EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Equador |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é provocar o debate acerca da emancipação dos assentamentos e das resistências dos movimentos sociais no contexto da política de emancipação intensificada a partir de 2016. A justificativa da realização deste estudo está relacionada à tentativa de ampliar esse debate para toda a sociedade civil alertando para que todos compreendam que a terra e outros bens da natureza devam ser acessíveis a todos os povos, no mínimo, em prol da subsistência. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, dados oficiais do Incra e CPT e entrevistas com dirigente estadual do MST-CE, com técnico do Incra e com membro da CPT. Os resultados das discussões sinalizam que com a emancipação a tendência é que o agronegócio avance incorporando as terras dos assentamentos, como já vem ocorrendo nas comunidades quilombolas e indígenas cearenses. Como forma de resistência, o MST defende a CDRU, de modo que a terra se mantenha pública sob domínio da União e a posse e uso sob controle dos camponeses assentados. |
id |
UFPI-2_61c1c84f8857460a1e878d1acae6918b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.10.22.15.19:article/7154 |
network_acronym_str |
UFPI-2 |
network_name_str |
Revista Equador |
repository_id_str |
|
spelling |
EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócioGeografia Humana; Geografia AgráriaAssentamentos;Emancipação;MSTO objetivo deste artigo é provocar o debate acerca da emancipação dos assentamentos e das resistências dos movimentos sociais no contexto da política de emancipação intensificada a partir de 2016. A justificativa da realização deste estudo está relacionada à tentativa de ampliar esse debate para toda a sociedade civil alertando para que todos compreendam que a terra e outros bens da natureza devam ser acessíveis a todos os povos, no mínimo, em prol da subsistência. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, dados oficiais do Incra e CPT e entrevistas com dirigente estadual do MST-CE, com técnico do Incra e com membro da CPT. Os resultados das discussões sinalizam que com a emancipação a tendência é que o agronegócio avance incorporando as terras dos assentamentos, como já vem ocorrendo nas comunidades quilombolas e indígenas cearenses. Como forma de resistência, o MST defende a CDRU, de modo que a terra se mantenha pública sob domínio da União e a posse e uso sob controle dos camponeses assentados. UFPIPereira, Sebastião Félix2019-01-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/715410.26694/equador.v7i2.7154REVISTA EQUADOR; v. 7, n. 2 (2018); 62 - 782317-349110.26694/equador.v7i2reponame:Revista Equadorinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154/4902Direitos autorais 2019 REVISTA EQUADORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-02T17:54:02Zoai:ojs.10.22.15.19:article/7154Revistahttps://revistas.ufpi.br/index.php/equadorPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/oaicmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br2317-34912317-3491opendoar:2019-01-02T17:54:02Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio |
title |
EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio |
spellingShingle |
EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio Pereira, Sebastião Félix Geografia Humana; Geografia Agrária Assentamentos;Emancipação;MST |
title_short |
EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio |
title_full |
EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio |
title_fullStr |
EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio |
title_full_unstemmed |
EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio |
title_sort |
EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio |
author |
Pereira, Sebastião Félix |
author_facet |
Pereira, Sebastião Félix |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira, Sebastião Félix |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geografia Humana; Geografia Agrária Assentamentos;Emancipação;MST |
topic |
Geografia Humana; Geografia Agrária Assentamentos;Emancipação;MST |
description |
O objetivo deste artigo é provocar o debate acerca da emancipação dos assentamentos e das resistências dos movimentos sociais no contexto da política de emancipação intensificada a partir de 2016. A justificativa da realização deste estudo está relacionada à tentativa de ampliar esse debate para toda a sociedade civil alertando para que todos compreendam que a terra e outros bens da natureza devam ser acessíveis a todos os povos, no mínimo, em prol da subsistência. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, dados oficiais do Incra e CPT e entrevistas com dirigente estadual do MST-CE, com técnico do Incra e com membro da CPT. Os resultados das discussões sinalizam que com a emancipação a tendência é que o agronegócio avance incorporando as terras dos assentamentos, como já vem ocorrendo nas comunidades quilombolas e indígenas cearenses. Como forma de resistência, o MST defende a CDRU, de modo que a terra se mantenha pública sob domínio da União e a posse e uso sob controle dos camponeses assentados. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-01-02 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154 10.26694/equador.v7i2.7154 |
url |
https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154 |
identifier_str_mv |
10.26694/equador.v7i2.7154 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154/4902 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2019 REVISTA EQUADOR info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2019 REVISTA EQUADOR |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UFPI |
publisher.none.fl_str_mv |
UFPI |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVISTA EQUADOR; v. 7, n. 2 (2018); 62 - 78 2317-3491 10.26694/equador.v7i2 reponame:Revista Equador instname:Universidade Federal do Piauí (UFPI) instacron:UFPI |
instname_str |
Universidade Federal do Piauí (UFPI) |
instacron_str |
UFPI |
institution |
UFPI |
reponame_str |
Revista Equador |
collection |
Revista Equador |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI) |
repository.mail.fl_str_mv |
cmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br |
_version_ |
1788990155731763200 |