Professor da UFPI lança o livro A teoria da justiça de Immanuel Kant: esfera pública e reconstrução social da normatividade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pensando |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/7717 |
Resumo: | O livro, indo além das interpretações meramente procedimentalistas e ortodoxas da filosofia kantiana, tenciona uma reconstrução social da normatividade em Kant a partir de um redimensionamento intersubjetivo de suas propostas de justiça e de esfera pública. Num primeiro momento propõe três modelos de justiça em Kant, a saber, (i) o metafísico-transcendental, embasado na liberdade inata; (ii) o moral-construtivista, que toma por base a autonomia enquanto critério e fonte de normatividade; (iii) e público-socionormativo, que constitui um esforço de tematizar a justiça em Kant para além do espectro formalista, conectando-a ao republicanismo, ao Estado de direito, à assistência social aos mais pobres, e à respeitabilidade social. Num segundo momento, propõe uma releitura intersubjetiva da moral kantiana, em oposição à crítica do formalismo feita por Hegel, e, num mesmo sentido, confronta a crítica de Honneth a uma suposta “patologia social” da liberdade reflexiva de Kant. Num capítulo final, o autor aborda o tema da esfera pública kantiana, tendo como pontos principais a propositura de uma epistemologia social via “intersubjetividade transcendental” à luz das contribuições de J. Keienburg, e a proposta de ampliação da razão kantiana em sentido social por meio da relação entre publicidade e estética via “sensus communis”; em seguida avalia as implicações normativas da publicidade para a justiça, a crítica de Habermas à esfera pública kantiana, e finaliza o livro criticando o gap operado por Kant entre cidadania ativa e cidadania passiva, o que é tipificado como “déficit normativo do conceito kantiano de cidadania”. |
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Professor da UFPI lança o livro A teoria da justiça de Immanuel Kant: esfera pública e reconstrução social da normatividadeO livro, indo além das interpretações meramente procedimentalistas e ortodoxas da filosofia kantiana, tenciona uma reconstrução social da normatividade em Kant a partir de um redimensionamento intersubjetivo de suas propostas de justiça e de esfera pública. Num primeiro momento propõe três modelos de justiça em Kant, a saber, (i) o metafísico-transcendental, embasado na liberdade inata; (ii) o moral-construtivista, que toma por base a autonomia enquanto critério e fonte de normatividade; (iii) e público-socionormativo, que constitui um esforço de tematizar a justiça em Kant para além do espectro formalista, conectando-a ao republicanismo, ao Estado de direito, à assistência social aos mais pobres, e à respeitabilidade social. Num segundo momento, propõe uma releitura intersubjetiva da moral kantiana, em oposição à crítica do formalismo feita por Hegel, e, num mesmo sentido, confronta a crítica de Honneth a uma suposta “patologia social” da liberdade reflexiva de Kant. Num capítulo final, o autor aborda o tema da esfera pública kantiana, tendo como pontos principais a propositura de uma epistemologia social via “intersubjetividade transcendental” à luz das contribuições de J. Keienburg, e a proposta de ampliação da razão kantiana em sentido social por meio da relação entre publicidade e estética via “sensus communis”; em seguida avalia as implicações normativas da publicidade para a justiça, a crítica de Habermas à esfera pública kantiana, e finaliza o livro criticando o gap operado por Kant entre cidadania ativa e cidadania passiva, o que é tipificado como “déficit normativo do conceito kantiano de cidadania”. Editora da Universidade Federal do Piauí - EDUFPICAPESFAPEPILima, Francisco Jozivan Guedes de2019-02-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/7717Pensando - Revista de Filosofia; v. 9, n. 18 (2018): Dossiê Teorias da Justiça e Democracia/VARIA; 390-3912178-843X10.26694/pensando.v9i18reponame:Pensandoinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/7717/509210.26694/pensando.v9i18.7717.g5092Direitos autorais 2018 Pensando - Revista de Filosofiahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2023-04-07T03:27:03Zoai:ojs.10.22.15.19:article/7717Revistahttp://www.ojs.ufpi.br/index.php/pensando/indexPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/oai||revista.pensando@gmail.com2178-843X2178-843Xopendoar:2023-04-07T03:27:03Pensando - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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