VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Equador |
DOI: | 10.26694/equador.v10i01.12261 |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261 |
Resumo: | Este trabalho busca responder se os cerrados nordestinos e a caatinga são floristicamente distintos, se há diferença entre o número de espécies em cada síndrome de dispersão nas duas formações vegetacionais e se a precipitação afeta as síndromes de dispersão. Foram selecionados 9 levantamentos fitossociológicos, sendo 4 de Caatinga e 5 de Cerrado e as espécies foram classificadas quanto a síndrome de dispersão. Foi calculado o índice de similaridade de Jaccard, e a análises de ordenação para detectar se as duas formações vegetacionais são diferentes. O índice de similaridade de Jaccard foi 0,049, indicando baixa similaridade entre as duas formações vegetacionais, o que foi confirmado pela análise de NMDS que indicou que a composição florística é bastante distinta entre os dois grupos. Além de diferenças na composição florística, o cerrado apresenta maior riqueza de espécies zoocóricas, enquanto a caatinga apresenta elevada riqueza de espécies autocóricas. Não houve diferença entre a riqueza de espécies anemocóricas entre as duas formações vegetacionais. Apenas as espécies autocóricas tiveram uma relação negativa com precipitação média anual. As duas formações vegetacionais são bastante distintas, tanto na sua composição florística quanto nos processos ecológicos, como a proporção de síndrome de dispersão. |
id |
UFPI-2_3ab465ef57a00682d36515f9298657a8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.10.22.15.19:article/12261 |
network_acronym_str |
UFPI-2 |
network_name_str |
Revista Equador |
spelling |
VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIROGeografia Física. Fitossociologia. Ecologia VegetalZoocoria. Autocoria. Precipitação.Este trabalho busca responder se os cerrados nordestinos e a caatinga são floristicamente distintos, se há diferença entre o número de espécies em cada síndrome de dispersão nas duas formações vegetacionais e se a precipitação afeta as síndromes de dispersão. Foram selecionados 9 levantamentos fitossociológicos, sendo 4 de Caatinga e 5 de Cerrado e as espécies foram classificadas quanto a síndrome de dispersão. Foi calculado o índice de similaridade de Jaccard, e a análises de ordenação para detectar se as duas formações vegetacionais são diferentes. O índice de similaridade de Jaccard foi 0,049, indicando baixa similaridade entre as duas formações vegetacionais, o que foi confirmado pela análise de NMDS que indicou que a composição florística é bastante distinta entre os dois grupos. Além de diferenças na composição florística, o cerrado apresenta maior riqueza de espécies zoocóricas, enquanto a caatinga apresenta elevada riqueza de espécies autocóricas. Não houve diferença entre a riqueza de espécies anemocóricas entre as duas formações vegetacionais. Apenas as espécies autocóricas tiveram uma relação negativa com precipitação média anual. As duas formações vegetacionais são bastante distintas, tanto na sua composição florística quanto nos processos ecológicos, como a proporção de síndrome de dispersão.UFPIOliveira do Ó, AldenísiaSantos, Francisco Igor Ribeiro dosLopes, Clarissa Gomes Reis2021-07-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/1226110.26694/equador.v10i01.12261REVISTA EQUADOR; v. 10, n. 01 (2021); 329 - 3452317-349110.26694/equador.v10i01reponame:Revista Equadorinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261/7487Direitos autorais 2021 REVISTA EQUADORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-07-14T16:33:50Zoai:ojs.10.22.15.19:article/12261Revistahttps://revistas.ufpi.br/index.php/equadorPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/oaicmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br2317-34912317-3491opendoar:2021-07-14T16:33:50Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO |
title |
VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO |
spellingShingle |
VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO Oliveira do Ó, Aldenísia Geografia Física. Fitossociologia. Ecologia Vegetal Zoocoria. Autocoria. Precipitação. Oliveira do Ó, Aldenísia Geografia Física. Fitossociologia. Ecologia Vegetal Zoocoria. Autocoria. Precipitação. |
title_short |
VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO |
title_full |
VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO |
title_fullStr |
VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO |
title_full_unstemmed |
VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO |
title_sort |
VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO |
author |
Oliveira do Ó, Aldenísia |
author_facet |
Oliveira do Ó, Aldenísia Oliveira do Ó, Aldenísia Santos, Francisco Igor Ribeiro dos Lopes, Clarissa Gomes Reis Santos, Francisco Igor Ribeiro dos Lopes, Clarissa Gomes Reis |
author_role |
author |
author2 |
Santos, Francisco Igor Ribeiro dos Lopes, Clarissa Gomes Reis |
author2_role |
author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira do Ó, Aldenísia Santos, Francisco Igor Ribeiro dos Lopes, Clarissa Gomes Reis |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geografia Física. Fitossociologia. Ecologia Vegetal Zoocoria. Autocoria. Precipitação. |
topic |
Geografia Física. Fitossociologia. Ecologia Vegetal Zoocoria. Autocoria. Precipitação. |
description |
Este trabalho busca responder se os cerrados nordestinos e a caatinga são floristicamente distintos, se há diferença entre o número de espécies em cada síndrome de dispersão nas duas formações vegetacionais e se a precipitação afeta as síndromes de dispersão. Foram selecionados 9 levantamentos fitossociológicos, sendo 4 de Caatinga e 5 de Cerrado e as espécies foram classificadas quanto a síndrome de dispersão. Foi calculado o índice de similaridade de Jaccard, e a análises de ordenação para detectar se as duas formações vegetacionais são diferentes. O índice de similaridade de Jaccard foi 0,049, indicando baixa similaridade entre as duas formações vegetacionais, o que foi confirmado pela análise de NMDS que indicou que a composição florística é bastante distinta entre os dois grupos. Além de diferenças na composição florística, o cerrado apresenta maior riqueza de espécies zoocóricas, enquanto a caatinga apresenta elevada riqueza de espécies autocóricas. Não houve diferença entre a riqueza de espécies anemocóricas entre as duas formações vegetacionais. Apenas as espécies autocóricas tiveram uma relação negativa com precipitação média anual. As duas formações vegetacionais são bastante distintas, tanto na sua composição florística quanto nos processos ecológicos, como a proporção de síndrome de dispersão. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-07-14 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261 10.26694/equador.v10i01.12261 |
url |
https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261 |
identifier_str_mv |
10.26694/equador.v10i01.12261 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261/7487 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2021 REVISTA EQUADOR info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2021 REVISTA EQUADOR |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UFPI |
publisher.none.fl_str_mv |
UFPI |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVISTA EQUADOR; v. 10, n. 01 (2021); 329 - 345 2317-3491 10.26694/equador.v10i01 reponame:Revista Equador instname:Universidade Federal do Piauí (UFPI) instacron:UFPI |
instname_str |
Universidade Federal do Piauí (UFPI) |
instacron_str |
UFPI |
institution |
UFPI |
reponame_str |
Revista Equador |
collection |
Revista Equador |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI) |
repository.mail.fl_str_mv |
cmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br |
_version_ |
1822181392545480704 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.26694/equador.v10i01.12261 |