Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camargo, Tamiê Pages
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6979
Resumo: Ao longo de séculos, as práticas musicais de mulheres vêm sendo negligenciadas, nos colocando à margem de diversas áreas da música. Discursos que reforçam esse padrão são produzidos e reproduzidos até os dias de hoje. Com o propósito de questionar tais discursos, me pergunto, na presente dissertação, de que maneira é possível promover uma Educação Musical Feminista? Para investigar tal questão, me debruço sobre história de práticas musicais de mulheres na música e, especificamente, na percussão (GREEN, 2001; FRYDBER, 2010; THEODORO, 2008; GOMES, 2017). A partir disso, problematizo tais práticas com mulheres integrantes do grupo de percussão PEPEU - Programa de Extensão em Percussão da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) - relacionando-as com o campo da Educação Musical (SMALL, 1998; BOWMAN, 2018; GREEN, 2001; DÍAZ MOHEDO, 2005; ROMERO 2010); e reflito, ainda, sobre metodologias feministas com mulheres em práticas musicais percussivas. Com base em epistemologias feministas (RAGO, 1998; KILOMBA, 2010; GARCIA, 2011; GRAF, 2012; OCHOA, 2008) e em metodologias feministas (NEVES, NOGUEIRA, 2005), questiono a ciência tradicional. Para esse fim, escolhi a Pesquisa Participante (BRANDÃO, BORGES, 2007; FAERMANN, 2014) como desenho de pesquisa e os Círculos Epistemológicos (ROMÃO et al., 2006) como instrumento metodológico. Os Círculos Epistemológicos foram encontros nos quais práticas musicais de mulheres eram problematizadas e, também, foi um espaço para a composição de uma poética musical relacionada a estes questionamentos. Baseando-me nos diferentes questionamentos, pude perceber que as práticas musicais de mulheres ainda não são reconhecidas, pois as musicistas são invisibilizadas, vistas como objeto sexual ou, então, precisam mostrar algo além de sua interpretação para que a sociedade as reconheça. Isso torna difícil a percepção das próprias musicistas como tal. Ao intencionar a mudança deste cenário, penso numa possível Educação Musical Feminista, a qual visa pensar criticamente práticas de mulheres e na qual a solidariedade feminista tem grande papel, expressando-se como poder interruptor do patriarcado musical. Toda a pesquisa está entrelaçada com a composição musical e, por isso, é organizada em três movimentos. Cada movimento representa o desenvolvimento do senso crítico em relação às temáticas da pesquisa.
id UFPL_31596436067a9f10fec662a4eb86426f
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/6979
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2021-02-04T15:56:22Z2021-02-042021-02-04T15:56:22Z2020-08-28CAMARGO, Tamiê Pages. Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista. 2020. 149 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6979Ao longo de séculos, as práticas musicais de mulheres vêm sendo negligenciadas, nos colocando à margem de diversas áreas da música. Discursos que reforçam esse padrão são produzidos e reproduzidos até os dias de hoje. Com o propósito de questionar tais discursos, me pergunto, na presente dissertação, de que maneira é possível promover uma Educação Musical Feminista? Para investigar tal questão, me debruço sobre história de práticas musicais de mulheres na música e, especificamente, na percussão (GREEN, 2001; FRYDBER, 2010; THEODORO, 2008; GOMES, 2017). A partir disso, problematizo tais práticas com mulheres integrantes do grupo de percussão PEPEU - Programa de Extensão em Percussão da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) - relacionando-as com o campo da Educação Musical (SMALL, 1998; BOWMAN, 2018; GREEN, 2001; DÍAZ MOHEDO, 2005; ROMERO 2010); e reflito, ainda, sobre metodologias feministas com mulheres em práticas musicais percussivas. Com base em epistemologias feministas (RAGO, 1998; KILOMBA, 2010; GARCIA, 2011; GRAF, 2012; OCHOA, 2008) e em metodologias feministas (NEVES, NOGUEIRA, 2005), questiono a ciência tradicional. Para esse fim, escolhi a Pesquisa Participante (BRANDÃO, BORGES, 2007; FAERMANN, 2014) como desenho de pesquisa e os Círculos Epistemológicos (ROMÃO et al., 2006) como instrumento metodológico. Os Círculos Epistemológicos foram encontros nos quais práticas musicais de mulheres eram problematizadas e, também, foi um espaço para a composição de uma poética musical relacionada a estes questionamentos. Baseando-me nos diferentes questionamentos, pude perceber que as práticas musicais de mulheres ainda não são reconhecidas, pois as musicistas são invisibilizadas, vistas como objeto sexual ou, então, precisam mostrar algo além de sua interpretação para que a sociedade as reconheça. Isso torna difícil