PROCESSOS DENUDACIONAIS EM DOMÍNIOS DE CHAPADAS ARENÍTICAS NO CENTRO SUL DO MARANHÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Veruska Costa
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Barreto, Helen Nébias, Pereira, Ediléia Dutra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Equador
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/9241
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo investigar processos denudacionais na Serra do Itapecuru, centro-sul do estado do Maranhão, visando avaliar comparativamente a dinâmica de evolução do relevo na vertente sul (Bacia do rio Itapecuru) e norte (Bacia do rio Alpercatas) da serra. A metodologia do trabalho baseou-se na mensuração de taxas de denudação a partir da investigação da carga catiônica dissolvida de cursos d’água de quatorze bacias hidrográficas com substrato litológico predominantemente arenítico. Além disso, baseou-se na interpretação de imagens de satélite e em atividades de campo para o mapeamento de áreas sujeitas à erosão mecânica. As análises físico-químicas de águas superficiais foram utilizadas no cálculo da taxa de denudação que, de modo geral, apresentou-se baixa e semelhante em ambas porções da serra: (i) bacias do rio Alpercatas, com taxas médias de 0,43 ton/km2/sem no período seco e 0,92 ton/km2/sem no período chuvoso e; (ii) bacias do rio Itapecuru, com 0,49 ton/km2/sem no período seco e 0,87 ton/km2/sem no período chuvoso. A denudação química anual média da bacia do Alpercatas foi 1,35 ton/km2/ano e da bacia do rio Itapecuru foi de 1,36 ton/km2/ano. Os resultados do rebaixamento geoquímico médio anual foram de 0,575 m/Ma (Alpercatas) e 0,576 m/Ma (Itapecuru). Estes resultados indicam que os minerais cimentantes já foram bastante lixiviados, restando as areias quartzosas que são materiais mais resistentes e, intemperizados mais lentamente, por isso os baixos teores de íons dissolvidos na água dos rios. Portanto, a tendência natural na área de estudo é de que os processos erosivos mecânicos sejam mais agressivos e, atualmente, responsáveis pela morfogênese regional pois, o processo de denudação química já não é intenso.
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