A Realidade Social: uma ontologia de segunda natureza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pensando |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/6990 |
Resumo: | O objetivo central do artigo é argumentar que estar comprometido com a realidade social não implica necessariamente um comprometimento metafísico mais robusto do que estar comprometido com a realidade individual. Também, defenderemos que este comprometimento ontológico estará restrito ao compromisso com certos postulados de uma teoria política. Para tal, iniciamos com o questionamento sobre o significado da identidade pessoal. Posteriormente, defendemos a necessidade de se contar com a identidade coletiva e a intencionalidade coletiva para melhor lidar com a complexidade moral. A seguir, problematizamos a existência mesma do livre-arbítrio. Por fim, postulamos uma distinção entre uma ontologia de primeira natureza de uma ontologia de segunda natureza, defendendo que o comprometimento com uma ontologia social que resguarda a dimensão individual parece mais adequada à nossa sensibilidade moral e política e, por isso, deveria ter prioridade na formulação de uma teoria política. |
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A Realidade Social: uma ontologia de segunda naturezaFilosofia, Filosofia PolíticaOntologia social, identidade pessoal, intencionalidade, livre-arbítrio, segunda naturezaO objetivo central do artigo é argumentar que estar comprometido com a realidade social não implica necessariamente um comprometimento metafísico mais robusto do que estar comprometido com a realidade individual. Também, defenderemos que este comprometimento ontológico estará restrito ao compromisso com certos postulados de uma teoria política. Para tal, iniciamos com o questionamento sobre o significado da identidade pessoal. Posteriormente, defendemos a necessidade de se contar com a identidade coletiva e a intencionalidade coletiva para melhor lidar com a complexidade moral. A seguir, problematizamos a existência mesma do livre-arbítrio. Por fim, postulamos uma distinção entre uma ontologia de primeira natureza de uma ontologia de segunda natureza, defendendo que o comprometimento com uma ontologia social que resguarda a dimensão individual parece mais adequada à nossa sensibilidade moral e política e, por isso, deveria ter prioridade na formulação de uma teoria política.Editora da Universidade Federal do Piauí - EDUFPICNPqCoitinho, Denis2018-10-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/699010.26694/pensando.v9i17.6990Pensando - Revista de Filosofia; v. 9, n. 17 (2018): DOSSIÊ HANNAH ARENDT/VARIA; 305-3332178-843X10.26694/pensando.v9i17reponame:Pensandoinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/6990/447310.26694/pensando.v9i17.6990.g4473Direitos autorais 2018 Pensando - Revista de Filosofiahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2021-09-03T03:45:38Zoai:ojs.10.22.15.19:article/6990Revistahttp://www.ojs.ufpi.br/index.php/pensando/indexPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/oai||revista.pensando@gmail.com2178-843X2178-843Xopendoar:2021-09-03T03:45:38Pensando - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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