Avaliação química e toxicológica de formulações de esteroides anabolizantes androgênicos apreendidas pela Polícia Federal na região sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Berneira, Lucas Moraes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10888
Resumo: Esteroides anabolizantes androgênicos compreendem classe de substâncias sintéticas derivadas da testosterona desenvolvidas com um intuito terapêutico, porém utilizadas ilicitamente por atletas recreativos e profissionais. Nesse sentido, as formulações de agentes anabólicos são controladas ou proibidas e, uma vez apreendidas por órgãos de controle, necessitam ser analisadas a fim de determinar seus constituintes e sua provável toxicidade. Nesse sentido, objetivo desse trabalho foi avaliar métodos de extração, identificar analiticamente e determinar a citotoxicidade de formulações de agentes anabólicos apreendidos pela Polícia Federal na região Sul do Brasil. Os resultados indicaram que a aplicação de micro-ondas ou de ultrassom aumentaram significativamente a extração de agentes anabólicos de suas respectivas formulações. Para o Produto #1, por exemplo, o uso de micro-ondas ou de sonda ultrasônica extraiu, respectivamente, 37,46 ± 1,36 e 35,69 ± 0,98 mg/comprimido ao passo que a extração sólido-líquido resultou em 29,63 ± 0,40 mg/comprimido da substância química ativa. Por sua vez, a aplicação de técnicas analíticas permitiu a diferenciação de formulações genuínas de falsificadas ao passo que a avaliação de citotoxidade indicou que as amostras podem apresentar toxicidade. Nesse sentido, a exposição do Produto #10 e #11 em concentrações de 0,5 mg/mL apresentou uma viabilidade celular de 0%. Portanto, os métodos de extração afetaram consideravelmente os resultados e, assim, influenciam na detecção de compostos potencialmente tóxicos ao usuário. Palavras-Chave: Esteroides anabolizantes and
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spelling 2023-12-08T12:57:18Z2023-12-08T12:57:18Z2020-02-28BERNEIRA, Lucas Moraes. Avaliação química e toxicológica de formulações de esteroides anabolizantes androgênicos apreendidas pela Polícia Federal na região sul do Brasil. 2020. 126f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Bioprospecção) - Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10888Esteroides anabolizantes androgênicos compreendem classe de substâncias sintéticas derivadas da testosterona desenvolvidas com um intuito terapêutico, porém utilizadas ilicitamente por atletas recreativos e profissionais. Nesse sentido, as formulações de agentes anabólicos são controladas ou proibidas e, uma vez apreendidas por órgãos de controle, necessitam ser analisadas a fim de determinar seus constituintes e sua provável toxicidade. Nesse sentido, objetivo desse trabalho foi avaliar métodos de extração, identificar analiticamente e determinar a citotoxicidade de formulações de agentes anabólicos apreendidos pela Polícia Federal na região Sul do Brasil. Os resultados indicaram que a aplicação de micro-ondas ou de ultrassom aumentaram significativamente a extração de agentes anabólicos de suas respectivas formulações. Para o Produto #1, por exemplo, o uso de micro-ondas ou de sonda ultrasônica extraiu, respectivamente, 37,46 ± 1,36 e 35,69 ± 0,98 mg/comprimido ao passo que a extração sólido-líquido resultou em 29,63 ± 0,40 mg/comprimido da substância química ativa. Por sua vez, a aplicação de técnicas analíticas permitiu a diferenciação de formulações genuínas de falsificadas ao passo que a avaliação de citotoxidade indicou que as amostras podem apresentar toxicidade. Nesse sentido, a exposição do Produto #10 e #11 em concentrações de 0,5 mg/mL apresentou uma viabilidade celular de 0%. Portanto, os métodos de extração afetaram consideravelmente os resultados e, assim, influenciam na detecção de compostos potencialmente tóxicos ao usuário. Palavras-Chave: Esteroides anabolizantes andAnabolic androgenic steroids comprise a class of synthetic substances derived from testosterone developed for therapeutic purposes, but illicitly used by recreational and professional athletes. In this sense, formulations of anabolic agents are controlled or prohibited and, once apprehended by law enforcement agencies, need to be analyzed in order to determine their constituents and their possible toxicity. Therefore, the aims of this study was to evaluate extraction methods, to identify analytically and to determine the cytotoxicity of formulations of anabolic agents apprehended by the Federal Police in the southern region of Brazil. Results indicated that the application of microwaves or ultrasound significantly increased the extraction of anabolic agents from their respective formulations. For Product #1, for example, the use of microwaves or ultrasonic probe extracted, respectively, 37.46 ± 1.36 and 35.69 ± 0.98 mg/tablet, whereas the solid-liquid extraction resulted in 29.63 ± 0.40 mg/tablet of the active chemical substance. In turn, the application of analytical techniques allowed the differentiation of genuine and counterfeit formulations while the evaluation of cytotoxicity indicated that the samples may present toxicity. In this sense, the exposure of Product #10 and #11 in concentrations of 0.5 mg / mL had minimum cell viability. Therefore, extraction methods significantly affected the results and, thus, influenced the detection of potentially toxic compounds to the user.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e BioprospecçãoUFPelBrasilCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCIENCIAS BIOLOGICASBIOQUIMICABioquimicaEsteroides anabólicosAvaliação química e toxicológica de formulações de esteroides anabolizantes androgênicos apreendidas pela Polícia Federal na região sul do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://orcid.org/0000-0003-0859-9647http://lattes.cnpq.br/1214453286508995http://lattes.cnpq.br/5722353488752184Pereira, Claudio Martin Pereira deBerneira, Lucas Moraesreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALdissertacao_lucas_berneira.pdfdissertacao_lucas_berneira.pdfapplication/pdf4041797http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10888/1/dissertacao_lucas_berneira.pdf3b0332720893a36d6f1eac2aea1315fdMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81960http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10888/2/license.txta963c7f783e32dba7010280c7b5ea154MD52open accessTEXTdissertacao_lucas_berneira.pdf.txtdissertacao_lucas_berneira.pdf.txtExtracted texttext/plain151355http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10888/3/dissertacao_lucas_berneira.pdf.txtc08ce36c60cc696a30213f7006a6edf2MD53open accessTHUMBNAILdissertacao_lucas_berneira.pdf.jpgdissertacao_lucas_berneira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1266http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10888/4/dissertacao_lucas_berneira.pdf.jpg76b6232c181eaa3353dfaecf7516c96dMD54open accessprefix/108882023-12-09 03:04:44.725open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/10888TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkkgLSBDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIChSSSkgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVsb3RhcyAoVUZQZWwpIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAKKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIAplIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW87CgpJSSAtIFZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJIGRhIFVGUGVsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvOwoKSUlJIC0gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSSBkYSBVRlBlbCBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFja3VwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo287CgpJViAtIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgbmluZ3XDqW07CgpWIC0gQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSSSBkYSBVRlBlbCBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhOwoKVkkgLSBDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VCk9VVFJBIE9SR0FOSVpBw4fDg08sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETzsKClZJSSAtIE8gUkkgZGEgVUZQZWwgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyAKYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-12-09T06:04:44Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
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