Estudos fisiológicos e moleculares da autoincompatibilidade reprodutiva em Prunus salicina Lindl

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Rauny Oliveira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4445
Resumo: A ameixeira japonesa é uma importante cultura para o Sul do Brasil, porém o setor produtivo possui gargalos para o aumento da produção, como a incidência de escaldadura nas folhas, irregularidades do clima e a biologia reprodutiva da espécie. A ameixeira possui a autoincompatibilidade gametofítica e essa característica é governada por um loco multialélico, denominado Sterility loci, que expressa uma ribonuclease capaz de degradar os próprios tubos polínicos com mesma série alélica, impedindo a fecundação e o fruit set. A identificação dos S-alelos com o uso de ferramentas moleculares e de ensaios fisiológicos, auxiliam na escolha de cultivares compatíveis. Assim, objetivou-se estudar os aspectos fisiológicos e moleculares associados à autoincompatibilidade gametofítica em ameixeira japonesa, para obter um perfil de cultivares reprodutivamente compatíveis. Três estudos foram conduzidos, sendo: 1) identificação dos S-haplótipos femininos em 20 genótipos de ameixeira japonesa: seleções EMBRAPA A19, EMBRAPA A28, EMBRAPA A7 e as cultivares Black Amber, Carazinho, Sanguínea, Bruce, Laroda, Piamontesa, Seleção Ameixa 86-13, Golden King, Chatard, Letícia, Robusto, Fortune, Roy Sum, SC-15, SC-7, SC-13 e Rebelatto; 2) execução de autopolinizações in situ (para verificação do fruit set) e in vivo na população F1 de ameixeira japonesa. Polinizações cruzadas in vivo nas cultivares (Letícia, SC-13 e Fortune com as polinizadoras: Piamontesa, Seleção Ameixa 8613, Harry Pickstone, Black Amber, Bruce, SC-17, Letícia, SC-15, SC 7, SC-13, Amarelinha, América, Reubennel e Fortune), para verificar a percentagem de germinação dos grãos-de-pólen e crescimento dos tubos polínicos no estilete da planta receptora de pólen; e 3) realizou-se a prospecção de marcadores ligados à autoincompatibilidade gametofítica em uma população de ameixeira japonesa. Os estudos foram conduzidos no Laboratório de Fisiologia Molecular da UFPEL-RS e na Estação Experimental de Videira-SC. Os S-alelos foram amplificados via reação em cadeia da polimerase, os quais formaram três grupos de incompatibilidade reprodutiva: G1 (EMBRAPA A19, EMBRAPA A28, Black Amber, Sanguínea, Fortune, Roy Sum, SC-7 e SC-13); G2: (EMBRAPA A7, Laroda e SC-15) e G3 (SA 86-13, Golden King, Letícia e Robusto). Com relação as autopolinizações registraram-se maiores valores de fruit set no indivíduo 11 (18-25) com 6,7%, em 2015, e no indivíduo 26 (19-16) 19,3%, em 2016. Nos ensaios in vivo, houve 100% de germinação dos grãos-de-pólen para todos os indivíduos da população de ameixeira. Foi observado o crescimento dos tubos polínicos no nível 6 somente para as plantas 13 (18-30) e 35 (19-40), com 13% e 6%, respectivamente. A percentagem de germinação dos grãos-de-pólen nas cultivares Letícia, SC-13 e Fortune foram acima de 70%, em todos os tratamentos. O crescimento dos tubos polínicos no nível 6 foi observado em 5 das 6 polinizadoras testadas para a cultivar Fortune; ‘Letícia’ só apresentou percentual de incidências de tubos polínicos no nível N6 para SA-8613; em ‘SC-13’ apenas SC-7 atingiu o N6. Foi detectado significativo polimorfismo (38%) e transferabilidade (58%) dos marcadores utilizados na população de ameixeira japonesa. Os marcadores CPSCT012 e CPPCT030 foram detectados no grupo de ligação 6 do mapa de referência de Prunus e no mapa do presente estudo, denotando possível ligação com o S-locus.
