Todo sertão tem a igreja que Deus (rei) dá: O Bispado do Maranhão e as ações eclesiásticas no Piauí do século XVIII

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Pedrina Nunes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Contraponto (Teresina)
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/contraponto/article/view/11488
Resumo: Este artigo discutirá as ações da Igreja Católica em território piauiense, pontuando a complexificação da malha diocesana no sertão e o contato com as populações. O Piauí foi anexado ao Bispado do Maranhão em 1724, quando o governador do bispado, Antônio Troiano, tomou posse do território. A partir desse momento, toda a administração eclesiástica no Piauí passaria para o domínio maranhense e, desde então, as ações seriam tomadas partindo de São Luís através das orientações e decisões do bispado maranhense. Dentre todos os bispos do século XVIII, Dom Frei Manuel da Cruz merece destaque, pois foi em sua administração que a expansão da Igreja em território piauiense se consolidou. Para a fundamentação dessas arguições foram utilizadas as fontes primárias do Arquivo Histórico Ultramarino — AHU e do acervo eclesiástico do Arquivo Público do Estado do Maranhão — APEM. Aliando a análise das fontes — boa parte delas inéditas — à historiografia sobre o tema, é possível compreender o funcionamento e a dinâmica da Igreja na América Portuguesa do Norte, especificamente no Maranhão e Piauí. Trata-se, pois, de investigação original sobre as complexidades e desafios da anexação de novos territórios a bispados.Palavras-chave: Igreja Católica, Bispado Maranhese, Administração eclesiática.
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