A paisagem do Campo de Jiquiá : patrimônio que revela o Recife do Zeppelin
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44300 |
Resumo: | O Campo do Jiquiá é um espaço emblemático na história do Recife, que serviu como campo de pouso do dirigível ‘Graf Zeppelin’ entre 1930 e 1937. A torre de atracação, que marca esse período do sítio, é reconhecida como patrimônio pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), juntamente a uma área circundante de 8,4 hectares. Com a falta de uso, houve regeneração ambiental de partes desse local, priorizando a proteção dos seus 54 hectares como Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) pela Prefeitura do Recife, em detrimento dos aspectos históricos. Acredita-se que esse campo revela uma paisagem do passado, de aspectos objetivos com as construções humanas e os elementos naturais que remanescem, e de aspectos subjetivos, inerentes ao modo que resguarda a memória desse período da cidade e as relações humanas que ocorreram ali. Assim, a discussão da paisagem como experienciação humana está aportada em Georg Simmel, Augustin Berque, Denis Cosgrove, Jean-Marc Besse e Michel Collot. Tal compreensão de paisagem poderá fornecer meios para o reconhecimento do Campo Jiquiá como patrimônio. Desse modo, traça-se como objetivo explicitar a paisagem do Campo do Jiquiá como patrimônio referenciado na história e na imagem do Zeppelin. A metodologia desenvolvida aporta-se na pesquisa histórico-documental, a partir de notícias de jornais da época e da análise iconográfica, segundo Erwin Panofsky e Boris Kossoy, das fotografias históricas que retratam o Zeppelin e os atributos da paisagem do Campo do Jiquiá. Desvelou- se, assim, uma 'paisagem em movimento' expressa em escalas, partindo da experiência percebida pelo olhar dos passageiros e recifenses até às manifestações vividas, que ficaram eternizadas nos atributos culturais e naturais, tangíveis e intangíveis do Campo do Jiquiá. |
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SILVA, Jônatas Souza Medeiros dahttp://lattes.cnpq.br/2834043002266305http://lattes.cnpq.br/9554652433700829http://lattes.cnpq.br/9244839409128306CARNEIRO, Ana Rita SáBEZERRA, Onilda Gomes2022-05-06T14:56:43Z2022-05-06T14:56:43Z2022-02-02SILVA, Jônatas Souza Medeiros da. A paisagem do Campo de Jiquiá: patrimônio que revela o Recife do Zeppelin. 2022. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44300O Campo do Jiquiá é um espaço emblemático na história do Recife, que serviu como campo de pouso do dirigível ‘Graf Zeppelin’ entre 1930 e 1937. A torre de atracação, que marca esse período do sítio, é reconhecida como patrimônio pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), juntamente a uma área circundante de 8,4 hectares. Com a falta de uso, houve regeneração ambiental de partes desse local, priorizando a proteção dos seus 54 hectares como Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) pela Prefeitura do Recife, em detrimento dos aspectos históricos. Acredita-se que esse campo revela uma paisagem do passado, de aspectos objetivos com as construções humanas e os elementos naturais que remanescem, e de aspectos subjetivos, inerentes ao modo que resguarda a memória desse período da cidade e as relações humanas que ocorreram ali. Assim, a discussão da paisagem como experienciação humana está aportada em Georg Simmel, Augustin Berque, Denis Cosgrove, Jean-Marc Besse e Michel Collot. Tal compreensão de paisagem poderá fornecer meios para o reconhecimento do Campo Jiquiá como patrimônio. Desse modo, traça-se como objetivo explicitar a paisagem do Campo do Jiquiá como patrimônio referenciado na história e na imagem do Zeppelin. A metodologia desenvolvida aporta-se na pesquisa histórico-documental, a partir de notícias de jornais da época e da análise iconográfica, segundo Erwin Panofsky e Boris Kossoy, das fotografias históricas que retratam o Zeppelin e os atributos da paisagem do Campo do Jiquiá. Desvelou- se, assim, uma 'paisagem em movimento' expressa em escalas, partindo da experiência percebida pelo olhar dos passageiros e recifenses até às manifestações vividas, que ficaram eternizadas nos atributos culturais e naturais, tangíveis e intangíveis do Campo do Jiquiá.FACEPECampo do Jiquiá is an emblematic space in Recife’s history, which served as the landing field for the airship ‘Graf Zeppelin’ between 1930 and 1937. The mooring mast, which marks this period of the site, is recognized as heritage by Pernambuco Historical and Artistic Heritage Foundation (FUNDARPE), along with a surrounding area of 8.4 ha. With the landing field obsolescence, there was an environmental regeneration of parts of this location, prioritizing the protection of its 54 ha as an Area of Relevant Ecological Interest (ARIE) by the Recife City Hall, to the detriment of historical aspects. It is believed that this landing field reveals a past landscape of objective aspects with human constructions and natural elements that remain, and of subjective aspects, inherent to the way that it preserves the memory of this city period and the human relationships that occurred there. Thus, the discussion of landscape as human experience is supported by Georg Simmel, Augustin Berque, Denis Cosgrove, Jean-Marc Besse and Mihel Collot. Such understanding of landscape may provide means for recognizing Campo do Jiquiá as a heritage site. The main objective is to explain the Campo do Jiquiá landscape as heritage from the Zeppelin. The methodology developed contributes to historical-documentary research, based on news from historical newspapers and iconographic analysis, according to Erwin Panofsky and Boris Kossoy, historical photographs that portray the Zeppelin and the attributes of Campo do Jiquiá landscape. Therefore, a 'moving landscape' expressed in scales was unveiled, starting from the experience perceived by the eyes of passengers and Recife's citizens to the lived manifestations, which were immortalized in the cultural and natural, tangible and intangible attributes of Campo do Jiquiá.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento UrbanoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDesenvolvimento UrbanoPaisagem – Campo do JiquiáZepellinPatrimônio - DirigívelA paisagem do Campo de Jiquiá : patrimônio que revela o Recife do Zeppelininfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Jônatas Souza Medeiros da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Jônatas Souza Medeiros da Silva.pdfapplication/pdf10082157https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44300/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%b4natas%20Souza%20Medeiros%20da%20Silva.pdfa9c63bd3b5eec575103406914d9a458bMD51TEXTDISSERTAÇÃO Jônatas Souza Medeiros da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Jônatas Souza Medeiros da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain434473https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44300/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%b4natas%20Souza%20Medeiros%20da%20Silva.pdf.txt0f69266570bde9e0df478e96afd1f367MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Jônatas Souza Medeiros da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Jônatas Souza Medeiros da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2320https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44300/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%b4natas%20Souza%20Medeiros%20da%20Silva.pdf.jpg87cd0aa75cffac209da4f4efa3efcf98MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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