Professor da UFPI lança o livro A teoria da justiça de Immanuel Kant: esfera pública e reconstrução social da normatividade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Francisco Jozivan Guedes de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pensando
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/7717
Resumo: O livro, indo além das interpretações meramente procedimentalistas e ortodoxas da filosofia kantiana, tenciona uma reconstrução social da normatividade em Kant a partir de um redimensionamento intersubjetivo de suas propostas de justiça e de esfera pública. Num primeiro momento propõe três modelos de justiça em Kant, a saber, (i) o metafísico-transcendental, embasado na liberdade inata; (ii) o moral-construtivista, que toma por base a autonomia enquanto critério e fonte de normatividade; (iii) e público-socionormativo, que constitui um esforço de tematizar a justiça em Kant para além do espectro formalista, conectando-a ao republicanismo, ao Estado de direito, à assistência social aos mais pobres, e à respeitabilidade social. Num segundo momento, propõe uma releitura intersubjetiva da moral kantiana, em oposição à crítica do formalismo feita por Hegel, e, num mesmo sentido, confronta a crítica de Honneth a uma suposta “patologia social” da liberdade reflexiva de Kant. Num capítulo final, o autor aborda o tema da esfera pública kantiana, tendo como pontos principais a propositura de uma epistemologia social via “intersubjetividade transcendental” à luz das contribuições de J. Keienburg, e a proposta de ampliação da razão kantiana em sentido social por meio da relação entre publicidade e estética via “sensus communis”; em seguida avalia as implicações normativas da publicidade para a justiça, a crítica de Habermas à esfera pública kantiana, e finaliza o livro criticando o gap operado por Kant entre cidadania ativa e cidadania passiva, o que é tipificado como “déficit normativo do conceito kantiano de cidadania”.  
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