O conceito de natalidade em Hannah Arendt.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Daniela Grillo de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Schio, Sônia Maria
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5907
Resumo: O método de abordagem utilizado é o hermenêutico, procurando interpretar, nas obras da autora, as passagens em que ela deixa evidente seu conceito de natalidade. As obras estudadas, nesse sentido, são “As Origens do Totalitarismo” (1951) e a “A Condição Humana” (1958), em especial. Na primeira obra, Arendt identifica nos Regimes Totalitários a causa do “mal radical”, em que a categoria política da natalidade é alterada para a da “mortalidade” em massa de pessoas consideradas supérfluas. Ela entende que a principal propriedade deste regime é a aniquilação da liberdade, o desaparecimento da individualidade, momento em que o cidadão nazista é um só: o membro do “estado total”. Na segunda, a autora caracteriza a vita activa. Essa obra é uma reconsideração da condição humana, uma proposta para que se reflita sobre o que se faz, isso a partir das três principais atividades humanas, segundo Arendt: o labor, o trabalho e a ação. A natalidade é importante para a ação, pela possibilidade do novo que ela porta.
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