Das epidemias à saúde mental: uma análise sobre os espaços de recepção de imigrantes (1850-1947)
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contraponto (Teresina) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpi.br/index.php/contraponto/article/view/13021 |
Resumo: | O artigo tem como objetivo analisar as relações entre saúde e imigração a partir dos espaços de recepção de imigrantes construídos pelo governo brasileiro entre a segunda metade do século XIX e início do XX. Tal período histórico é marcado por um intenso deslocamento migratório da Europa para a América, chamado de “Grande Imigração”, que também foi acompanhado por maior circulação de microrganismos causadores de doenças, com destaque para as epidemias de febre amarela e cólera. Posteriormente, a discussão sobre a saúde mental dos estrangeiros somou-se à preocupação do governo, passando a integrar as questões de saúde pública. A partir da análise da legislação, dos relatórios ministeriais e de artigos publicados na imprensa que tratam das estruturas governamentais de recepção, inspeção, acolhimento e encaminhamento de imigrantes, pretende-se demonstrar a importância fundamental que o debate científico sobre o contágio das doenças desempenhou sobre as políticas imigratórias brasileiras.Palavras-chave: Imigração; Epidemias; Estruturas de recepção; Políticas imigratórias. |
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Das epidemias à saúde mental: uma análise sobre os espaços de recepção de imigrantes (1850-1947)O artigo tem como objetivo analisar as relações entre saúde e imigração a partir dos espaços de recepção de imigrantes construídos pelo governo brasileiro entre a segunda metade do século XIX e início do XX. Tal período histórico é marcado por um intenso deslocamento migratório da Europa para a América, chamado de “Grande Imigração”, que também foi acompanhado por maior circulação de microrganismos causadores de doenças, com destaque para as epidemias de febre amarela e cólera. Posteriormente, a discussão sobre a saúde mental dos estrangeiros somou-se à preocupação do governo, passando a integrar as questões de saúde pública. A partir da análise da legislação, dos relatórios ministeriais e de artigos publicados na imprensa que tratam das estruturas governamentais de recepção, inspeção, acolhimento e encaminhamento de imigrantes, pretende-se demonstrar a importância fundamental que o debate científico sobre o contágio das doenças desempenhou sobre as políticas imigratórias brasileiras.Palavras-chave: Imigração; Epidemias; Estruturas de recepção; Políticas imigratórias.ContrapontoCosta, Julianna Carolina OliveiraCarvalho, Carolina da Costa de2021-10-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpi.br/index.php/contraponto/article/view/13021Contraponto; v. 10, n. 1 (2021): História da saúde e das doenças: objetos, fontes e metodologias; 2752236-6822reponame:Contraponto (Teresina)instname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://revistas.ufpi.br/index.php/contraponto/article/view/13021/7839Direitos autorais 2021 Julianna Carolina Oliveira Costa, Carolina da Costa de Carvalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-24T19:52:29Zoai:ojs.10.22.15.19:article/13021Revistahttps://www.ojs.ufpi.br/index.php/contrapontoPUBhttps://www.ojs.ufpi.br/index.php/contraponto/oairevistacontraponto@outlook.com.br || angeloasiqueira@gmail.com || contrapontorevistaufpi@gmail.com2236-68222236-6822opendoar:2023-03-24T19:52:29Contraponto (Teresina) - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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