Hábitos alimentares e cárie na primeira infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hartwig, Andreia Drawanz
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3549
Resumo: A ligação entre alto consumo de alimentos açucarados e uma dieta pouco saudável com ganho de peso e aumento do risco de doenças crônicas tem sido uma preocupação para muitos países do mundo. Dentre as doenças crônicas entre as crianças, a mais comum ainda é a cárie dentária. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar a associação entre amamentação prolongada e cárie dentária em crianças durante o terceiro ano de vida e 2) avaliar se os hábitos alimentares maternos durante a gestação podem influenciar a ingestão de sacarose dos seus filhos durante o segundo ano de vida. Este estudo retrospectivo foi constituído de díades mães e filhos acompanhados por um Programa Público de Saúde Bucal Materno- Infantil da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Brasil. Informações sobre o status socioeconômico e demográfico, hábitos alimentares maternos, duração da amamentação e informações sobre higiene bucal da criança foram coletados por meio de um questionário semi-estruturado. A frequência diária de sacarose da criança foi coletada a partir do questionário de frequência alimentar entre 1 e 2 anos. A frequência diária de sacarose foi dicotomizada em = 7 vezes/dia e > 7 vezes/dia, e em <4 vezes/dia e =4 vezes/dia no artigo 1 e 2, respectivamente. Para o artigo 1, cárie dentária (variável independente, dmfs=1) foi coletada durante o terceiro ano de vida. Foi realizada análise multivariada por meio de modelos de regressão de Poisson com variância robusta para estimar a razão de prevalência (RP) e os intervalos de confiança de 95%. No artigo 1, um total de 255 crianças foram incluídas na amostra. A prevalência de cárie dentária foi de 4,3%. Mesmo após ajuste (renda, início da higiene bucal e frequência do consumo de sacarose =7 vezes por dia) as crianças que foram amamentadas por um período = 24 meses foram mais propensas a ter maior prevalência de cárie dentária [(PR = 12,71; IC95%:1,22-132,91)]. No artigo 2, um total de 204 díades mãe-filhos foram incluídas. A prevalência do consumo de açúcar na idade de 2 anos foi de 100%. Uma ingestão elevada de sacarose (=4 vezes / dia) foi detectada em 90,69% das crianças. Após o ajuste, a probabilidade do resultado (ingestão de sacarose alta) foi quase 10% maior para as crianças cujas mães relataram bebida adoçada para satisfazer sua sede durante a gravidez [RP = 1,09 (IC95%: 1,02-1,18)]. Esses dados sugerem que, nesta amostra, aleitamento materno prolongado foi associado com maior prevalência de cárie dentária e os hábitos de consumo de açúcar materno podem ser um preditor para uma alta frequência de ingestão de sacarose pelos seus filhos no início da primeira infância. Mais estudos que controlem por outros fatores confundidores pertinentes são necessários para melhor elucidar estas questões.
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Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar a associação entre amamentação prolongada e cárie dentária em crianças durante o terceiro ano de vida e 2) avaliar se os hábitos alimentares maternos durante a gestação podem influenciar a ingestão de sacarose dos seus filhos durante o segundo ano de vida. Este estudo retrospectivo foi constituído de díades mães e filhos acompanhados por um Programa Público de Saúde Bucal Materno- Infantil da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Brasil. Informações sobre o status socioeconômico e demográfico, hábitos alimentares maternos, duração da amamentação e informações sobre higiene bucal da criança foram coletados por meio de um questionário semi-estruturado. A frequência diária de sacarose da criança foi coletada a partir do questionário de frequência alimentar entre 1 e 2 anos. A frequência diária de sacarose foi dicotomizada em = 7 vezes/dia e > 7 vezes/dia, e em <4 vezes/dia e =4 vezes/dia no artigo 1 e 2, respectivamente. Para o artigo 1, cárie dentária (variável independente, dmfs=1) foi coletada durante o terceiro ano de vida. Foi realizada análise multivariada por meio de modelos de regressão de Poisson com variância robusta para estimar a razão de prevalência (RP) e os intervalos de confiança de 95%. No artigo 1, um total de 255 crianças foram incluídas na amostra. A prevalência de cárie dentária foi de 4,3%. Mesmo após ajuste (renda, início da higiene bucal e frequência do consumo de sacarose =7 vezes por dia) as crianças que foram amamentadas por um período = 24 meses foram mais propensas a ter maior prevalência de cárie dentária [(PR = 12,71; IC95%:1,22-132,91)]. No artigo 2, um total de 204 díades mãe-filhos foram incluídas. A prevalência do consumo de açúcar