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A ameixeira possui a autoincompatibilidade gametofítica e essa característica é governada por um loco multialélico, denominado Sterility loci, que expressa uma ribonuclease capaz de degradar os próprios tubos polínicos com mesma série alélica, impedindo a fecundação e o fruit set. A identificação dos S-alelos com o uso de ferramentas moleculares e de ensaios fisiológicos, auxiliam na escolha de cultivares compatíveis. Assim, objetivou-se estudar os aspectos fisiológicos e moleculares associados à autoincompatibilidade gametofítica em ameixeira japonesa, para obter um perfil de cultivares reprodutivamente compatíveis. Três estudos foram conduzidos, sendo: 1) identificação dos S-haplótipos femininos em 20 genótipos de ameixeira japonesa: seleções EMBRAPA A19, EMBRAPA A28, EMBRAPA A7 e as cultivares Black Amber, Carazinho, Sanguínea, Bruce, Laroda, Piamontesa, Seleção Ameixa 86-13, Golden King, Chatard, Letícia, Robusto, Fortune, Roy Sum, SC-15, SC-7, SC-13 e Rebelatto; 2) execução de autopolinizações in situ (para verificação do fruit set) e in vivo na população F1 de ameixeira japonesa. Polinizações cruzadas in vivo nas cultivares (Letícia, SC-13 e Fortune com as polinizadoras: Piamontesa, Seleção Ameixa 8613, Harry Pickstone, Black Amber, Bruce, SC-17, Letícia, SC-15, SC 7, SC-13, Amarelinha, América, Reubennel e Fortune), para verificar a percentagem de germinação dos grãos-de-pólen e crescimento dos tubos polínicos no estilete da planta receptora de pólen; e 3) realizou-se a prospecção de marcadores ligados à autoincompatibilidade gametofítica em uma população de ameixeira japonesa. Os estudos foram conduzidos no Laboratório de Fisiologia Molecular da UFPEL-RS e na Estação Experimental de Videira-SC. Os S-alelos foram amplificados via reação em cadeia da polimerase, os quais formaram três grupos de incompatibilidade reprodutiva: G1 (EMBRAPA A19, EMBRAPA A28, Black Amber, Sanguínea, Fortune, Roy Sum, SC-7 e SC-13); G2: (EMBRAPA A7, Laroda e SC-15) e G3 (SA 86-13, Golden King, Letícia e Robusto). Com relação as autopolinizações registraram-se maiores valores de fruit set no indivíduo 11 (18-25) com 6,7%, em 2015, e no indivíduo 26 (19-16) 19,3%, em 2016. Nos ensaios in vivo, houve 100% de germinação dos grãos-de-pólen para todos os indivíduos da população de ameixeira. Foi observado o crescimento dos tubos polínicos no nível 6 somente para as plantas 13 (18-30) e 35 (19-40), com 13% e 6%, respectivamente. A percentagem de germinação dos grãos-de-pólen nas cultivares Letícia, SC-13 e Fortune foram acima de 70%, em todos os tratamentos. O crescimento dos tubos polínicos no nível 6 foi observado em 5 das 6 polinizadoras testadas para a cultivar Fortune; ‘Letícia’ só apresentou percentual de incidências de tubos polínicos no nível N6 para SA-8613; em ‘SC-13’ apenas SC-7 atingiu o N6. Foi detectado significativo polimorfismo (38%) e transferabilidade (58%) dos marcadores utilizados na população de ameixeira japonesa. Os marcadores CPSCT012 e CPPCT030 foram detectados no grupo de ligação 6 do mapa de referência de Prunus e no mapa do presente estudo, denotando possível ligação com o S-locus.The Japanese plum is an important crop for southern Brazil, but the productive sector has bottlenecks for increased production, such as the incidence of leaf scalding, climate irregularities and the species reproductive biology. The plum tree has the gametophytic self-incompatibility and this characteristic is governed by a multialelic loci, called Sterility loci, which expresses a ribonuclease capable of degrading its own pollen tubes with the same allelic series, preventing fertilization and fruit set. The identification of the S-alleles with the use of molecular tools and physiological assays helps in the selection of compatible cultivars. Thus, the objective was to study the physiological and molecular aspects associated with gametophytic