MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO DO MUNICÍPIO DE MARACANAÚ, NO ESTADO DO CEARÁ
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Equador |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/9256 |
Resumo: | O aumento na frequência e na intensidade dos desastres naturais que têm atingido muitos municípios brasileiros motivou o Governo Federal a criar o Programa Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres, sendo atribuído ao Serviço Geológico do Brasil - CPRM o papel de executar em todo o país o mapeamento das áreas de risco geológico-geotécnico. Dos 69 municípios cearenses mapeados, apenas 1 teve a sua setorização atualizada: Maracanaú. Nesse contexto, o presente trabalho propõe-se a destacar aos gestores municipais e à defesa civil quais são as áreas de alto e muito alto risco em Maracanaú. E assim, definir as áreas prioritárias para a implantação de ações de gerenciamento, mitigação, monitoramento e resposta frente aos desastres naturais. A setorização de risco desse município foi realizada em 2014 e apontou duas áreas sujeitas a processos hidrológicos (inundação e alagamento) uma no Loteamento Residencial Maracanaú e outra no Bairro Jaçanaú. Em 2017, a atualização desse mapeamento levantou que nenhuma medida estrutural capaz eliminar os riscos já apontados foi adotada. Observou-se também o agravamento na situação dos setores já conhecidos, além da identificação de dois novos (Bairros Alto Alegre I e II). Outro problema frequentemente observado foi o descarte incorreto dos resíduos sólidos bem como a presença de efluentes expostos. Todo o cenário encontrado no município é reflexo de uma expansão urbana acelerada e desordenada, que ocorre sem levar em consideração os aspectos associados ao meio físico local. |
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MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO DO MUNICÍPIO DE MARACANAÚ, NO ESTADO DO CEARÁGeologia; Risco GeológicoÁreas de risco; Processos hidrológicos; MaracanaúO aumento na frequência e na intensidade dos desastres naturais que têm atingido muitos municípios brasileiros motivou o Governo Federal a criar o Programa Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres, sendo atribuído ao Serviço Geológico do Brasil - CPRM o papel de executar em todo o país o mapeamento das áreas de risco geológico-geotécnico. Dos 69 municípios cearenses mapeados, apenas 1 teve a sua setorização atualizada: Maracanaú. Nesse contexto, o presente trabalho propõe-se a destacar aos gestores municipais e à defesa civil quais são as áreas de alto e muito alto risco em Maracanaú. E assim, definir as áreas prioritárias para a implantação de ações de gerenciamento, mitigação, monitoramento e resposta frente aos desastres naturais. A setorização de risco desse município foi realizada em 2014 e apontou duas áreas sujeitas a processos hidrológicos (inundação e alagamento) uma no Loteamento Residencial Maracanaú e outra no Bairro Jaçanaú. Em 2017, a atualização desse mapeamento levantou que nenhuma medida estrutural capaz eliminar os riscos já apontados foi adotada. Observou-se também o agravamento na situação dos setores já conhecidos, além da identificação de dois novos (Bairros Alto Alegre I e II). Outro problema frequentemente observado foi o descarte incorreto dos resíduos sólidos bem como a presença de efluentes expostos. Todo o cenário encontrado no município é reflexo de uma expansão urbana acelerada e desordenada, que ocorre sem levar em consideração os aspectos associados ao meio físico local.UFPISr. Antonio Wilson Gomes CavalcanteSubinspetor Hermano LinharesCoordenadoria de defesa civil de MaracanaúRodrigues, Juliana GonçalvesModesto, Filipe de Brito FratteFreitas, Luís Carlos BastosAmorim, Ailton Nascimento2019-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/925610.26694/equador.v8i2.9256REVISTA EQUADOR; v. 8, n. 2 (2019); 422 - 4352317-349110.26694/equador.v8i2reponame:Revista Equadorinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/9256/5417Direitos autorais 2019 REVISTA EQUADORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-08-31T14:07:57Zoai:ojs.10.22.15.19:article/9256Revistahttps://revistas.ufpi.br/index.php/equadorPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/oaicmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br2317-34912317-3491opendoar:2019-08-31T14:07:57Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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