Avaliação de características associadas a termotolerância em vacas da raça Holandês de variedade preta ou vermelha
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Data de Publicação: | 2023 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
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Resumo: | O estresse térmico é um dos principais problemas que acometem a atividade leiteira e ocorre quando há o desbalanço entre calor produzido pelo organismo e absorvido do ambiente e a capacidade de dissipação, influenciada pela conformação da camada de pelos e da pele. As colorações da pelagem diferem na absorbância, que em manchas pretas é de 90%, em manchas vermelhas de 60-70% e em manchas brancas 40%. Geralmente os estudos que comparam a termorregulação na raça Holandês, incluem animais majoritariamente pretos ou brancos e intermediários e não os vermelhos. Dessa forma, o estudo teve por objetivo comparar a capacidade termorregulatória de vacas da raça Holandês de pelagem vermelha e branca ou preta e branca criadas em sistema semiextensivo, em condições de termoneutralidade e estresse térmico. Vacas da raça Holandês, criadas em sistema semiextensivo, foram alocadas nos grupos: grupo HVB, de pelagem vermelha e branca, e grupo HPB, de pelagem preta e branca. Para cada vaca HVB, buscou-se uma vaca HPB equivalente quanto a porcentagem de manchas, escore de condição corporal, peso, produção de leite, dias em lactação, ordem de parição e status reprodutivo. As condições ambientais foram registradas a cada hora e calculado o índice de temperatura e umidade (ITU), considerando-se ausência de estresse quando o ITU < 68. A temperatura interna foi registrada a cada 30min por termômetros intravaginais fixados em implantes de progesterona novos (n=18). As temperaturas superficial e da carúncula lacrimal foram obtidas através de imagens termográficas (n=26 na estação fria; n=34 na estação quente). A taxa de sudação foi estimada por teste colorimétrico de SCHLEGER e TURNER. Na estação fria, as condições ambientais se mantiveram na classificação ausência de estresse e a temperatura interna, horas em hipertermia, taxa de sudação e temperatura da carúncula lacrimal não diferiram entre os grupos. Apenas a temperatura superficial média (HPB: 30,9±0,3 ºC; HVB: 29,6±0,3ºC; p=0,02) e máxima (HPB: 32,0±0,3ºC; HVB: 30,9±0,3ºC; p=0,05) foram inferiores no grupo HVB. Na estação quente, nas horas mais quentes do dia, o ITU foi de estresse leve e moderado e em alguns momentos atingiu estresse severo, enquanto nas horas mais frias, a classificação foi de ausência de estresse. A temperatura superficial, da carúncula lacrimal e interna, horas em hipertermia e taxa de sudação não diferiram entre os grupos. A temperatura interna média foi discretamente inferior no grupo HVB (HPB: 38,75±0,01 ºC; HVB: 38,62±0,1 ºC; p=<0,0001). Quando a avaliação foi segmentada em quartis, observou-se efeito do grupo e do ITU (P<0,001) e não houve interação (p=0,62). Dessa forma, em estresse térmico leve a moderado, vacas Holandês vermelhas e brancas não demonstraram ser mais termotolerantes que vacas pretas e brancas. As alterações estatisticamente significantes não traduzem vantagens fisiológicas aos animais vermelhos nas condições testadas. |
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2024-01-23T22:15:17Z2024-01-232024-01-23T22:15:17Z2023-02-24LAZZARI, Jéssica. Avaliação de características associadas a termotolerância em vacas da raça Holandês de variedade preta ou vermelha. 2023. 54 f. Dissertação (Mestrado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2023.http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11759O estresse térmico é um dos principais problemas que acometem a atividade leiteira e ocorre quando há o desbalanço entre calor produzido pelo organismo e absorvido do ambiente e a capacidade de dissipação, influenciada pela conformação da camada de pelos e da pele. As colorações da pelagem diferem na absorbância, que em manchas pretas é de 90%, em manchas vermelhas de 60-70% e em manchas brancas 40%. Geralmente os estudos que comparam a termorregulação na raça Holandês, incluem animais majoritariamente pretos ou brancos e intermediários e não os vermelhos. Dessa forma, o estudo teve por objetivo comparar a capacidade termorregulatória de vacas da raça Holandês de pelagem vermelha e branca ou preta e branca criadas em sistema semiextensivo, em condições de termoneutralidade e estresse térmico. Vacas da raça Holandês, criadas em sistema semiextensivo, foram alocadas nos grupos: grupo HVB, de pelagem vermelha e branca, e grupo HPB, de pelagem preta e branca. Para cada vaca HVB, buscou-se uma vaca HPB equivalente quanto a porcentagem de manchas, escore de condição corporal, peso, produção de leite, dias em lactação, ordem de parição e status reprodutivo. As condições ambientais foram registradas a cada hora e calculado o índice de temperatura e umidade (ITU), considerando-se ausência de estresse quando o ITU < 68. A temperatura interna foi registrada a cada 30min por termômetros intravaginais fixados em implantes de progesterona novos (n=18). As temperaturas superficial e da carúncula lacrimal foram obtidas através de imagens termográficas (n=26 na estação fria; n=34 na estação quente). A taxa de sudação foi estimada por teste colorimétrico de SCHLEGER e TURNER. Na estação fria, as condições ambientais se mantiveram na classificação ausência de estresse e a temperatura interna, horas em hipertermia, taxa de sudação e temperatura da carúncula lacrimal não diferiram entre os grupos. Apenas a temperatura superficial média (HPB: 30,9±0,3 ºC; HVB: 29,6±0,3ºC; p=0,02) e máxima (HPB: 32,0±0,3ºC; HVB: 30,9±0,3ºC; p=0,05) foram inferiores no grupo HVB. Na estação quente, nas horas mais quentes do dia, o ITU foi de estresse leve e moderado e em alguns momentos atingiu estresse severo, enquanto nas horas mais frias, a classificação foi de ausência de estresse. A temperatura superficial, da carúncula lacrimal e interna, horas em hipertermia e taxa de sudação não diferiram entre os grupos. A temperatura interna média foi discretamente inferior no grupo HVB (HPB: 38,75±0,01 ºC; HVB: 38,62±0,1 ºC; p=<0,0001). Quando a avaliação foi segmentada em quartis, observou-se efeito do grupo e do ITU (P<0,001) e não houve interação (p=0,62). Dessa forma, em estresse térmico leve a moderado, vacas Holandês vermelhas e brancas não demonstraram ser mais termotolerantes que vacas pretas e brancas. As alterações estatisticamente significantes não traduzem vantagens fisiológicas aos animais vermelhos nas condições testadas.Heat stress is among the main problems that affect dairy farming and occurs when there is an imbalance between heat produced by the body and absorbed from the environment and the dissipation capacity, influenced by the conformation of the layer of hair and skin. The coat colors differ in absorbance, in black spots is 90%, in red spots is 60-70% and in white spots is 40%. Generally, studies that compare thermoregulation in the Holstein breed include mostly black or white and intermediate animals and not the red ones. Thus, the study aimed to compare the thermoregulatory capacity of Holstein cows with red and white or black and white, managed in semiextensive system, under thermoneutrality and heat stress. Holstein cows created in semi-extensive system were allocated in the groups: HRW group, with red and white coats, and HBW group, with black and white coats. For each HRW cow, an equivalent HBW cow was selected for percentage of spots, body condition score, weight, milk production, days in milk, parity and reproductive status. Environmental conditions were registered every hour and the temperature and humidity index (THI) was calculated, considering the absence of stress when the THI < 68. Internal body temperature was recorded every 30 minutes using intravaginal thermometers fixed in new progesterone implants (n=18). The surface and lacrimal caruncle temperatures were obtained through thermographic images (n=26 cold season; n=34 hot season). The sweating rate was estimated using the SCHLEGER and TURNER colorimetric test. In the cold season, environmental conditions of absence of stress were observed throughout the period. Internal body temperature, time in hyperthermia, sweating rate and lacrimal caruncle temperature did not differ between groups. Only the average surface temperature (HBW: 30.9±0.3 ºC; HRW: 29.6±0.3ºC; p=0.02) and maximum (HBW: 32.0±0.3ºC; HRW: 30, 9±0.3ºC; p=0.05) were lower in the HRW group. In the hot season, in the hottest hours of the day, the THI was mild and moderate stress and in few moments was observed severe stress. In the coldest hours, the classification was of absence of stress. Surface, lacrimal caruncle and internal body temperature, time in hyperthermia and sweating rate did not differ between groups. The mean internal body temperature was slightly lower in the HRW group (HBW: 38.75±0.01 ºC; HRW: 38.62±0.1 ºC; p=<0.0001). When the evaluation was segmented into quartiles, there was an effect of the group and the THI (P<0.001), there was no interaction (p=0.62). Thus, under mild to moderate heat stress, red and white Holstein cows did not prove to be more thermotolerant than black and white cows. The statistically significant alterations may not represent physiological advantages to the red animals under the tested conditions.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em VeterináriaUFPelBrasilCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCIENCIAS AGRARIASMEDICINA VETERINARIAAtividade leiteiraCaracterísticas fenotípicasColoração da pelagemDissipação do calorEstresse térmicoCoat colorDairy cattleHeat dissipationPhenotypic characteristicsThermal stressAvaliação de características associadas a termotolerância em vacas da raça Holandês de variedade preta ou vermelhaEvaluation of characteristics associated with thermotolerance in black or red Holstein cowsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/7151795802936146http://lattes.cnpq.br/2925436755759308Isola, José Victor Vieirahttp://lattes.cnpq.br/4710192897999418Gasperin, Bernardo GarzieraLazzari, Jéssicareponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALdissertacao_jessica_lazzari.pdfdissertacao_jessica_lazzari.pdfapplication/pdf877862http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11759/1/dissertacao_jessica_lazzari.pdf56d3a789583a2bb5c79ccff5e4a87c69MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81960http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11759/2/license.txta963c7f783e32dba7010280c7b5ea154MD52open accessTEXTdissertacao_jessica_lazzari.pdf.txtdissertacao_jessica_lazzari.pdf.txtExtracted texttext/plain81444http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11759/3/dissertacao_jessica_lazzari.pdf.txt3098203a640b79281e1a1e89c79fbff8MD53open accessTHUMBNAILdissertacao_jessica_lazzari.pdf.jpgdissertacao_jessica_lazzari.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1242http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11759/4/dissertacao_jessica_lazzari.pdf.jpg698fda8d7746e60ba2a0b26ba8ea0e8bMD54open accessprefix/117592024-01-24 03:01:58.571open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/11759TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkkgLSBDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIChSSSkgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVsb3RhcyAoVUZQZWwpIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAKKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIAplIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW87CgpJSSAtIFZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJIGRhIFVGUGVsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvOwoKSUlJIC0gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSSBkYSBVRlBlbCBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFja3VwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo287CgpJViAtIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgbmluZ3XDqW07CgpWIC0gQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSSSBkYSBVRlBlbCBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhOwoKVkkgLSBDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VCk9VVFJBIE9SR0FOSVpBw4fDg08sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETzsKClZJSSAtIE8gUkkgZGEgVUZQZWwgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyAKYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2024-01-24T06:01:58Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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