Miniestaquia e cultivo em recipiente da oliveira ‘Arbequina’
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8315 |
Resumo: | A olivicultura está em expansão no Brasil; porém, para atender os diferentes nichos de mercado é necessário estabelecer protocolos de propagação eficientes para a obtenção de mudas de qualidade, bem como determinar as condições adequadas para seu crescimento e desenvolvimento em recipiente, visando o uso na ornamentação. Com base nesses aspectos, foram realizados três experimentos que serão apresentados em capítulos. No primeiro, o objetivo foi verificar a propagação de miniestacas de oliveira ‘Arbequina’ coletadas em diferentes posições do ramo e submetidas a concentrações de ácido indolbutírico (AIB) e substâncias húmicas (SoloHumics®). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 3x4 (posições de coleta no ramo (basal, mediana e apical) e concentrações de AIB com SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 1.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; e 3.000 mg L -1 AIB + 10 mL SoloHumics®)). Conclui-se que a oliveira ‘Arbequina’ pode ser propagada por miniestacas basais e apicais submetidas ao uso de 1.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics®, e por miniestacas medianas tratadas com 2.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics®, em função do maior potencial de enraizamento. No segundo capítulo, o objetivo foi avaliar a presença e ausência de lesão na base de miniestacas de oliveira ‘Arbequina’ submetidas a concentrações de AIB e SoloHumics®. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 2x4 (presença e ausência de lesão na base e concentrações de AIB + SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 1.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; e 3.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®). Constatou-se que a oliveira ‘Arbequina’ pode ser propagada por miniestacas com lesão na base submetidas ao uso de 1.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics® e por miniestacas sem lesão na base tratadas com 3.000 mg L -1 de AIB + SoloHumics®, em função do maior potencial de enraizamento. No terceiro capítulo, objetivou-se avaliar a utilização de diferentes volumes de recipientes, substratos e tempo de cultivo no desenvolvimento da oliveira ‘Arbequina’. Para isto, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema trifatorial para as variáveis altura de planta, número e comprimento médio de brotações, sendo os fatores de tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L), substratos (casca de arroz carbonizada, Beifort S-10B® e casca de arroz carbonizada + Beifort S-10B®), e tempo de cultivo (30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330, 360 dias). Além disso, para o comprimento de maior raiz e massa de matéria seca de parte aérea e raízes adotou-se o esquema bifatorial, sendo os fatores de tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L) e substratos (casca de arroz carbonizada, Beifort S-10B®, e casca de arroz carbonizada + Beifort S-10B®). Concluiu-se que o recipiente de 30 L contendo Beifort S-10B® pode ser usado no cultivo da oliveira ‘Arbequina’ durante 360 dias. |
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2022-04-28T12:35:30Z2022-042022-04-28T12:35:30Z2022-02-24MACIEJEWSKI, Patrícia. Miniestaquia e cultivo em recipiente da oliveira ‘Arbequina’. 2022. 101 f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Programa de PósGraduação em Agronomia, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8315A olivicultura está em expansão no Brasil; porém, para atender os diferentes nichos de mercado é necessário estabelecer protocolos de propagação eficientes para a obtenção de mudas de qualidade, bem como determinar as condições adequadas para seu crescimento e desenvolvimento em recipiente, visando o uso na ornamentação. Com base nesses aspectos, foram realizados três experimentos que serão apresentados em capítulos. No primeiro, o objetivo foi verificar a propagação de miniestacas de oliveira ‘Arbequina’ coletadas em diferentes posições do ramo e submetidas a concentrações de ácido indolbutírico (AIB) e substâncias húmicas (SoloHumics®). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 3x4 (posições de coleta no ramo (basal, mediana e apical) e concentrações de AIB com SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 1.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; e 3.000 mg L -1 AIB + 10 mL SoloHumics®)). Conclui-se que a oliveira ‘Arbequina’ pode ser propagada por miniestacas basais e apicais submetidas ao uso de 1.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics®, e por miniestacas medianas tratadas com 2.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics®, em função do maior potencial de enraizamento. No segundo capítulo, o objetivo foi avaliar a presença e ausência de lesão na base de miniestacas de oliveira ‘Arbequina’ submetidas a concentrações de AIB e SoloHumics®. