CARACTERÍSTICAS DO MEIO FÍSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO CURSO DO RIO TELES PIRES, NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA – MT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ademilso Sampaio
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Pierangeli, Maria Aparecida Pereira, de Sousa, Juberto Babilônia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Equador
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/9437
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo caracterizar o meio físico, a partir do entendimento de sua geologia, geomorfologia, solos, clima, hidrografia e vegetação da bacia hidrográfica do Médio Curso do Rio Teles Pires, no município de Alta Floresta. Foram elaborados mapas temáticos através das Bases Cartográficas do IBGE, na escala de 1:250.000, trabalhadas em Sistema de Informação Geográfica, ArcGis, versão 10 da ESRI (Environmental Systems Research Institute). A hidrografia da bacia contêm o rio principal Teles Pires e seus tributários Taxidermista, Santa Helena e Cristalino. Os levantamentos geológicos proporcionam o reconhecimento da área, que apresenta, na maioria, a Formação Suíte Intrusiva Juruena com 42,61%. A geomorfologia é representada por quatros unidades, destacando-se com 71,53 % a unidade geomorfológica Depressão Interplanáltica de Alta Floresta. Os solos apresentam grande diversidade, encontrando-se Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico, com 60,57% da área; em seguida, Neossolo Litólico Distrófico típico com 30,51%, além desses encontram-se os Latossolos Vermelho-Amarelo Distrófico típico, Plintossolos Pétricos Concrecionários, Gleissolos Háplicos Tb Distróficos típico, Neossolos Quartzarênicos Distrófico típico e os Plintossolos Argiluvicos Distrófico típico. O clima da região é tropical úmido, do tipo Am na classificação de Köppen. A vegetação é composta por seis unidades fitofisionômicas, com destaque para a Floresta Ombrófila Aberta Submontana com cipó, em 55,61% da área de vegetação natural. Verifica-se a presença de desmatamento na região da bacia, favorecendo os cultivos agrícolas, que, muitas vezes, são praticados em áreas impróprias para esses tipos de atividades. A substituição da vegetação natural por atividades agrícolas apresenta algumas restrições, no que concerne à conservação/e ou preservação da bacia.
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