Síntese de novos derivados da Nitrofurantoína e avaliação de suas atividades biológicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3661 |
Resumo: | Endêmica em 21 países da América Latina, a doença de Chagas mata, todos os anos, mais pessoas na região do que qualquer outra doença parasitária, incluindo a malária. Desde a descoberta da Doença de Chagas, em 1909, pesquisadores têm se empenhado na busca por fármacos que possam ser realmente eficazes contra esta doença, promovendo a cura parasitológica tanto na fase aguda quanto na fase crônica. Todavia, passados mais de cem anos, este é um problema que ainda permanece sem uma solução adequada, visto que as duas principais drogas aplicadas na terapêutica, o Nifurtimox e o Benznidazol, foram introduzidas na clínica nas décadas de 60-70, sendo que o Nifurtimox atualmente não está disponível comercialmente no Brasil e na maioria dos países. Neste contexto, faz-se necessário a obtenção de novas substâncias com potencial atividade anti-T. cruzi. Os nitrocompostos, grupo de moléculas com amplo perfil farmacológico possuindo atividade antimicrobiana e antiparasitária, além de também terem sido descritos como potentes inibidores irreversíveis da Tripanotiona Redutase em condições anaeróbicas. Focando-se nessas características, neste trabalho sintetizamos uma série de sete derivados da nitrofurantoína, para esses derivados foram realizadas as análises das suas ações antimicrobiana, antitumoral além de antichagásica. Os mesmos foram sintetizados a partir da nitrofurantoína e de seu derivado nifurtoínol, através da N-alquilação regioseletiva e da eterificação desses compostos respectivamente, utilizando para isto haletos de alquila, tendo como base o carbonato de potássio e como solvente a dimetilformamida. A elucidação estrutural foi realizada através da análise dos dados espectroscópicos de RMN 1H, e IV. Com relação às atividades biológicas, os testes antimicrobianos foram realizados in vitro, frente aos microorganismos da coleção do Departamento de Antibióticos da UFPE, onde se mediram as ZMI, CMB e CMI. Os derivados demonstraram conservação da atividade antimicrobiana, tendo merecido destaque os derivados 6, 7 e 8, por possuírem atividade mais pronunciada que o protótipo Nitrofurantoína. Com relação à atividade antitumoral, as amostras foram submetidas a ensaios de citotoxicidade, realizados também no Departamento de Antibióticos da UFPE. As substâncias apresentaram um percentual de citotoxicidade variando de 67 a 78.6%, indicando que apresentam atividade moderada para o potencial citotóxico. Contudo, os derivados demonstraram certa conservação e até elevada atividade biológica em comparação com seu protótipo a nitrofurantoína, e podem ser considerados promissores protótipo não só para a doença de chagas, como também para o câncer e infecções bacterianas |
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Todavia, passados mais de cem anos, este é um problema que ainda permanece sem uma solução adequada, visto que as duas principais drogas aplicadas na terapêutica, o Nifurtimox e o Benznidazol, foram introduzidas na clínica nas décadas de 60-70, sendo que o Nifurtimox atualmente não está disponível comercialmente no Brasil e na maioria dos países. Neste contexto, faz-se necessário a obtenção de novas substâncias com potencial atividade anti-T. cruzi. Os nitrocompostos, grupo de moléculas com amplo perfil farmacológico possuindo atividade antimicrobiana e antiparasitária, além de também terem sido descritos como potentes inibidores irreversíveis da Tripanotiona Redutase em condições anaeróbicas. Focando-se nessas características, neste trabalho sintetizamos uma série de sete derivados da nitrofurantoína, para esses derivados foram realizadas as análises das suas ações antimicrobiana, antitumoral além de antichagásica. Os mesmos foram sintetizados a partir da nitrofurantoína e de seu derivado nifurtoínol, através da N-alquilação regioseletiva e da eterificação desses compostos respectivamente, utilizando para isto haletos de alquila, tendo como base o carbonato de potássio e como solvente a dimetilformamida. A elucidação estrutural foi realizada através da análise dos dados espectroscópicos de RMN 1H, e IV. Com relação às atividades biológicas, os testes antimicrobianos foram realizados in vitro, frente aos microorganismos da coleção do Departamento de Antibióticos da UFPE, onde se mediram as ZMI, CMB e CMI. Os derivados demonstraram conservação da atividade antimicrobiana, tendo merecido destaque os derivados 6, 7 e 8, por possuírem atividade mais pronunciada que o protótipo Nitrofurantoína. Com relação à atividade antitumoral, as amostras foram submetidas a ensaios de citotoxicidade, realizados também no Departamento de Antibióticos da UFPE. 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Contudo, os derivados demonstraram certa conservação e até elevada atividade biológica em comparação com seu protótipo a nitrofurantoína, e podem ser considerados promissores protótipo não só para a doença de chagas, como também para o câncer e infecções bacterianasCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDoença de chagasNitrocompostosNitrofurantoínaN-AlquilaçãoSíntese de novos derivados da Nitrofurantoína e avaliação de suas atividades biológicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo8498_1.pdfapplication/pdf3570931https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3661/1/arquivo8498_1.pdfe3376582cf8649e9ecaef3265031e70eMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3661/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8498_1.pdf.txtarquivo8498_1.pdf.txtExtracted texttext/plain156968https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3661/3/arquivo8498_1.pdf.txt32debf3e3e318803ff27515a0de104a4MD53THUMBNAILarquivo8498_1.pdf.jpgarquivo8498_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1226https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3661/4/arquivo8498_1.pdf.jpg0bbefe4e6465bbeae8b92c725dfdaa69MD54123456789/36612019-10-25 02:51:29.614oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3661Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:51:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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