self-incompatibility in Japanese plum, to obtain a profile of reproductively compatible cultivars. Three studies were conducted: 1) identification of female S-haplotypes in 20 Japanese plum genotypes: selections EMBRAPA A19, EMBRAPA A28, EMBRAPA A7 and cultivars Black Amber, Carazinho, Sanguínea, Bruce, Laroda, Piamontesa, Seleção Ameixa 86-13, Golden King, Chatard, Leticia, Robusto, Fortune, Roy Sum, SC-15, SC-7, SC-13 and Rebelatto; 2) in situ self-pollination (fruit set) and in vivo self-pollination in Japanese Plum F1 population. In vivo cross-pollinations in the cultivars (Letícia, SC-13 and Fortune with pollinators: Piamontesa, Plum Selection 8613, Harry Pickstone, Black Amber, Bruce, SC-17, Letícia, SC-15, SC 7, SC-13, Amarelinha, América, Reubennel and Fortune), to verify the percentage of pollen germination and growth of the pollen tubes in the pistil of the pollen-receiving plant; and 3) the prospection of markers linked to gametophytic self-incompatibility was carried out in a Japanese plum population. The studies were conducted in the Laboratory of Molecular Physiology of UFPEL-RS and in the Experimental Station of Videira-SC. The S-alleles were amplified via polymerase chain reaction, which formed three groups of reproductive incompatibility: G1 (EMBRAPA A19, EMBRAPA A28, Black Amber, Sanguínea, Fortune, Roy Sum, SC-7 and SC-13); G2: (EMBRAPA A7, Laroda and SC-15) and G3 (SA 86-13, Golden King, Leticia and Robusto). Regarding self-pollinations, the highest values of fruit set were recorded in individual 11 (18-25) with 6.7% in 2015 and in individual 26 (19-16) 19.3% in 2016. In in vivo tests, there was 100% germination of the pollen grains for all individuals of the plum population. The growth of pollen tubes at level 6 was observed only for plants 13 (18-30) and 35 (19-40), with 13% and 6%, respectively. The percentage of germination of the pollen grains in the cultivars (Letícia, SC-13, and Fortune) were above 70% in all treatments. The growth of the pollen tubes at level 6 was observed in 5 of the 6 pollinators tested for the cultivar Fortune, 'Letícia' only presented the percentage of pollen tubes at level N6 for SA-8613; in 'SC-13' only SC-7 reached the N6. Significant polymorphism (38%) and transferability (58%) of the markers used in the Japanese plum population were detected. The markers CPSCT012 and CPPCT030 were detected in linkage group 6 of the Prunus reference map and map of the present study, denoting possible binding with the S-locus.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Fisiologia VegetalUFPelBrasilInstituto de BiologiaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::FISIOLOGIA VEGETALFisiologia vegetalBiologia reprodutivaRosaceaeS-determinanteAmeixeira japonesaReproductive biologyJapanese plumEstudos fisiológicos e moleculares da autoincompatibilidade reprodutiva em Prunus salicina LindlPhysiological and molecular studies of reproductive self-incompatibility in Prunus salicina Lindlinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTresumo_tese_rauny_oliveira_de_souza.pdf.txtresumo_tese_rauny_oliveira_de_souza.pdf.txtExtracted texttext/plain3989http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4445/6/resumo_tese_rauny_oliveira_de_souza.pdf.txtb5a3c4d9bfa8edc58bca6c2ff588b184MD56open accessTHUMBNAILresumo_tese_rauny_oliveira_de_souza.pdf.jpgresumo_tese_rauny_oliveira_de_souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1651http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4445/7/resumo_tese_rauny_oliveira_de_souza.pdf.jpg2df5ccf4587ed7a4ca104abb1193d107MD57open accessORIGINALresumo_tese_rauny_oliveira_de_souza.pdfresumo_tese_rauny_oliveira_de_souza.pdfapplication/pdf88936http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4445/1/resumo_tese_rauny_oliveira_de_souza.pdf22a4b9df2d06cd58b446a40e0e59549eMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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