FRONTEIRAS (TRANS) FORMADORAS: SUBJETIVIDADES NA LETRA DE COTA NÃO É ESMOLA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagens, Educação e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/2489 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo analisar a letra da música Cota Não É Esmola, de Bia Ferreira (2018), buscando apresentar como as fronteiras existentes para o acesso à Educação Formal atravessam a subjetividade de mulheres negras que podem, pelas suas resistências, produzir (trans)formações. A canção escolhida faz parte do Movimento Hip-Hop, ferramenta artística de construção e compartilhamento de conhecimentos produzidos no cotidiano de seus autores e, portanto, ferramenta que integra e estimula aspectos constitutivos da Educação Não-Formal. Estamos filiados à teoria foucaultiana do Discurso e também aos Estudos Feministas Negros. Utilizamos em nossas análises a materialidade linguística e a interseccionalidade presentes. Essa análise nos possibilitou apontar como as fronteiras se confundem e como em suas margens surgem manifestações únicas e impossíveis em outros espaços. Observamos, também, em Cota Não É Esmola, uma resistência questionadora dos Processos Educativos, apontamos as interdições pautadas na racialização dos sujeitos e as regularidades encontradas na subordinação interseccional estrutural: o dilema entre a sobrevivência e o acesso à Educação Formal desde o ensino básico até o superior e as (trans)formações subjetivas acarretadas pelo racismo nas mulheres negras e periféricas. Mesmo atravessadas pelos discursos racista, capitalista e patriarcal dominantes, atos transgressivos e subversivos podem alterar os efeitos de sentido desses discursos. Concluímos que Movimento Hip-Hop pode auxiliar os Processos Educativos da Educação Formal e, ainda, integrar a elaboração de Políticas Públicas de Inclusão e de Lazer das populações negras e periféricas jovens. |
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FRONTEIRAS (TRANS) FORMADORAS: SUBJETIVIDADES NA LETRA DE COTA NÃO É ESMOLAEducação; Feminismo Negro; Hip-Hop; Interseccionalidade; Subjetividade.O presente trabalho tem por objetivo analisar a letra da música Cota Não É Esmola, de Bia Ferreira (2018), buscando apresentar como as fronteiras existentes para o acesso à Educação Formal atravessam a subjetividade de mulheres negras que podem, pelas suas resistências, produzir (trans)formações. A canção escolhida faz parte do Movimento Hip-Hop, ferramenta artística de construção e compartilhamento de conhecimentos produzidos no cotidiano de seus autores e, portanto, ferramenta que integra e estimula aspectos constitutivos da Educação Não-Formal. Estamos filiados à teoria foucaultiana do Discurso e também aos Estudos Feministas Negros. Utilizamos em nossas análises a materialidade linguística e a interseccionalidade presentes. Essa análise nos possibilitou apontar como as fronteiras se confundem e como em suas margens surgem manifestações únicas e impossíveis em outros espaços. Observamos, também, em Cota Não É Esmola, uma resistência questionadora dos Processos Educativos, apontamos as interdições pautadas na racialização dos sujeitos e as regularidades encontradas na subordinação interseccional estrutural: o dilema entre a sobrevivência e o acesso à Educação Formal desde o ensino básico até o superior e as (trans)formações subjetivas acarretadas pelo racismo nas mulheres negras e periféricas. Mesmo atravessadas pelos discursos racista, capitalista e patriarcal dominantes, atos transgressivos e subversivos podem alterar os efeitos de sentido desses discursos. Concluímos que Movimento Hip-Hop pode auxiliar os Processos Educativos da Educação Formal e, ainda, integrar a elaboração de Políticas Públicas de Inclusão e de Lazer das populações negras e periféricas jovens.Universidade Federal do Piauí2021-10-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/248910.26694/rles.v25i48.2489Languages, Education and Society; Vol. 25 No. 48 (2021): Linguagens, Educação e Sociedade; 86-105Lenguaje, Educación y Sociedad ; Vol. 25 Núm. 48 (2021): Linguagens, Educação e Sociedade; 86-105Linguagens, Educação e Sociedade; v. 25 n. 48 (2021): Linguagens, Educação e Sociedade; 86-1052526-8449reponame:Linguagens, Educação e Sociedade (Online)instname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/2489/3346Copyright (c) 2022 Linguagens, Educação e Sociedadeinfo:eu-repo/semantics/openAccessFarias Gomes, ValniceNeves Sathler, Conrado2023-06-02T18:29:36Zoai:periodicos.ufpi.br:article/2489Revistahttps://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/PUBhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/oairevistales.ppged@ufpi.edu.br2526-84491518-0743opendoar:2023-06-02T18:29:36Linguagens, Educação e Sociedade (Online) - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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