NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOARES DE SOUZA, SANDRO
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Linguagens, Educação e Sociedade (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1421
Resumo: Este artigo expõe os caminhos traçados pelo grupo-pesquisador sociopoético ao longo dos dispositivos criativos propostos a partir de uma pesquisa, situada nos campos da Educação Popular e dos Movimentos Sociais, cujo objetivo era explicitar como o grupopesquisador socipoético elaborou conceitos sobre a autogestão libertária; e, assim, ao expor os percursos da investigação, este artigo explicita a contribuição sui generis da Sociopoética para o campo da pesquisa educacional. A Sociopoética é o método investigativo que institui o grupo-pesquisador, enquanto corpo coletivo da pesquisa; e potencializa esse grupo-pesquisador como filósofo coletivo; ela traz o diferencial de que o grupo-pesquisador sociopoético, enquanto filósofo coletivo, produz novos saberes sob a forma de conceitos filosóficos produzidos a partir das vivências experimentadas pelos copesquisadores. Na Sociopoética, chamamos esses conceitos de confetos (GAUTHIER, 2005). De maneira que a Sociopoética torna-se uma abordagem metodológica singular frente a outras práticas grupais de investigação, como a Pesquisa-ação (PETIT; ADAD, 2009). A pesquisa de que trata este artigo (SOUZA, 2011), propôs duas vivências imersas na natureza: no mangue do rio Cocó (Fortaleza/CE) e na serra da Pacatuba (Pacatuba/CE). Os dados produzidos pelo grupo-pesquisador nas vivências, onde foram usadas técnicas que mexeram com o corpo e com a experiência sensorial de estar na natureza, potencializaram a criação coletiva de confetos desterritorializados, devires maquínicos (DELEUZE; GUATTARI, 1992). A pesquisa sociopoética fez emergir, então, conceitos singularizadores sobre a autogestão libertária.
id UFPI-5_c21ad8519212b887a25eb281315ae0df
oai_identifier_str oai:periodicos.ufpi.br:article/1421
network_acronym_str UFPI-5
network_name_str Linguagens, Educação e Sociedade (Online)
repository_id_str
spelling NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIAPesquisa SociopoéticaAutogestão LibertáriaConfetosEste artigo expõe os caminhos traçados pelo grupo-pesquisador sociopoético ao longo dos dispositivos criativos propostos a partir de uma pesquisa, situada nos campos da Educação Popular e dos Movimentos Sociais, cujo objetivo era explicitar como o grupopesquisador socipoético elaborou conceitos sobre a autogestão libertária; e, assim, ao expor os percursos da investigação, este artigo explicita a contribuição sui generis da Sociopoética para o campo da pesquisa educacional. A Sociopoética é o método investigativo que institui o grupo-pesquisador, enquanto corpo coletivo da pesquisa; e potencializa esse grupo-pesquisador como filósofo coletivo; ela traz o diferencial de que o grupo-pesquisador sociopoético, enquanto filósofo coletivo, produz novos saberes sob a forma de conceitos filosóficos produzidos a partir das vivências experimentadas pelos copesquisadores. Na Sociopoética, chamamos esses conceitos de confetos (GAUTHIER, 2005). De maneira que a Sociopoética torna-se uma abordagem metodológica singular frente a outras práticas grupais de investigação, como a Pesquisa-ação (PETIT; ADAD, 2009). A pesquisa de que trata este artigo (SOUZA, 2011), propôs duas vivências imersas na natureza: no mangue do rio Cocó (Fortaleza/CE) e na serra da Pacatuba (Pacatuba/CE). Os dados produzidos pelo grupo-pesquisador nas vivências, onde foram usadas técnicas que mexeram com o corpo e com a experiência sensorial de estar na natureza, potencializaram a criação coletiva de confetos desterritorializados, devires maquínicos (DELEUZE; GUATTARI, 1992). A pesquisa sociopoética fez emergir, então, conceitos singularizadores sobre a autogestão libertária.Universidade Federal do Piauí2012-12-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1421Languages, Education and Society; No. 24 (2011); 129-144Lenguaje, Educación y Sociedad ; Núm. 24 (2011); 129-144Linguagens, Educação e Sociedade; n. 24 (2011); 129-1442526-8449reponame:Linguagens, Educação e Sociedade (Online)instname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1421/1271Copyright (c) 2021 Linguagens, Educação e Sociedadeinfo:eu-repo/semantics/openAccessSOARES DE SOUZA, SANDRO 2022-02-02T18:52:28Zoai:periodicos.ufpi.br:article/1421Revistahttps://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/PUBhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/oairevistales.ppged@ufpi.edu.br2526-84491518-0743opendoar:2022-02-02T18:52:28Linguagens, Educação e Sociedade (Online) - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false
