As Origens do Mal em Agostinho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pensando |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/1257 |
Resumo: | Valendo-se de O Livre Arbítrio e As Confissões como principais referências, este estudo visa analisar a problematização que Agostinho faz do Mal, vez que o Bispo de Hipona refletiu sobre a possibilidade de conciliar o pilar cristão de infinita bondade divina com a existência do mal no real. Neste artigo separamos duas fases dessa reflexão. A primeira busca resolver o problema do mal como existente no universo físico, desenvolvendo para tanto uma ontologia que culmina na impossibilidade da existência do mal como substância: o Mal é privação do Bem. Já que o Mal não é substância, mas sim privação do Bem, não existe o mal natural: o mal genuíno é resultado da ação humana. Na segunda fase, o debate se dirige para o sujeito e o livre-arbítrio, ou seja, o âmbito moral. É preciso explicar por quais razões Deus nos deu o livre-arbítrio se com ele praticamos o mal. Como veremos, a possibilidade de escolher é um bem dado por Deus que permite a qualificação moral do ato, dessa forma, o homem deve possuir o livre-arbítrio para que possa ser justo ou injusto. Por fim, concluímos mostrando que as origens do mal estão na defecção da vontade que se afasta de Deus. |
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As Origens do Mal em AgostinhoFilosofiaAgostinho. Mal. Livre-arbítrio. Deus.Valendo-se de O Livre Arbítrio e As Confissões como principais referências, este estudo visa analisar a problematização que Agostinho faz do Mal, vez que o Bispo de Hipona refletiu sobre a possibilidade de conciliar o pilar cristão de infinita bondade divina com a existência do mal no real. Neste artigo separamos duas fases dessa reflexão. A primeira busca resolver o problema do mal como existente no universo físico, desenvolvendo para tanto uma ontologia que culmina na impossibilidade da existência do mal como substância: o Mal é privação do Bem. Já que o Mal não é substância, mas sim privação do Bem, não existe o mal natural: o mal genuíno é resultado da ação humana. Na segunda fase, o debate se dirige para o sujeito e o livre-arbítrio, ou seja, o âmbito moral. É preciso explicar por quais razões Deus nos deu o livre-arbítrio se com ele praticamos o mal. Como veremos, a possibilidade de escolher é um bem dado por Deus que permite a qualificação moral do ato, dessa forma, o homem deve possuir o livre-arbítrio para que possa ser justo ou injusto. Por fim, concluímos mostrando que as origens do mal estão na defecção da vontade que se afasta de Deus.Editora da Universidade Federal do Piauí - EDUFPIFAPESPErculino, Siloe Cristina do Nascimento2015-02-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/125710.26694/pensando.v5i10.1257Pensando - Revista de Filosofia; v. 5, n. 10 (2014): VARIA; 3-162178-843X10.26694/pensando.v5i10reponame:Pensandoinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/1257/188210.26694/pensando.v5i10.1257.g1882Direitos autorais 2014 Pensando - Revista de Filosofiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-08-20T21:12:04Zoai:ojs.10.22.15.19:article/1257Revistahttp://www.ojs.ufpi.br/index.php/pensando/indexPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/oai||revista.pensando@gmail.com2178-843X2178-843Xopendoar:2021-08-20T21:12:04Pensando - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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