Conservação de pêssegos em sistema refrigerado convencional, atmosfera controlada e dinâmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goulart, Carolina
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7950
Resumo: Os frutos de pêssego (Prunus persica (L.) Batsch) têm grande impacto econômico em todo o mundo, mas são caracterizadas por curta vida útil no mercado, apresentam um aumento climatérico na produção de etileno e na taxa de amadurecimento. Para aumento de vida útil desses frutos faz-se necessário o armazenamento refrigerado, como esse pode apresentar algumas limitações, é indispensável se utilizar de outras tecnologias como atmosferas controladas, sendo elas, convencional, ultrabaixo oxigênio e dinâmica. Através desse trabalho objetivou-se avaliar os sistemas de armazenamento refrigerado em atmosferas controlada, atmosfera controlada de ultrabaixo oxigênio e atmosfera controlada dinâmica na manutenção da qualidade de pêssegos, por diferentes períodos de armazenamento, assim como, a resposta desses frutos ao sensor de fluorescência estressadas pela redução de oxigênio. Pêssegos ‘Jubileu’ foram armazenados e avaliados aos 0, 10, 20, 30, 40 e 50 dias, simulação por 24 h a 20°C; pêssegos ‘Sensação’ foram armazenados e avaliados aos 0, 15, 30, 45 e 60 dias e simulação por 24 h a 20 °C e pêssegos ‘Olímpia’ foram armazenados e avaliados aos 0, 12, 24, 36 e 48 dias e simulação por 48h a 20°C. Os frutos foram submetidas às seguintes concentrações atmosféricas: 20-21%O2 + 0,03- 1%CO2 em atmosfera refrigerada (AR); 1%-2%O2 + 10-11% CO2 em atmosfera controlada (AC); 0,5-0,6% O2 + 4-5% CO2 em atmosfera controlada de ultrabaixo O2 (ULO) e 0,4-0,5% O2 + 10-11% CO2 em atmosfera controlada dinâmica (ACD) (com sensores de fluorescência). A temperatura de 1 ºC e umidade relativa de 90-95% foi mantida constante nas câmaras frias. Foram avaliados os parâmetros de qualidade: sólidos solúveis totais, potencial hidrogeniônico, acidez titulável, relação sólidos solúveis totais por acidez titulável, firmeza de polpa e epiderme, perda de massa, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante, carotenoides totais, incidência de podridão, parâmetros da cor, etileno; acetaldeído e etanol. Foi realizada a análise de variância, teste de Tukey, regressão e análise multivariada. Os três experimentos apresentaram alto percentual de perda de massa em AR, diminuição do avanço do amadurecimento através dos parâmetros físico-químicos, como SST, AT, °HueE, °HueP, FP em AC, ULO e ACD, presença mais acentuada de acetaldeído e etanol e redução do etileno em AC e ACD. Os compostos fitoquímicos como AA, CFT e CT sofreram poucas alterações durante o armazenamento nos três sistemas. Os pêssegos ‘Sensação’ e ‘Olímpia’, responderam ao sensor de fluorescência aos serem submetidos ao estresse por oxigênio. Os frutos de ‘Jubileu’ mantiveram os melhores parâmetros de qualidade físico-química até 50 dias em AC. Com a análise fatorial em ‘Sensação’, foram identificadas as variáveis etileno, perda de massa, firmeza de polpa e sólidos solúveis totais como as mais importantes neste experimento. A cultivar de pêssego ‘Olímpia’ aos 48 dias apresentou sensibilidade à injúria por frio, com escurecimento de polpa em todos os sistemas de armazenamento.