a percepção das próprias musicistas como tal. Ao intencionar a mudança deste cenário, penso numa possível Educação Musical Feminista, a qual visa pensar criticamente práticas de mulheres e na qual a solidariedade feminista tem grande papel, expressando-se como poder interruptor do patriarcado musical. Toda a pesquisa está entrelaçada com a composição musical e, por isso, é organizada em três movimentos. Cada movimento representa o desenvolvimento do senso crítico em relação às temáticas da pesquisa.For centuries, the musical practices of women have been neglected, excluding us from several areas of music. Speeches that reinforce this pattern are produced and reproduced until today. In order to question these speeches, this research explores the possibilities to promote Feminist Musical Educatlion. To investigate this issue, I look at the history of women's musical practices in music, specifically in percussion (GREEN, 2001; FRYDBER, 2010; THEODORO, 2008; GOMES, 2017). From that point of view, I problematize these practices with women members of the percussion group PEPEU - Percussion Extension Program at the Federal University of Pelotas (UFPEL) - relating them to the field of Music Education (SMALL, 1998; BOWMAN, 2018; GREEN, 2001; DÍAZ MOHEDO, 2005; ROMERO 2010); and reflect on feminist methodologies with women regarding their musical practices in percussion. Based on feminist epistemologies (RAGO, 1998; KILOMBA, 2010; GARCIA, 2011; GRAF, 2012; OCHOA, 2008) and feminist methodologies (NEVES, NOGUEIRA, 2005), I question the conservative form of science. To this end, the chosen methodology was the Participant Research (BRANDÃO, BORGES, 2007; FAERMANN, 2014) and the Epistemological Circles (ROMÃO et al., 2006) as a methodological instrument. The Epistemological Circles were encounters in which women's musical practices were problematized and also a space for a composition of musical poetics related to these questions. Based on those reflections, results show musical practices of women are still not recognized, because women in music are invisibilized, sexualized or need to show something beyond their interpretation for society to recognize them as musicians. This makes it difficult for women musicians to recognize themselves as such. With the intention to change this scenario, I propose the possibility of a Feminist Musical Education, which aims to think critically about women's practices and in which feminist solidarity has an essential role. The Feminist Musical Educational would be a form of suspending the musical patriarchy. This research is intertwined with the musical composition and, therefore, it is organized in three movements. Each movement represents the development of a critical sense in relation to research topics.porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFPelBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOEducação Musical FeministaPráticas musicais de mulheresEpistemologias feministasMetodologias feministasFeminist Musical EducationWomen’s musical practiceFeminist epistemologiesFeminist methodologiesMulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.Women Members of PEPEU: the suspeding power of the Feminist Musical Education.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/6471548659721724http://lattes.cnpq.br/7571571217332694Accorssi, AlineCamargo, Tamiê Pagesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf.txtDissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf.txtExtracted texttext/plain304362http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/6/Dissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf.txt7f7475c6b2f5364a9b8fc3a9d343b619MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf.jpgDissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2270http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/7/Dissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf.jpgae8fdce876d550d2fcaa0ac731eb5800MD57open accessORIGINALDissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdfDissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdfapplication/pdf4738331http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/1/Dissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf0f55b3226aa920f9ddb0ca367c82fe6dMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/69792023-07-13 04:14:50.358open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/6979TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T07:14:50Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Women Members of PEPEU: the suspeding power of the Feminist Musical Education.
title Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.
spellingShingle Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.
