EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Sebastião Félix
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Equador
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154
Resumo: O objetivo deste artigo é provocar o debate acerca da emancipação dos assentamentos e das resistências dos movimentos sociais no contexto da política de emancipação intensificada a partir de 2016. A justificativa da realização deste estudo está relacionada à tentativa de ampliar esse debate para toda a sociedade civil alertando para que todos compreendam que a terra e outros bens da natureza devam ser acessíveis a todos os povos, no mínimo, em prol da subsistência. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, dados oficiais do Incra e CPT e entrevistas com dirigente estadual do MST-CE, com técnico do Incra e com membro da CPT. Os resultados das discussões sinalizam que com a emancipação a tendência é que o agronegócio avance incorporando as terras dos assentamentos, como já vem ocorrendo nas comunidades quilombolas e indígenas cearenses. Como forma de resistência, o MST defende a CDRU, de modo que a terra se mantenha pública sob domínio da União e a posse e uso sob controle dos camponeses assentados. 
id UFPI-2_61c1c84f8857460a1e878d1acae6918b
oai_identifier_str oai:ojs.10.22.15.19:article/7154
network_acronym_str UFPI-2
network_name_str Revista Equador
repository_id_str
spelling EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócioGeografia Humana; Geografia AgráriaAssentamentos;Emancipação;MSTO objetivo deste artigo é provocar o debate acerca da emancipação dos assentamentos e das resistências dos movimentos sociais no contexto da política de emancipação intensificada a partir de 2016. A justificativa da realização deste estudo está relacionada à tentativa de ampliar esse debate para toda a sociedade civil alertando para que todos compreendam que a terra e outros bens da natureza devam ser acessíveis a todos os povos, no mínimo, em prol da subsistência. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, dados oficiais do Incra e CPT e entrevistas com dirigente estadual do MST-CE, com técnico do Incra e com membro da CPT. Os resultados das discussões sinalizam que com a emancipação a tendência é que o agronegócio avance incorporando as terras dos assentamentos, como já vem ocorrendo nas comunidades quilombolas e indígenas cearenses. Como forma de resistência, o MST defende a CDRU, de modo que a terra se mantenha pública sob domínio da União e a posse e uso sob controle dos camponeses assentados. UFPIPereira, Sebastião Félix2019-01-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/715410.26694/equador.v7i2.7154REVISTA EQUADOR; v. 7, n. 2 (2018); 62 - 782317-349110.26694/equador.v7i2reponame:Revista Equadorinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154/4902Direitos autorais 2019 REVISTA EQUADORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-02T17:54:02Zoai:ojs.10.22.15.19:article/7154Revistahttps://revistas.ufpi.br/index.php/equadorPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/oaicmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br2317-34912317-3491opendoar:2019-01-02T17:54:02Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false
dc.title.none.fl_str_mv EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio
title EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio
spellingShingle EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio
Pereira, Sebastião Félix
Geografia Humana; Geografia Agrária
Assentamentos;Emancipação;MST
title_short EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio
title_full EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio
title_fullStr EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio
title_full_unstemmed EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio
title_sort EMANCIPAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS: A resistência do MST e os anseios do agronegócio
author Pereira, Sebastião Félix
author_facet Pereira, Sebastião Félix
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Sebastião Félix
dc.subject.por.fl_str_mv Geografia Humana; Geografia Agrária
Assentamentos;Emancipação;MST
topic Geografia Humana; Geografia Agrária
Assentamentos;Emancipação;MST
description O objetivo deste artigo é provocar o debate acerca da emancipação dos assentamentos e das resistências dos movimentos sociais no contexto da política de emancipação intensificada a partir de 2016. A justificativa da realização deste estudo está relacionada à tentativa de ampliar esse debate para toda a sociedade civil alertando para que todos compreendam que a terra e outros bens da natureza devam ser acessíveis a todos os povos, no mínimo, em prol da subsistência. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, dados oficiais do Incra e CPT e entrevistas com dirigente estadual do MST-CE, com técnico do Incra e com membro da CPT. Os resultados das discussões sinalizam que com a emancipação a tendência é que o agronegócio avance incorporando as terras dos assentamentos, como já vem ocorrendo nas comunidades quilombolas e indígenas cearenses. Como forma de resistência, o MST defende a CDRU, de modo que a terra se mantenha pública sob domínio da União e a posse e uso sob controle dos camponeses assentados. 
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-01-02
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154
10.26694/equador.v7i2.7154
url https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154
identifier_str_mv 10.26694/equador.v7i2.7154
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/7154/4902
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2019 REVISTA EQUADOR
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2019 REVISTA EQUADOR
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFPI
publisher.none.fl_str_mv UFPI
dc.source.none.fl_str_mv REVISTA EQUADOR; v. 7, n. 2 (2018); 62 - 78
2317-3491
10.26694/equador.v7i2
reponame:Revista Equador
instname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)
instacron:UFPI
instname_str Universidade Federal do Piauí (UFPI)
instacron_str UFPI
institution UFPI
reponame_str Revista Equador
collection Revista Equador
repository.name.fl_str_mv Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)
repository.mail.fl_str_mv cmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br
_version_ 1788990155731763200