dc.title.none.fl_str_mv NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIA
title NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIA
spellingShingle NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIA
SOARES DE SOUZA, SANDRO
Pesquisa Sociopoética
Autogestão Libertária
Confetos
title_short NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIA
title_full NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIA
title_fullStr NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIA
title_full_unstemmed NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIA
title_sort NA LAMA, NA SERRA – AS TRILHAS SOCIOPOÉTICAS NA CRIAÇÃO DE CONFETOS SINGULARIZADORES SOBRE A AUTOGESTÃO LIBERTÁRIA
author SOARES DE SOUZA, SANDRO
author_facet SOARES DE SOUZA, SANDRO
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv SOARES DE SOUZA, SANDRO
dc.subject.por.fl_str_mv Pesquisa Sociopoética
Autogestão Libertária
Confetos
topic Pesquisa Sociopoética
Autogestão Libertária
Confetos
description Este artigo expõe os caminhos traçados pelo grupo-pesquisador sociopoético ao longo dos dispositivos criativos propostos a partir de uma pesquisa, situada nos campos da Educação Popular e dos Movimentos Sociais, cujo objetivo era explicitar como o grupopesquisador socipoético elaborou conceitos sobre a autogestão libertária; e, assim, ao expor os percursos da investigação, este artigo explicita a contribuição sui generis da Sociopoética para o campo da pesquisa educacional. A Sociopoética é o método investigativo que institui o grupo-pesquisador, enquanto corpo coletivo da pesquisa; e potencializa esse grupo-pesquisador como filósofo coletivo; ela traz o diferencial de que o grupo-pesquisador sociopoético, enquanto filósofo coletivo, produz novos saberes sob a forma de conceitos filosóficos produzidos a partir das vivências experimentadas pelos copesquisadores. Na Sociopoética, chamamos esses conceitos de confetos (GAUTHIER, 2005). De maneira que a Sociopoética torna-se uma abordagem metodológica singular frente a outras práticas grupais de investigação, como a Pesquisa-ação (PETIT; ADAD, 2009). A pesquisa de que trata este artigo (SOUZA, 2011), propôs duas vivências imersas na natureza: no mangue do rio Cocó (Fortaleza/CE) e na serra da Pacatuba (Pacatuba/CE). Os dados produzidos pelo grupo-pesquisador nas vivências, onde foram usadas técnicas que mexeram com o corpo e com a experiência sensorial de estar na natureza, potencializaram a criação coletiva de confetos desterritorializados, devires maquínicos (DELEUZE; GUATTARI, 1992). A pesquisa sociopoética fez emergir, então, conceitos singularizadores sobre a autogestão libertária.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-11
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1421
url https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1421
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1421/1271
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Linguagens, Educação e Sociedade
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Linguagens, Educação e Sociedade
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Piauí
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Piauí
dc.source.none.fl_str_mv Languages, Education and Society; No. 24 (2011); 129-144
Lenguaje, Educación y Sociedad ; Núm. 24 (2011); 129-144
Linguagens, Educação e Sociedade; n. 24 (2011); 129-144
2526-8449
reponame:Linguagens, Educação e Sociedade (Online)
instname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)
instacron:UFPI
instname_str Universidade Federal do Piauí (UFPI)
instacron_str UFPI
institution UFPI
reponame_str Linguagens, Educação e Sociedade (Online)
collection Linguagens, Educação e Sociedade (Online)
repository.name.fl_str_mv Linguagens, Educação e Sociedade (Online) - Universidade Federal do Piauí (UFPI)
repository.mail.fl_str_mv revistales.ppged@ufpi.edu.br
_version_ 1796797443465019392