TERESINA, CIDADE VERDE: para além da imagem poética, uma necessidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Equador |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/5033 |
Resumo: | A visão do homem sobre a natureza tem sido dinâmica ao longo da história: ora de medo, ora de domínio, ora de inclusão, ora de exclusão do humano. Entre os componentes do ambiente natural, a vegetação é um dos elementos que permanece no imaginário humano diante da urbanização e que tem contribuído para a (re)configuração de valores culturais/estéticos/paisagísticos/ecológicos frente aos bens naturais/ambientais a serem preservados nas cidades. A cidade, enquanto obra inacabada, é um espaço em que as mudanças são mais perceptíveis e, ao mesmo tempo, visíveis a impactação das atividades humanas sobre a natureza. Porém, observa-se nesse ambiente a existência de componentes espaciais que servem de suporte para o estabelecimento das imagens urbanas, como a vegetação. Nesse ambiente em permanente (re)construção, as transformações socioespaciais nem sempre significam a ruptura com a identidade espacial decorrente, em sua grande parte, das imagens consolidadas no imaginário social. Nesse contexto, o objetivo desse artigo é discutir as ideias e ações em torno da imagem da cidade de Teresina – como Cidade Verde, “título” dado pelo poeta maranhense Coelho Neto em 1899. Essa análise será feita através dos referenciais bibliográficos e das observações imagéticas urbanas teresinenses, buscando destacar a origem e a consolidação da imagem da capital piauiense associada à cobertura vegetal e, ao mesmo tempo, identificar as ações desenvolvidas para a manutenção dessa imagem no imaginário urbano e social. Por fim, identificar os desafios de manutenção dessa imagem espacial, mesmo diante da importância da vegetação para a qualidade de vida e do ambiente urbano, visto que o acelerado e desordenado crescimento urbano por que passa Teresina, desde meados do século XX, é cada vez mais consumidor de espaço e, portanto, pontencializador de redução da vegetação no espaço urbano. |
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TERESINA, CIDADE VERDE: para além da imagem poética, uma necessidadeGeografia Urbana; Ambiente Urbano; Paisagem.Vegetação Urbana. Imagens Urbanas. Cidade Verde. TeresinaA visão do homem sobre a natureza tem sido dinâmica ao longo da história: ora de medo, ora de domínio, ora de inclusão, ora de exclusão do humano. Entre os componentes do ambiente natural, a vegetação é um dos elementos que permanece no imaginário humano diante da urbanização e que tem contribuído para a (re)configuração de valores culturais/estéticos/paisagísticos/ecológicos frente aos bens naturais/ambientais a serem preservados nas cidades. A cidade, enquanto obra inacabada, é um espaço em que as mudanças são mais perceptíveis e, ao mesmo tempo, visíveis a impactação das atividades humanas sobre a natureza. Porém, observa-se nesse ambiente a existência de componentes espaciais que servem de suporte para o estabelecimento das imagens urbanas, como a vegetação. Nesse ambiente em permanente (re)construção, as transformações socioespaciais nem sempre significam a ruptura com a identidade espacial decorrente, em sua grande parte, das imagens consolidadas no imaginário social. Nesse contexto, o objetivo desse artigo é discutir as ideias e ações em torno da imagem da cidade de Teresina – como Cidade Verde, “título” dado pelo poeta maranhense Coelho Neto em 1899. Essa análise será feita através dos referenciais bibliográficos e das observações imagéticas urbanas teresinenses, buscando destacar a origem e a consolidação da imagem da capital piauiense associada à cobertura vegetal e, ao mesmo tempo, identificar as ações desenvolvidas para a manutenção dessa imagem no imaginário urbano e social. Por fim, identificar os desafios de manutenção dessa imagem espacial, mesmo diante da importância da vegetação para a qualidade de vida e do ambiente urbano, visto que o acelerado e desordenado crescimento urbano por que passa Teresina, desde meados do século XX, é cada vez mais consumidor de espaço e, portanto, pontencializador de redução da vegetação no espaço urbano.UFPIBueno, JoséCosta, Lúcia Maria de Sá Antunes2016-08-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/503310.26694/equador.v5i3.5033REVISTA EQUADOR; v. 5, n. 3 (2016); 458 - 4782317-349110.26694/equador.v5i3reponame:Revista Equadorinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/5033/3037info:eu-repo/semantics/openAccess2016-08-10T19:43:42Zoai:ojs.10.22.15.19:article/5033Revistahttps://revistas.ufpi.br/index.php/equadorPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/equador/oaicmsaboia@gmail.com||revistaequador@ufpi.edu.br2317-34912317-3491opendoar:2016-08-10T19:43:42Revista Equador - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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