Resiliência em pacientes com doenças reumáticas autoimunes e sua relação com depressão e ansiedade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leão, Bruna Rufino
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Silva, Ângelo Samuelson Gomes, Noleto, Jean Moura Lima, Araújo, Gabriele Meireles Linhares de, Almeida, Maria do Socorro Teixeira Moreira, Macedo, Eduardo de Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Ciências da Saúde do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí
Texto Completo: https://periodicos.ufpi.br/index.php/rehu/article/view/1640
Resumo: INTRODUÇÃO: Resiliência é um termo originalmente empregado na Física que, posteriormente, passou a ser utilizado também pela Psicologia para descrever a capacidade do indivíduo de recuperar, no contexto de saúde mental, sua própria homeostase e evitar o desenvolvimento de um resultado psicopatológico após exposição aguda ou crônica ao estresse. Um indivíduo com alta resiliência tem, portanto, maior capacidade de manejar suas dores e problemas e, consequentemente, adotar uma postura positiva diante, por exemplo, do diagnóstico de doenças crônicas, como as doenças reumáticas autoimunes. OBJETIVO: Avaliar o grau de resiliência de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistemico (LES) Artrite Reumatóide (AR) e Esclerose Sistêmica (ES) acompanhados no ambulatório especializado de um hospital universitário, buscando identificar os possíveis fatores associados à baixa resiliência e investigar a relação desta com depressão e ansiedade. MÉTODOS: Estudo observacional transversal e descritivo, utilizando-se de questionários de resiliência (Escala de Resiliência de Wagnild & Young), ansiedade e depressão (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão – HADS) em pacientes acompanhados no ambulatório especializado de reumatologia. RESULTADOS: Foram incluídos neste estudo 44 pacientes (23 com LES, 17 com AR, 4 com ES). Destes, 27,3% tinham grau de resiliência baixo e a prevalência de depressão foi 16,25 maior nestes pacientes do que aqueles com grau moderado e 13,75 vezes maior comparado aos de grau elevado. Também apresentaram prevalência 9,78 vezes maior de distúrbios de ansiedade do que pacientes com grau moderado, e 16,50 vezes maior do que pacientes com grau elevado de resiliência. CONCLUSÃO: Pacientes com doenças reumáticas autoimunes, como LES, AR e ES, apresentaram neste estudo considerável prevalência de baixa resiliência, tendo sido evidenciada também bene entre o grau de resiliência e a presença de ansiedade e de depressão.
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