UNIDADES E FEIÇÕES MORFOLÓGICAS NO SISTEMA RIO-PLANÍCIE DO BAIXO RIO SEPOTUBA, ALTO PARAGUAI – MATO GROSSO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leandro, Gustavo Roberto dos Santos
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Rocha, Paulo Cesar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Equador
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/14150
Resumo: As planícies de inundação constituem a forma mais comum de sedimentação fluvial, podendo ser encontradas em rios de todas as grandezas, onde, nas enchentes, toda a área ativa do ponto de vista hidrológico é inundada, tornando-se o leito do rio. O rio Sepotuba, um dos principais afluentes da bacia hidrográfica do Alto Paraguai, percorre, no trecho superior, áreas de planalto e seu trecho inferior alcança o Pantanal. No presente estudo, foi elaborada uma proposta de setorização do rio Sepotuba, no seu baixo curso, no intuito de se compreender o comportamento morfométrico e morfológico dos setores e inferir as condicionantes. Para tanto utilizou-se carta topográfica, mapas geológico-geomorfológico – SEPLAN, o modelo sombreado Shuttle Radar Topography Mission – SRTM, o modelo digital de elevação - MDE, imagens de satélite landsat associado as imagens disponibilizadas no software Google Earth, a partir da interpretação e do mapeamento de elementos morfológicos e de áreas homólogas atuais. Também realizaram-se trabalhos de campo para tomadas de imagens e vídeos com auxílio do drone dji 2s afim de aferir os resultados obtidos por geoprocessamento. Como resultados, nota-se, um controle estrutural do fluxo do rio Sepotuba nos Setores Geomorfológicos A e B, associado à ocorrência de terraços fluviais – unidade morfológica mais antiga. Por sua vez, no Setor Geomorfológico C, houve a reocupação de trechos mais antigos na planície de inundação – unidade pré-atual e uma maior conectividade hidrológica entre as feições morfológicas da planície de inundação (baías e bacias de inundação) com os canais ativos – unidade atual. Ainda, verificou-se aumento da sinuosidade do canal principal associado a presença de inúmeras feições morfológicas (baías, lagoas, meandros abandonados, entre outros) na planície de inundação. Dessa forma, as paisagens fluviais no baixo curso do rio Sepotuba resultam do comportamento hidrodinâmico e das características hidrossedimentares atuais e pré-atuais associadas à dinâmica evolutiva de um rio meandrante.
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