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 2x4 (presença e ausência de lesão na base e concentrações de AIB + SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 1.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; e 3.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®). Constatou-se que a oliveira ‘Arbequina’ pode ser propagada por miniestacas com lesão na base submetidas ao uso de 1.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics® e por miniestacas sem lesão na base tratadas com 3.000 mg L -1 de AIB + SoloHumics®, em função do maior potencial de enraizamento. No terceiro capítulo, objetivou-se avaliar a utilização de diferentes volumes de recipientes, substratos e tempo de cultivo no desenvolvimento da oliveira ‘Arbequina’. Para isto, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema trifatorial para as variáveis altura de planta, número e comprimento médio de brotações, sendo os fatores de tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L), substratos (casca de arroz carbonizada, Beifort S-10B® e casca de arroz carbonizada + Beifort S-10B®), e tempo de cultivo (30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330, 360 dias). Além disso, para o comprimento de maior raiz e massa de matéria seca de parte aérea e raízes adotou-se o esquema bifatorial, sendo os fatores de tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L) e substratos (casca de arroz carbonizada, Beifort S-10B®, e casca de arroz carbonizada + Beifort S-10B®). Concluiu-se que o recipiente de 30 L contendo Beifort S-10B® pode ser usado no cultivo da oliveira ‘Arbequina’ durante 360 dias.Olive cultivation is expanding in Brazil; however, in order to meet the different market niches, it is necessary to establish efficient propagation protocols to obtain quality seedlings, as well as to determine the appropriate conditions for their growth and development in containers, aiming at their use in ornamentation. Based on these aspects, three experiments were carried out, which will be presented in chapters. In the first, the objective was to verify the propagation of 'Arbequina' olive minicuttings collected in different positions of the branch and subjected to concentrations of indolebutyric acid (IBA) and humic substances (SoloHumics®). The experimental design was completely randomized, in a 3x4 bifactorial scheme (collection positions in the branch (basal, median and apical) and IBA concentrations with SoloHumics® (0 mg L -1 IBA + 10 mL SoloHumics®; 1,000 mg L-1 IBA + 10 mL SoloHumics®; 2,000 mg L-1 IBA + 10 mL SoloHumics®; and 3,000 mg L-1 IBA + 10 mL SoloHumics®)). It is concluded that the 'Arbequina' olive tree can be propagated by basal and apical minicuttings submitted to the use of 1,000 mg L-1 of IBA + SoloHumics®, and by medium minicuttings treated with 2,000 mg L-1 of IBA + SoloHumics®, in due to the greater rooting potential. In the second chapter, the objective was to evaluate the presence and absence of lesion at the base of 'Arbequina' olive minicuttings subjected to concentrations of IBA and SoloHumics®. The experimental design was completely randomized, in a 2x4 bifactorial scheme (presence and absence of lesion at the base and IBA concentrations with SoloHumics® (0 mg L-1 IBA + 10 mL SoloHumics®; 1,000 mg L-1 IBA + 10 mL SoloHumics®; 2,000 mg L-1 IBA + 10 mL SoloHumics®; and 3,000 mg L-1 IBA + 10 mL SoloHumics®)). It was found that the 'Arbequina' olive tree can be propagated by minicuttings with basal lesion submitted to the use of 1,000 mg L-1 of IBA + SoloHumics® and by minicuttings without base injury treated with 3,000 mg L-1 of IBA + SoloHumics®, due to the greater rooting potential. In the third chapter, the objective was to evaluate the use of different volumes of containers, substrates and cultivation time in the development of the 'Arbequina' olive tree. For this, the experimental design was completely randomized, in a trifactorial scheme for the variables plant height, number and average length of shoots, being the treatment factors: container volumes (20 L and 30 L), substrates (carbonized rice husk, Beifort S-10B® and carbonized rice husk + Beifort S-10B®), and cultivation time (30, 60, 90, 120, 150 , 180, 210, 240, 270, 300, 330, 360 days). In addition, for the longest root length and shoot and root dry matter mass, the bifactorial scheme was adopted, with the treatment factors being: container volumes (20 L and 30 L) and substrates (carbonized rice husk, Beifort S-10B®, and carbonized rice husk + Beifort S-10B®). It was concluded that the 30 L container containing Beifort S-10B® can be used in the cultivation of the 'Arbequina' olive tree for 360 days.porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaUFPelBrasilFaculdade de Agronomia Eliseu MacielCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAOlea europaea L.Propagação vegetativaFruticultura ornamentalVegetative propagationOrnamental fruit growingMiniestaquia e cultivo em recipiente da oliveira ‘Arbequina’Minicutting and cultivation in container of the 'Arbequina' olive treeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/7992503516107771http://lattes.cnpq.br/8423368680686062Schuch, Márcia Wulffhttp://lattes.cnpq.br/4400873265650402Assis, Adriane Marinho deMaciejewski , Patríciainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_Patricia_Maciejewski.pdf.txtTese_Patricia_Maciejewski.pdf.txtExtracted texttext/plain190015http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8315/6/Tese_Patricia_Maciejewski.pdf.txt8486c9cf9a6bad0e33963cc6ded2bf1aMD56open accessTHUMBNAILTese_Patricia_Maciejewski.pdf.jpgTese_Patricia_Maciejewski.