicas se deve principalmente à escassez de informações na literatura sobre a dipersão e distribuição destas. As 13 espécies exóticas foram classificadas quanto à sua situação populacional, sendo sete classificadas como detectadas e seis como estabelecidas na costa brasileira. Os mecanismos de dispersão mais observados foram fouling em casco de embarcações e plataformas de petróleo, observado em 22 espécies, e rafting em substratos naturais ou artificiais, observado em cinco espécies. O Estado de São Paulo apresentou o maior número de espécies de fouling, 40, sendo cinco espécies exóticas. Já o Estado da Bahia apresentou o maior número de espécies exóticas da costa Brasileira, 12 exóticas em um total de 26 espécies de fouling.FACEPEBryozoa comprises a phylum of aquatic, mainly marine and sessile colonial invertebrates. They are widely distributed around the world, including ports areas. The bryozoans are one of the main components of the fouling community, growing on submerged artificial structures. This association with human structures may cause direct economic impacts, such as reduction of efficiency and acceleration of metal corrosion due to association with bacteria. Fouling species may show high dispersal ability due their associations with artificial substrates and, therefore, they are important in helping to detect exotic species. A survey of Brazilian bryozoans present in the fouling was done, aiming to identify exotic and potentially exotic (cryptogenic) species. The species were selected from literature survey and sampling at 45 collection areas, mainly in ports, artificial environments and nearby areas, along 11 states in Brazil. A list of 51 species of bryozoans belonging to the fouling community was produced, providing information on distribution, possible impacts and dispersal mechanisms. The listed species had the local and global criteria of Chapman and Carlton (1991; 1994) applied to determine their exotic status. Thirteen exotic species, 28 potentially exotic species (cryptogenic) and 10 native species were classified. The high number of cryptogenic species is mainly due to the scarce information in the literature on dispersal and distribution of these species. The 13 exotic species were classified according to their population situation, seven classified as detected and six as established on the Brazilian coast. The most observed mechanisms of dispersion were fouling in boat hulls and oil rigs, observed in 22 species, and rafting on natural or artificial substrates, observed in five species. The São Paulo State presented the highest number of fouling species, 40 species, of which five were exotic. The State of Bahia presented the highest number of exotic species of the Brazilian coast, 12 exotic in a total of 26 fouling species.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAnimais marinhosInvertebrados marinhosBriozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Adélia Alliz Miranda.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Adélia Alliz Miranda.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1185https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ad%c3%a9lia%20Alliz%20Miranda.pdf.jpg25e05132d282d9ded966d23e719c9931MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Adélia Alliz Miranda.pdfDISSERTAÇÃO Adélia Alliz Miranda.pdfapplication/pdf1595926https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ad%c3%a9lia%20Alliz%20Miranda.pdf1570853f174b0ddf28988f817794979aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Adélia Alliz Miranda.pdf.txtDISSERTAÇÃO Adélia Alliz Miranda.pdf.txtExtracted texttext/plain269044https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ad%c3%a9lia%20Alliz%20Miranda.pdf.txt9c40b571f93b3061bc34fab051e3057dMD54123456789/322722019-10-26 03:46:39.53oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32272TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:46:39Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Briozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasil |
title |
Briozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasil |
spellingShingle |
Briozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasil MIRANDA, Adélia Alliz Animais marinhos Invertebrados marinhos |
title_short |
Briozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasil |
title_full |
Briozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasil |
title_fullStr |
Briozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasil |
title_full_unstemmed |
Briozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasil |
title_sort |
Briozoários do fouling : avaliação das espécies exóticas invasoras do Brasil |
author |
MIRANDA, Adélia Alliz |
author_facet |
MIRANDA, Adélia Alliz |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0410517463561601 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3121972639995558 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MIRANDA, Adélia Alliz |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
VIEIRA, Leandro Manzoni |
contributor_str_mv |
VIEIRA, Leandro Manzoni |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Animais marinhos Invertebrados marinhos |
topic |
Animais marinhos Invertebrados marinhos |
description |
Bryozoa compreende um filo de invertebrados aquáticos, coloniais, predominantemente marinhos e sésseis. São amplamente distribuídos no mundo, incluindo regiões portuárias. Os briozoários são um dos principais componentes da comunidade de fouling, crescendo sobre estruturas artificiais submersas. Esta associação com estruturas humanas pode causar danos econômicos diretos, como redução da eficiência e aceleração da corrosão do metal devido à associação com bactérias. As espécies do fouling podem apresentar uma maior facilidade de dispersão artificial devido às associações com substratos artificiais, e por isso são importantes para auxiliar a identificação de espécies exóticas. Um levantamento de briozoários do Brasil presentes no fouling foi feito, visando identificar as espécies exóticas e potencialmente exóticas. As espécies foram selecionadas a partir de levantamento bibliográfico e amostragem em 45 pontos de coleta, principalmente em ambientes portuários, artificiais e áreas adjacentes, ao longo de 11 estados da costa do Brasil. Uma lista com 51 espécies de briozoários pertencentes à comunidade de fouling foi produzida, trazendo informações sobre distribuição, possíveis impactos e mecanismos de dispersão. As espécies listadas foram então submetidas à aplicação dos critérios locais e globais de Chapman e Carlton (1991; 1994) para determinação do seu status exótico. Foram classificadas 13 espécies exóticas, 28 espécies potencialmente exóticas (criptogênicas) e 10 espécies nativas. O alto número de espécies criptogênicas se deve principalmente à escassez de informações na literatura sobre a dipersão e distribuição destas. As 13 espécies exóticas foram classificadas quanto à sua situação populacional, sendo sete classificadas como detectadas e seis como estabelecidas na costa brasileira. Os mecanismos de dispersão mais observados foram fouling em casco de embarcações e plataformas de petróleo, observado em 22 espécies, e rafting em substratos naturais ou artificiais, observado em cinco espécies. O Estado de São Paulo apresentou o maior número de espécies de fouling, 40, sendo cinco espécies exóticas. Já o Estado da Bahia apresentou o maior número de espécies exóticas da costa Brasileira, 12 exóticas em um total de 26 espécies de fouling. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-07-19 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-05T20:42:18Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-05T20:42:18Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32272 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32272 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ad%c3%a9lia%20Alliz%20Miranda.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ad%c3%a9lia%20Alliz%20Miranda.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32272/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ad%c3%a9lia%20Alliz%20Miranda.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
25e05132d282d9ded966d23e719c9931 1570853f174b0ddf28988f817794979a e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 9c40b571f93b3061bc34fab051e3057d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310678801809408 |