Efeitos do cobre no comportamento de Poecilia vivipara
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10130 |
Resumo: | O metal cobre está entre os modelos químicos do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Toxicologia Aquática do CNPq (INCT-TA). É um elemento de significativa relevância ambiental, especialmente por contaminar ambientes aquáticos na forma solúvel catiônica Cu+2, pelo escoamento e/ou lixiviação dos processos de mineração, seu uso na agricultura, pintura de embarcações e geração de esgotos domésticos e industriais. Seus principais sítios de ação tóxica são o sistema sensorial olfatório e as brânquias, ambos em contato direto com a água. Este trabalho objetivou avaliar os efeitos de concentrações subletais do cobre em juvenis do peixe estuarino Poecilia vivipara através da análise de respostas de defesa contra predadores nos peixes expostos. Estas respostas baseiam-se em reações de alarme ao extrato de pele da mesma espécie, avaliadas pela presença de estresse natatório, paralisia natatória e agrupamento de indivíduos. Também foram analisados os comportamentos relacionados à natação e alimentação, sendo quantificado o comportamento natatório espontâneo, a capacidade de nadar contra corrente de água em velocidades crescentes, e a eficiência na captura de presas. As presas utilizadas foram náuplios de Artemia sp., quantificados previamente para cada peixe. A resposta de alarme avaliada pela frequência de ocorrência de estresse natatório nos indivíduos de P. vivipara diminuiu com a exposição ao cobre nas concentrações de 5, 20, 40 e 100 μg.L-1, com uma concentração de efeito observado (CEO) de 5 μg.L-1. A velocidade de natação espontânea diminuiu nas concentrações 100 (CEO), 200 e 400 μg.L-1 de cobre, tendo sido detectada uma hipoatividade dos indivíduos relativa aos controles. Uma redução da resistência natatória foi observada após exposição ao cobre nas concentrações de 20 (CEO), 40 e 100 μg.L-1. Foi detectado um decréscimo no número de náuplios capturados pelos peixes expostos ao cobre nas concentrações de 20 (CEO), 40 e 100 μg.L-1. Conclui-se que a exposição a concentrações subletais de cobre na faixa de 5 a 100 μg.L-1 causa alterações no comportamento dos juvenis de P. vivipara relativos ao sistema olfatório, a habilidade natatória e a capacidade de captura de presas. Alterações na reação de alarme, que simulam defesa a um ataque de predador, foram afetadas com maior intensidade com base na frequência de estresse natatório em todas as concentrações de cobre, sendo o parâmetro mais sensível. Estes efeitos comportamentais mal-adaptativos sugerem que possa ter havido modificações nos epitélios olfatórios e branquial ocasionado pelo cobre, que podem comprometer a sobrevivência e crescimento dos indivíduos. |
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Estas respostas baseiam-se em reações de alarme ao extrato de pele da mesma espécie, avaliadas pela presença de estresse natatório, paralisia natatória e agrupamento de indivíduos. Também foram analisados os comportamentos relacionados à natação e alimentação, sendo quantificado o comportamento natatório espontâneo, a capacidade de nadar contra corrente de água em velocidades crescentes, e a eficiência na captura de presas. As presas utilizadas foram náuplios de Artemia sp., quantificados previamente para cada peixe. A resposta de alarme avaliada pela frequência de ocorrência de estresse natatório nos indivíduos de P. vivipara diminuiu com a exposição ao cobre nas concentrações de 5, 20, 40 e 100 μg.L-1, com uma concentração de efeito observado (CEO) de 5 μg.L-1. A velocidade de natação espontânea diminuiu nas concentrações 100 (CEO), 200 e 400 μg.L-1 de cobre, tendo sido detectada uma hipoatividade dos indivíduos relativa aos controles. 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