na idade de 2 anos foi de 100%. Uma ingestão elevada de sacarose (=4 vezes / dia) foi detectada em 90,69% das crianças. Após o ajuste, a probabilidade do resultado (ingestão de sacarose alta) foi quase 10% maior para as crianças cujas mães relataram bebida adoçada para satisfazer sua sede durante a gravidez [RP = 1,09 (IC95%: 1,02-1,18)]. Esses dados sugerem que, nesta amostra, aleitamento materno prolongado foi associado com maior prevalência de cárie dentária e os hábitos de consumo de açúcar materno podem ser um preditor para uma alta frequência de ingestão de sacarose pelos seus filhos no início da primeira infância. Mais estudos que controlem por outros fatores confundidores pertinentes são necessários para melhor elucidar estas questões.The link between high consumption of sugary foods and unhealthy diet, weight gain and increased risk of chronic diseases is a concern to a large number of countries worldwide. Among chronic diseases tooth decay is still the most common in children. The aims of this study were: 1) to assess the association between long-term breastfeeding and dental caries during the third year of children life and 2) to assess if maternal dietary habits during pregnancy can influence their children’s sucrose intake during second year of life. This retrospective study consisted of mother-child dyads followed-up by the Maternal and Child Public Oral Health Program in the School of Dentistry of Federal University of Pelotas, Brazil. Information about socioeconomic and demographic status, maternal dietary habits, breastfeeding duration, oral hygiene were collected by semi structured questionnaire. The children daily sucrose frequency intake was created about a frequency food questionnaire between 1 and 2-year-old. The daily sucrose frequency intake was dichotomized in = 7 times/day and > 7 times/day; and in <4 and =4 times/day for manuscript 1 and 2, respectively. For manuscript 1, dental caries (independent variables, dmfs=1) was collected. Multivariate analysis was performed using Poisson regression models with robust variance to estimate the prevalence ratio (PR) and the 95% confidence intervals. A total of 255 children were included. The prevalence of dental caries was 4.3%. Even after adjustments (familiar income, sucrose frequency and oral hygiene began) children who were breastfeed for a period = 24 months were more likely to have greater prevalence of dental caries [(PR = 12.71 (95%CI 1.22-132.91)]. In manuscript 2, a total of 204 mother-child dyads were included. Prevalence of sugar consumption at age 2 y was 100%. A high sucrose intake (=4 times/day) was detected in 90.69% of the children. After adjustment, the probability of the outcome (high sucrose intake) was almost 10% higher for children whose mothers reported drink sweetened beverage to satisfy their thirsty during pregnancy [PR = 1.09 (CI95%: 1.02-1.18)]. Conclusions: In this sample these data suggest that long-term breastfeeding was associated with higher dental caries prevalence and maternal sugar consumption habits can be a predictor to a high sucrose frequency intake by their children during early childhood. Further research that controls for other pertinent confounding factors is needed to better elucidate these matters.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGSporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaUFPelBrasilFaculdade de OdontologiaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::ODONTOPEDIATRIAOdontopediatriaCárieHábitos alimentaresSacaroseHábitos alimentares e cárie na primeira infânciaFood habits and caries in early childhoodinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTHábitos Alimentares e Cárie na Primeira Infância.pdf.txtHábitos Alimentares e Cárie na Primeira Infância.pdf.txtExtracted texttext/plain170534http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3549/6/H%c3%a1bitos%20Alimentares%20e%20C%c3%a1rie%20na%20Primeira%20Inf%c3%a2ncia.pdf.txt479ba865ab4c3f3386b3000df55de628MD56open accessTHUMBNAILHábitos Alimentares e Cárie na Primeira Infância.pdf.jpgHábitos Alimentares e Cárie na Primeira Infância.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1257http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3549/7/H%c3%a1bitos%20Alimentares%20e%20C%c3%a1rie%20na%20Primeira%20Inf%c3%a2ncia.pdf.jpgf8d62ddfb77abe0286906dad45520ef6MD57open accessORIGINALHábitos Alimentares e Cárie na Primeira Infância.pdfHábitos Alimentares e Cárie na Primeira Infância.pdfapplication/pdf2866520http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3549/1/H%c3%a1bitos%20Alimentares%20e%20C%c3%a1rie%20na%20Primeira%20Inf%c3%a2ncia.pdf94fe1bc3d9f155355590cadc3f4d02faMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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