TERESINA E OS PARQUES PÚBLICOS URBANOS:UMA ANÁLISE A PARTIR DOS PLANOS URBANOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Equador |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/11814 |
Resumo: | Este artigo analisa como foram e são tratados os parques públicos urbanos nas políticas de planejamento da cidade de Teresina, capital do Piauí, e seus reflexos na quantidade, distribuição e qualidade desses espaços na cidade. Logo, o encaminhamento metodológico consistiu na leitura e análise dos documentos legais (Planos e Leis), assim como a pesquisa bibliográfica. As leituras apontam que os códigos de postura da cidade até 1939 estavam centrados no delineamento da limpeza urbana e no comportamento da população, e a partir do Plano Regulador de Teresina (PRT) de 1941 que os parques públicos urbanos aparecem nos planos urbanos vistos como uma necessidade, no entanto, o primeiro parque municipal data de 1982. Destaca-se que então o quantitativo de parques foi ampliado em todas as zonas da cidade, mas com uma desigual distribuição pelo espaço urbano, de modo que a região Sul da cidade dispõe de treze (13) parques, a Sudeste somente quatro (4) e as zonas Centro e Norte com doze (12) e Leste com onze (11). Essas duas últimas regiões são as que dispõem de maiores quantidades de parques e de melhores condições de uso. Em 2018, Teresina possuía quarenta (40) parques, dos quais dois (2) deles são estaduais e os demais municipais. Em relação às dimensões espaciais desses, infere-se que são variáveis, sendo o menor com 0,4 ha e o maior com 136 ha. Apesar de os planos urbanos desde 1941 destacarem a necessidade de parques na cidade, é somente com o II Plano Estrutural de Teresina (II PET), de 1988, que o número de parques na cidade foi ampliado. Entretanto muitos deles foram criados e não instalados, de modo que a quantidade não refletiu na qualidade, assim como na espacialidade desses lugares no ambiente urbano. |
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TERESINA E OS PARQUES PÚBLICOS URBANOS:UMA ANÁLISE A PARTIR DOS PLANOS URBANOSGeografia HumanaPlanejamento Urbano. Parque Público Urbano. TeresinaEste artigo analisa como foram e são tratados os parques públicos urbanos nas políticas de planejamento da cidade de Teresina, capital do Piauí, e seus reflexos na quantidade, distribuição e qualidade desses espaços na cidade. Logo, o encaminhamento metodológico consistiu na leitura e análise dos documentos legais (Planos e Leis), assim como a pesquisa bibliográfica. As leituras apontam que os códigos de postura da cidade até 1939 estavam centrados no delineamento da limpeza urbana e no comportamento da população, e a partir do Plano Regulador de Teresina (PRT) de 1941 que os parques públicos urbanos aparecem nos planos urbanos vistos como uma necessidade, no entanto, o primeiro parque municipal data de 1982. Destaca-se que então o quantitativo de parques foi ampliado em todas as zonas da cidade, mas com uma desigual distribuição pelo espaço urbano, de modo que a região Sul da cidade dispõe de treze (13) parques, a Sudeste somente quatro (4) e as zonas Centro e Norte com doze (12) e Leste com onze (11). Essas duas últimas regiões são as que dispõem de maiores quantidades de parques e de melhores condições de uso. Em 2018, Teresina possuía quarenta (40) parques, dos quais dois (2) deles são estaduais e os demais municipais. Em relação às dimensões espaciais desses, infere-se que são variáveis, sendo o menor com 0,4 ha e o maior com 136 ha. Apesar de os planos urbanos desde 1941 destacarem a necessidade de parques na cidade, é somente com o II Plano Estrutural de Teresina (II PET), de 1988, que o número de parques na cidade foi ampliado. Entretanto muitos deles foram criados e não instalados, de modo que a quantidade não refletiu na qualidade, assim como na espacialidade desses lugares no ambiente urbano.UFPICAPESBueno, José Luís CarvalhoCosta, Lúcia Maria Sá Antunes2022-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/1181410.26694/equador.v10i3.11814REVISTA EQUADOR; v. 10, n. 3 (2021); 26 - 442317-349110.26694/equador.v10i3reponame:Revista Equadorinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/11814/8086Direitos autorais 2022 REVISTA EQUADORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-29T18:26:05Zoai:ojs.10.22.15.19:article/11814Revistahttps://revistas.ufpi.br/index.php/equadorPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/oaicmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br2317-34912317-3491opendoar:2022-11-29T18:26:05Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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