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spelling 2021-08-18T22:41:52Z2021-08-162021-08-18T22:41:52Z2020-08-06GOULART, Carolina. Conservação de pêssegos em sistema refrigerado convencional, atmosfera controlada e dinâmica. 2020. 119f. Tese (Doutorado em Ciências, área de concentração em Fruticultura de Clima Temperado), Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7950Os frutos de pêssego (Prunus persica (L.) Batsch) têm grande impacto econômico em todo o mundo, mas são caracterizadas por curta vida útil no mercado, apresentam um aumento climatérico na produção de etileno e na taxa de amadurecimento. Para aumento de vida útil desses frutos faz-se necessário o armazenamento refrigerado, como esse pode apresentar algumas limitações, é indispensável se utilizar de outras tecnologias como atmosferas controladas, sendo elas, convencional, ultrabaixo oxigênio e dinâmica. Através desse trabalho objetivou-se avaliar os sistemas de armazenamento refrigerado em atmosferas controlada, atmosfera controlada de ultrabaixo oxigênio e atmosfera controlada dinâmica na manutenção da qualidade de pêssegos, por diferentes períodos de armazenamento, assim como, a resposta desses frutos ao sensor de fluorescência estressadas pela redução de oxigênio. Pêssegos ‘Jubileu’ foram armazenados e avaliados aos 0, 10, 20, 30, 40 e 50 dias, simulação por 24 h a 20°C; pêssegos ‘Sensação’ foram armazenados e avaliados aos 0, 15, 30, 45 e 60 dias e simulação por 24 h a 20 °C e pêssegos ‘Olímpia’ foram armazenados e avaliados aos 0, 12, 24, 36 e 48 dias e simulação por 48h a 20°C. Os frutos foram submetidas às seguintes concentrações atmosféricas: 20-21%O2 + 0,03- 1%CO2 em atmosfera refrigerada (AR); 1%-2%O2 + 10-11% CO2 em atmosfera controlada (AC); 0,5-0,6% O2 + 4-5% CO2 em atmosfera controlada de ultrabaixo O2 (ULO) e 0,4-0,5% O2 + 10-11% CO2 em atmosfera controlada dinâmica (ACD) (com sensores de fluorescência). A temperatura de 1 ºC e umidade relativa de 90-95% foi mantida constante nas câmaras frias. Foram avaliados os parâmetros de qualidade: sólidos solúveis totais, potencial hidrogeniônico, acidez titulável, relação sólidos solúveis totais por acidez titulável, firmeza de polpa e epiderme, perda de massa, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante, carotenoides totais, incidência de podridão, parâmetros da cor, etileno; acetaldeído e etanol. Foi realizada a análise de variância, teste de Tukey, regressão e análise multivariada. Os três experimentos apresentaram alto percentual de perda de massa em AR, diminuição do avanço do amadurecimento através dos parâmetros físico-químicos, como SST, AT, °HueE, °HueP, FP em AC, ULO e ACD, presença mais acentuada de acetaldeído e etanol e redução do etileno em AC e ACD. Os compostos fitoquímicos como AA, CFT e CT sofreram poucas alterações durante o armazenamento nos três sistemas. Os pêssegos ‘Sensação’ e ‘Olímpia’, responderam ao sensor de fluorescência aos serem submetidos ao estresse por oxigênio. Os frutos de ‘Jubileu’ mantiveram os melhores parâmetros de qualidade físico-química até 50 dias em AC. Com a análise fatorial em ‘Sensação’, foram identificadas as variáveis etileno, perda de massa, firmeza de polpa e sólidos solúveis totais como as mais importantes neste experimento. A cultivar de pêssego ‘Olímpia’ aos 48 dias apresentou sensibilidade à injúria por frio, com escurecimento de polpa em todos os sistemas de armazenamento.The peach fruit (Prunus persica (L.) Batsch) have great economic impact worldwide but are characterized by high perishability and short life in the market, presenting a climatic increase in ethylene production and in the ripening rate. To increase the useful life of these fruits, refrigerated storage is necessary, as this may present some limitations, it is essential to use other technologies such as controlled atmospheres, which were conventional, ultra-low oxygen and dynamic. Through this work, you can evaluate storage systems refrigerated in controlled atmospheres, atmosphere controlled ultra-low oxygen atmosphere and controlled by maintaining quality peaches, for different storage periods, as well as the response of these fruits to the fluorescence sensor stressed by the reduction of oxygen. 