REPELÊNCIA À ÁGUA E FRAÇÕES DA MATÉRIA ORGÂNICA EM ORGANOSSOLOS
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Equador |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/9301 |
Resumo: | Tendo em vista que os teores de matéria orgânica interferem diretamente nas propriedades químicas e físicas do solo, o objetivo deste estudo foi avaliar a hidrofobicidade em Organossolos de várzea e correlacionar com os teores de C orgânico total (COT) e das substâncias húmicas. Foram coletados seis perfis de Organossolos em ambiente de várzea, nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, totalizando 26 amostras de solo, entre horizontes orgânicos e minerais. O grau de repelência à água foi determinado pelo teste da avaliação do tempo de penetração de gotas de água e pelo teste de penetração de gotas de etanol com diferentes concentrações molares. Os teores de COT foram determinados por dois diferentes métodos e os teores de MO determinados pelo método da mufla. O fracionamento químico da MO foi realizado para obtenção dos teores de C das frações ácido húmico, ácido fúlvico e humina. Nos Organossolos avaliados predominaram a fração humina em detrimento às demais frações húmicas, com valor máximo de 278,12 e mínimo de 1,93 g kg-1. Já os valores dos ácidos húmicos foram maiores que os de ácidos fúlvicos, variando de 161,76 a 0,32 g kg-1, evidenciando um acúmulo de frações com maior grau de humificação. A hidrofobicidade foi expressiva em horizontes orgânicos e os graus variaram em tanto em função dos teores de MO como dos teores de C das frações das substâncias húmicas, principalmente a humina. Por meio da análise de componentes principais foi constatada interação entre a hidrofobicidade do solo e parâmetros usados para avaliar o risco de degradação/subsidência em Organossolos, tais como densidade do solo, resíduo mínimo e material mineral. |
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REPELÊNCIA À ÁGUA E FRAÇÕES DA MATÉRIA ORGÂNICA EM ORGANOSSOLOSGeografia FísicaHidrofobicidade em solos, Horizontes hísticos, Matéria orgânicaTendo em vista que os teores de matéria orgânica interferem diretamente nas propriedades químicas e físicas do solo, o objetivo deste estudo foi avaliar a hidrofobicidade em Organossolos de várzea e correlacionar com os teores de C orgânico total (COT) e das substâncias húmicas. Foram coletados seis perfis de Organossolos em ambiente de várzea, nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, totalizando 26 amostras de solo, entre horizontes orgânicos e minerais. O grau de repelência à água foi determinado pelo teste da avaliação do tempo de penetração de gotas de água e pelo teste de penetração de gotas de etanol com diferentes concentrações molares. Os teores de COT foram determinados por dois diferentes métodos e os teores de MO determinados pelo método da mufla. O fracionamento químico da MO foi realizado para obtenção dos teores de C das frações ácido húmico, ácido fúlvico e humina. Nos Organossolos avaliados predominaram a fração humina em detrimento às demais frações húmicas, com valor máximo de 278,12 e mínimo de 1,93 g kg-1. Já os valores dos ácidos húmicos foram maiores que os de ácidos fúlvicos, variando de 161,76 a 0,32 g kg-1, evidenciando um acúmulo de frações com maior grau de humificação. A hidrofobicidade foi expressiva em horizontes orgânicos e os graus variaram em tanto em função dos teores de MO como dos teores de C das frações das substâncias húmicas, principalmente a humina. Por meio da análise de componentes principais foi constatada interação entre a hidrofobicidade do solo e parâmetros usados para avaliar o risco de degradação/subsidência em Organossolos, tais como densidade do solo, resíduo mínimo e material mineral.UFPICAPES, FAPERJ e CNPqSilva, Rafael Cipriano daValladares, Gustavo SouzaFerreira, Edilene PereiraPereira, Marcos GervasioAnjos, Lúcia Helena Cunha dos2019-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/930110.26694/equador.v9i1.9301REVISTA EQUADOR; v. 9, n. 1 (2020); 97 - 1152317-349110.26694/equador.v9i1reponame:Revista Equadorinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/9301/5637Direitos autorais 2019 REVISTA EQUADORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-05-14T02:29:23Zoai:ojs.10.22.15.19:article/9301Revistahttps://revistas.ufpi.br/index.php/equadorPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/oaicmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br2317-34912317-3491opendoar:2020-05-14T02:29:23Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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