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1167http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8315/7/Tese_Patricia_Maciejewski.pdf.jpga1803ba2686cf8199ac5c7581127efd3MD57open accessORIGINALTese_Patricia_Maciejewski.pdfTese_Patricia_Maciejewski.pdfapplication/pdf2408401http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8315/1/Tese_Patricia_Maciejewski.pdf1b7fe5c1b38de5293db3e5544592402aMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8315/2/license_url924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415MD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8315/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8315/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-867http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8315/5/license.txtfbd6c74465857056e3ca572d7586661bMD55open accessprefix/83152023-07-13 04:05:35.595open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/8315VG9kb3Mgb3MgaXRlbnMgZGVzc2EgY29tdW5pZGFkZSBzZWd1ZW0gYSBsaWNlbsOnYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T07:05:35Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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A olivicultura está em expansão no Brasil; porém, para atender os diferentes nichos de mercado é necessário estabelecer protocolos de propagação eficientes para a obtenção de mudas de qualidade, bem como determinar as condições adequadas para seu crescimento e desenvolvimento em recipiente, visando o uso na ornamentação. Com base nesses aspectos, foram realizados três experimentos que serão apresentados em capítulos. No primeiro, o objetivo foi verificar a propagação de miniestacas de oliveira ‘Arbequina’ coletadas em diferentes posições do ramo e submetidas a concentrações de ácido indolbutírico (AIB) e substâncias húmicas (SoloHumics®). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 3x4 (posições de coleta no ramo (basal, mediana e apical) e concentrações de AIB com SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 1.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; e 3.000 mg L -1 AIB + 10 mL SoloHumics®)). Conclui-se que a oliveira ‘Arbequina’ pode ser propagada por miniestacas basais e apicais submetidas ao uso de 1.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics®, e por miniestacas medianas tratadas com 2.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics®, em função do maior potencial de enraizamento. No segundo capítulo, o objetivo foi avaliar a presença e ausência de lesão na base de miniestacas de oliveira ‘Arbequina’ submetidas a concentrações de AIB e SoloHumics®. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 2x4 (presença e ausência de lesão na base e concentrações de AIB + SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 1.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; e 3.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®). Constatou-se que a oliveira ‘Arbequina’ pode ser propagada por miniestacas com lesão na base submetidas ao uso de 1.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics® e por miniestacas sem lesão na base tratadas com 3.000 mg L -1 de AIB + SoloHumics®, em função do maior potencial de enraizamento. No terceiro capítulo, objetivou-se avaliar a utilização de diferentes volumes de recipientes, substratos e tempo de cultivo no desenvolvimento da oliveira ‘Arbequina’. Para isto, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema trifatorial para as variáveis altura de planta, número e comprimento médio de brotações, sendo os fatores de tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L), substratos (casca de arroz carbonizada, Beifort S-10B® e casca de arroz carbonizada + Beifort S-10B®), e tempo de cultivo (30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330, 360 dias). Além disso, para o comprimento de maior raiz e massa de matéria seca de parte aérea e raízes adotou-se o esquema bifatorial, sendo os fatores de tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L) e substratos (casca de arroz carbonizada, Beifort S-10B®, e casca de arroz carbonizada + Beifort S-10B®). Concluiu-se que o recipiente de 30 L contendo Beifort S-10B® pode ser usado no cultivo da oliveira ‘Arbequina’ durante 360 dias. |
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