'Jubileu' peaches were stored and evaluated at 0, 10, 20, 30, 40 and 50 days, simulation for 24h at 20 °C; 'Sensação' peaches were stored and evaluated at 0, 15, 30, 45 and 60 days and simulation for 24 h at 20 °C and 'Olímpia' peaches were stored and evaluated at 0, 12, 24, 36 and 48 days and simulation by 48h at 20°C. The fruits were subjected to the following atmospheric concentrations: 20-21% O2 + 0.03-1% CO2 in a refrigerated atmosphere (RA); 1% -2% O2 + 10-11% CO2 in a controlled atmosphere (CA); 0.5-0.6% O2 + 4- 5% CO2 in controlled atmosphere of ultra-low O2 (ULO) and 0.4-0.5% O2 + 10-11% CO2 in dynamic controlled atmosphere (DCA) (with sensors fluorescence). The temperature of 1 ºC and relative humidity of 90-95% was kept constant in the cold chambers. The quality parameters were evaluated: total soluble solids, hydrogen potential, titratable acidity, total soluble solids ratio by titratable acidity, pulp and epidermis firmness, weight loss, total phenolic compounds, antioxidant activity, total carotenoids, rot incidence, parameters color, ethylene; acetaldehyde and ethanol. Analysis of variance, Tukey test, regression and multivariate analysis were performed. The three experiments showed a high percentage of mass loss in RA, decreased ripening progress through physical-chemical parameters, such as SST, AT, °HueE, °HueP, FP in AC, ULO and ACD, more accentuated presence of acetaldehyde and ethanol and ethylene reduction in AC and ACD. Phytochemicals such as AA, CFT and CT underwent few changes during storage in the three systems. The 'Sensação' and 'Olímpia' peaches responded to the fluorescence sensor when subjected to oxygen stress. The 'Jubileu' fruits maintained the best quality parameters for up to 50 days in CA. With the factor analysis in ‘Sensação’, the variables ethylene, mass loss, pulp firmness and total soluble solids were identified as the most important in this experiment. The peach cultivar 'Olímpia' at 48 days showed sensitivity to cold injury, with browning of pulp in all storage systems.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaUFPelBrasilFaculdade de Agronomia Eliseu MacielCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAPrunus persica (L.) BatschUltrabaixo oxigênioFluorescência da clorofilaControle atmosféricoUltra-low oxygenChlorophyll fluorescenceAtmospheric controlConservação de pêssegos em sistema refrigerado convencional, atmosfera controlada e dinâmicaConservation of peaches in a conventional refrigerated system, controlled and dynamic atmosphereinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/2989818462695809http://lattes.cnpq.br/2028783548387719Cantillano, Rufino Fernando Floreshttp://lattes.cnpq.br/4134501170100674Malgarim, Marcelo Barbosahttp://lattes.cnpq.br/2936532510261157Farias, Paulo Celso de MelloGoulart, Carolinainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_Carolina_Goulart.pdf.txtTese_Carolina_Goulart.pdf.txtExtracted texttext/plain278959http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7950/6/Tese_Carolina_Goulart.pdf.txt94273e2e6f17a8a8d59a2f8c585d764fMD56open accessTHUMBNAILTese_Carolina_Goulart.pdf.jpgTese_Carolina_Goulart.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1304http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7950/7/Tese_Carolina_Goulart.pdf.jpg567d14bbc97d4ba4f8b6efd957543a94MD57open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-867http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7950/5/license.txtfbd6c74465857056e3ca572d7586661bMD55open accessORIGINALTese_Carolina_Goulart.pdfTese_Carolina_Goulart.pdfapplication/pdf2109425http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7950/1/Tese_Carolina_Goulart.pdfd81a1bd27b304b417e0fb200b68b1921MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7950/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7950/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7950/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessprefix/79502023-07-13 05:23:04.472open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/7950VG9kb3Mgb3MgaXRlbnMgZGVzc2EgY29tdW5pZGFkZSBzZWd1ZW0gYSBsaWNlbsOnYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T08:23:04Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
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