VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira do Ó, Aldenísia
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Santos, Francisco Igor Ribeiro dos, Lopes, Clarissa Gomes Reis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Equador
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261
Resumo: Este trabalho busca responder se os cerrados nordestinos e a caatinga são floristicamente distintos, se há diferença entre o número de espécies em cada síndrome de dispersão nas duas formações vegetacionais e se a precipitação afeta as síndromes de dispersão. Foram selecionados 9 levantamentos fitossociológicos, sendo 4 de Caatinga e 5 de Cerrado e as espécies foram classificadas quanto a síndrome de dispersão. Foi calculado o índice de similaridade de Jaccard, e a análises de ordenação para detectar se as duas formações vegetacionais são diferentes. O índice de similaridade de Jaccard foi 0,049, indicando baixa similaridade entre as duas formações vegetacionais, o que foi confirmado pela análise de NMDS que indicou que a composição florística é bastante distinta entre os dois grupos. Além de diferenças na composição florística, o cerrado apresenta maior riqueza de espécies zoocóricas, enquanto a caatinga apresenta elevada riqueza de espécies autocóricas. Não houve diferença entre a riqueza de espécies anemocóricas entre as duas formações vegetacionais. Apenas as espécies autocóricas tiveram uma relação negativa com precipitação média anual. As duas formações vegetacionais são bastante distintas, tanto na sua composição florística quanto nos processos ecológicos, como a proporção de síndrome de dispersão.
id UFPI-2_3ab465ef57a00682d36515f9298657a8
oai_identifier_str oai:ojs.10.22.15.19:article/12261
network_acronym_str UFPI-2
network_name_str Revista Equador
repository_id_str
spelling VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIROGeografia Física. Fitossociologia. Ecologia VegetalZoocoria. Autocoria. Precipitação.Este trabalho busca responder se os cerrados nordestinos e a caatinga são floristicamente distintos, se há diferença entre o número de espécies em cada síndrome de dispersão nas duas formações vegetacionais e se a precipitação afeta as síndromes de dispersão. Foram selecionados 9 levantamentos fitossociológicos, sendo 4 de Caatinga e 5 de Cerrado e as espécies foram classificadas quanto a síndrome de dispersão. Foi calculado o índice de similaridade de Jaccard, e a análises de ordenação para detectar se as duas formações vegetacionais são diferentes. O índice de similaridade de Jaccard foi 0,049, indicando baixa similaridade entre as duas formações vegetacionais, o que foi confirmado pela análise de NMDS que indicou que a composição florística é bastante distinta entre os dois grupos. Além de diferenças na composição florística, o cerrado apresenta maior riqueza de espécies zoocóricas, enquanto a caatinga apresenta elevada riqueza de espécies autocóricas. Não houve diferença entre a riqueza de espécies anemocóricas entre as duas formações vegetacionais. Apenas as espécies autocóricas tiveram uma relação negativa com precipitação média anual. As duas formações vegetacionais são bastante distintas, tanto na sua composição florística quanto nos processos ecológicos, como a proporção de síndrome de dispersão.UFPIOliveira do Ó, AldenísiaSantos, Francisco Igor Ribeiro dosLopes, Clarissa Gomes Reis2021-07-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/1226110.26694/equador.v10i01.12261REVISTA EQUADOR; v. 10, n. 01 (2021); 329 - 3452317-349110.26694/equador.v10i01reponame:Revista Equadorinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261/7487Direitos autorais 2021 REVISTA EQUADORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-07-14T16:33:50Zoai:ojs.10.22.15.19:article/12261Revistahttps://revistas.ufpi.br/index.php/equadorPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/oaicmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br2317-34912317-3491opendoar:2021-07-14T16:33:50Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false
dc.title.none.fl_str_mv VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO
title VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO
spellingShingle VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO
Oliveira do Ó, Aldenísia
Geografia Física. Fitossociologia. Ecologia Vegetal
Zoocoria. Autocoria. Precipitação.
title_short VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO
title_full VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO
title_fullStr VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO
title_full_unstemmed VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO
title_sort VARIAÇÕES NA FLORA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA E CERRADO NO NORDESTE BRASILEIRO
author Oliveira do Ó, Aldenísia
author_facet Oliveira do Ó, Aldenísia
Santos, Francisco Igor Ribeiro dos
Lopes, Clarissa Gomes Reis
author_role author
author2 Santos, Francisco Igor Ribeiro dos
Lopes, Clarissa Gomes Reis
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira do Ó, Aldenísia
Santos, Francisco Igor Ribeiro dos
Lopes, Clarissa Gomes Reis
dc.subject.por.fl_str_mv Geografia Física. Fitossociologia. Ecologia Vegetal
Zoocoria. Autocoria. Precipitação.
topic Geografia Física. Fitossociologia. Ecologia Vegetal
Zoocoria. Autocoria. Precipitação.
description Este trabalho busca responder se os cerrados nordestinos e a caatinga são floristicamente distintos, se há diferença entre o número de espécies em cada síndrome de dispersão nas duas formações vegetacionais e se a precipitação afeta as síndromes de dispersão. Foram selecionados 9 levantamentos fitossociológicos, sendo 4 de Caatinga e 5 de Cerrado e as espécies foram classificadas quanto a síndrome de dispersão. Foi calculado o índice de similaridade de Jaccard, e a análises de ordenação para detectar se as duas formações vegetacionais são diferentes. O índice de similaridade de Jaccard foi 0,049, indicando baixa similaridade entre as duas formações vegetacionais, o que foi confirmado pela análise de NMDS que indicou que a composição florística é bastante distinta entre os dois grupos. Além de diferenças na composição florística, o cerrado apresenta maior riqueza de espécies zoocóricas, enquanto a caatinga apresenta elevada riqueza de espécies autocóricas. Não houve diferença entre a riqueza de espécies anemocóricas entre as duas formações vegetacionais. Apenas as espécies autocóricas tiveram uma relação negativa com precipitação média anual. As duas formações vegetacionais são bastante distintas, tanto na sua composição florística quanto nos processos ecológicos, como a proporção de síndrome de dispersão.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-07-14
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261
10.26694/equador.v10i01.12261
url https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261
identifier_str_mv 10.26694/equador.v10i01.12261
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/12261/7487
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2021 REVISTA EQUADOR
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2021 REVISTA EQUADOR
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFPI
publisher.none.fl_str_mv UFPI
dc.source.none.fl_str_mv REVISTA EQUADOR; v. 10, n. 01 (2021); 329 - 345
2317-3491
10.26694/equador.v10i01
reponame:Revista Equador
instname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)
instacron:UFPI
instname_str Universidade Federal do Piauí (UFPI)
instacron_str UFPI
institution UFPI
reponame_str Revista Equador
collection Revista Equador
repository.name.fl_str_mv Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)
repository.mail.fl_str_mv cmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br
_version_ 1788990154921213952