Camargo, Tamiê Pages
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Educação Musical Feminista
Práticas musicais de mulheres
Epistemologias feministas
Metodologias feministas
Feminist Musical Education
Women’s musical practice
Feminist epistemologies
Feminist methodologies
title_short Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.
title_full Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.
title_fullStr Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.
title_full_unstemmed Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.
title_sort Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista.
author Camargo, Tamiê Pages
author_facet Camargo, Tamiê Pages
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6471548659721724
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7571571217332694
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Accorssi, Aline
dc.contributor.author.fl_str_mv Camargo, Tamiê Pages
contributor_str_mv Accorssi, Aline
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Educação Musical Feminista
Práticas musicais de mulheres
Epistemologias feministas
Metodologias feministas
Feminist Musical Education
Women’s musical practice
Feminist epistemologies
Feminist methodologies
dc.subject.por.fl_str_mv Educação Musical Feminista
Práticas musicais de mulheres
Epistemologias feministas
Metodologias feministas
Feminist Musical Education
Women’s musical practice
Feminist epistemologies
Feminist methodologies
description Ao longo de séculos, as práticas musicais de mulheres vêm sendo negligenciadas, nos colocando à margem de diversas áreas da música. Discursos que reforçam esse padrão são produzidos e reproduzidos até os dias de hoje. Com o propósito de questionar tais discursos, me pergunto, na presente dissertação, de que maneira é possível promover uma Educação Musical Feminista? Para investigar tal questão, me debruço sobre história de práticas musicais de mulheres na música e, especificamente, na percussão (GREEN, 2001; FRYDBER, 2010; THEODORO, 2008; GOMES, 2017). A partir disso, problematizo tais práticas com mulheres integrantes do grupo de percussão PEPEU - Programa de Extensão em Percussão da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) - relacionando-as com o campo da Educação Musical (SMALL, 1998; BOWMAN, 2018; GREEN, 2001; DÍAZ MOHEDO, 2005; ROMERO 2010); e reflito, ainda, sobre metodologias feministas com mulheres em práticas musicais percussivas. Com base em epistemologias feministas (RAGO, 1998; KILOMBA, 2010; GARCIA, 2011; GRAF, 2012; OCHOA, 2008) e em metodologias feministas (NEVES, NOGUEIRA, 2005), questiono a ciência tradicional. Para esse fim, escolhi a Pesquisa Participante (BRANDÃO, BORGES, 2007; FAERMANN, 2014) como desenho de pesquisa e os Círculos Epistemológicos (ROMÃO et al., 2006) como instrumento metodológico. Os Círculos Epistemológicos foram encontros nos quais práticas musicais de mulheres eram problematizadas e, também, foi um espaço para a composição de uma poética musical relacionada a estes questionamentos. Baseando-me nos diferentes questionamentos, pude perceber que as práticas musicais de mulheres ainda não são reconhecidas, pois as musicistas são invisibilizadas, vistas como objeto sexual ou, então, precisam mostrar algo além de sua interpretação para que a sociedade as reconheça. Isso torna difícil a percepção das próprias musicistas como tal. Ao intencionar a mudança deste cenário, penso numa possível Educação Musical Feminista, a qual visa pensar criticamente práticas de mulheres e na qual a solidariedade feminista tem grande papel, expressando-se como poder interruptor do patriarcado musical. Toda a pesquisa está entrelaçada com a composição musical e, por isso, é organizada em três movimentos. Cada movimento representa o desenvolvimento do senso crítico em relação às temáticas da pesquisa.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-08-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-02-04T15:56:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-02-04
2021-02-04T15:56:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CAMARGO, Tamiê Pages. Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista. 2020. 149 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6979
identifier_str_mv CAMARGO, Tamiê Pages. Mulheres no PEPEU: o poder interruptor da Educação Musical Feminista. 2020. 149 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6979
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Educação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/6/Dissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/7/Dissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/1/Dissertacao_Tamie_Pages_Camargo.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6979/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7f7475c6b2f5364a9b8fc3a9d343b619
ae8fdce876d550d2fcaa0ac731eb5800
0f55b3226aa920f9ddb0ca367c82fe6d
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1801846929209950208