A primazia e o ordenamento da civitas em Marsílio de Pádua.
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Data de Publicação: | 2017 |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5106 |
Resumo: | Marsílio a partir de Aristóteles estabelece um novo conceito de comunidade civil: a civitas. No entanto, a acepção de sociedade proposta por Marsílio vai além dos fundamentos naturalista do Estagirita. Para Marsílio a sociedade humana, ou a cidade, é um produto da razão humana. Portanto, enquanto a natureza é a força geradora de prédisposições, é da razão humana a força do seu desenvolvimento. Dentro dessa proposta ele assegura que a civitas só alcança seu objetivo como causa final se estiver fundamentada na paz. Em oposição a isso, Marsílio se deparará com aquilo que se tornara um terrível sofisma: a teoria da plenitudo potestatis. São duas as correntes que se contrapõem: o poder temporal e o poder atemporal. O filósofo de Pádua dirá que a civitas não está sob o poder da ecclesia, pois a comunidade civil está estabelecida sobre a soberania da universitas civium. Assim a classe sacerdotal como todas as partes sociais que compõem a comunidade política deve estar alocada no ofício que lhe compete, cada um respectivamente em sua incumbência para que a cidade seja suficiente, isto é, atendendo toda a sua demanda. De modo algum é aceitável a inversão de papeis, pois isso inevitavelmente compromete a organização social e política. A civitas é um conceito sócio-político baseado na premissa aristotélica de que o todo tem a primazia sobre as partes, de maneira nenhuma uma parte pode estar acima do todo (civitas). Ela é perfeita, pois é organizada racionalmente de maneira que todas as partes estejam cumprindo sua função. Entretanto, é da discórdia, o oposto a paz, a causa da sua instabilidade e desiquilíbrio civil. Assim como o corpo precisa de saúde para se desenvolver, a comunidade civil precisa de equilíbrio para que os homens vivam bem. |
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2020-04-29T10:38:10Z2020-04-282020-04-29T10:38:10Z2017-04-27CARVALHO, Wesley Mendes. A primazia e o ordenamento da civitas em Marsílio de Pádua. 2017. 93 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Instituto de Filosofia, Sociologia e Política. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5106Marsílio a partir de Aristóteles estabelece um novo conceito de comunidade civil: a civitas. No entanto, a acepção de sociedade proposta por Marsílio vai além dos fundamentos naturalista do Estagirita. Para Marsílio a sociedade humana, ou a cidade, é um produto da razão humana. Portanto, enquanto a natureza é a força geradora de prédisposições, é da razão humana a força do seu desenvolvimento. Dentro dessa proposta ele assegura que a civitas só alcança seu objetivo como causa final se estiver fundamentada na paz. Em oposição a isso, Marsílio se deparará com aquilo que se tornara um terrível sofisma: a teoria da plenitudo potestatis. São duas as correntes que se contrapõem: o poder temporal e o poder atemporal. O filósofo de Pádua dirá que a civitas não está sob o poder da ecclesia, pois a comunidade civil está estabelecida sobre a soberania da universitas civium. Assim a classe sacerdotal como todas as partes sociais que compõem a comunidade política deve estar alocada no ofício que lhe compete, cada um respectivamente em sua incumbência para que a cidade seja suficiente, isto é, atendendo toda a sua demanda. De modo algum é aceitável a inversão de papeis, pois isso inevitavelmente compromete a organização social e política. A civitas é um conceito sócio-político baseado na premissa aristotélica de que o todo tem a primazia sobre as partes, de maneira nenhuma uma parte pode estar acima do todo (civitas). Ela é perfeita, pois é organizada racionalmente de maneira que todas as partes estejam cumprindo sua função. Entretanto, é da discórdia, o oposto a paz, a causa da sua instabilidade e desiquilíbrio civil. Assim como o corpo precisa de saúde para se desenvolver, a comunidade civil precisa de equilíbrio para que os homens vivam bem.Marsilius from Aristotle establish a new concept of civil community: the civitas. However, the meaning proposed by Marsilius goes beyond the natural foundations of Aristotle. For Marsilius a human society, or a city, is a product of human reason. Therefore, while nature is the force that generates predispositions, it is from human reason the force of its development. Within this proposal, he assures that the civitas only reaches its objective like final cause if it is based on the peace. In opposition to this, Marsilius will encounter what had become a terrible sophism: the theory of the plenitudo potestatis. There are two opposing currents: temporal power and timeless power. The philosopher of Padua will say that a civilization is not under the power of the ecclesia, for the civil community is established on a sovereignty of the universitas civium. Thus the priestly class, as all the social parts that compose the political community, must be allocated in the office that competes to him, each one, respectively, in their task so that the city is sufficient., that is, meeting all its demand. In no way is the reversal of roles acceptable, as this inevitably compromises social and political organization. Civitas is a sociopolitical concept based on the Aristotelian premise that the whole has primacy over the parts, in no way a part can be above the whole (civitas). It is perfect because it is organized rationally so that all parties are fulfilling their function. However, it is from discord, the opposite of peace, the cause of its instability and civil unbalance. Just as the body needs health to develop, so the civilian community needs balance so that men can live well.porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFPelBrasilInstituto de Filosofia, Sociologia e PoliticaCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAFilosofiaMarsílio de PáduaComunidade civilCivitasAs partes sociais e ordenamentoCivil communityCivitasThe social parts and ordinationA primazia e o ordenamento da civitas em Marsílio de Pádua.The primacy and ordering of the civitas in Marsílio de Padua.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/4695174319454417http://lattes.cnpq.br/5956718110743667Strefling, Sérgio RicardoCarvalho, Wesley Mendesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTWESLEY MENDES DE CARVALHO_Dissertacao.pdf.txtWESLEY MENDES DE CARVALHO_Dissertacao.pdf.txtExtracted texttext/plain307393http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/5106/6/WESLEY%20MENDES%20DE%20CARVALHO_Dissertacao.pdf.txtb8b42ab371a2c6632b6bdb45a40e63ebMD56open accessTHUMBNAILWESLEY MENDES DE CARVALHO_Dissertacao.pdf.jpgWESLEY MENDES DE CARVALHO_Dissertacao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1220http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/5106/7/WESLEY%20MENDES%20DE%20CARVALHO_Dissertacao.pdf.jpgd83637b609d6e9f3d44fdf40395082c7MD57open accessORIGINALWESLEY MENDES DE CARVALHO_Dissertacao.pdfWESLEY MENDES DE CARVALHO_Dissertacao.pdfapplication/pdf1575209http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/5106/1/WESLEY%20MENDES%20DE%20CARVALHO_Dissertacao.pdfd2c5b9978847b874a0b771c0ac6ab5f8MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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