Arquitetura moderna gaúcha: a contribuição do arquiteto Clovis Ilgenfritz da Silva

• Autor(a) principal: Schmitz, João Vicente Machado
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Gonsales, Celia Helena Castro
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
• Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/9966
• topic: Arquitetura moderna - Rio Grande do Sul; Arquitetura moderna gaúcha

A arquitetura moderna, que se consolida na Europa no começo do século XX tinha no seu âmago a intenção da representação do espírito dos novos tempos. Com a união de uma invenção formal ao desenvolvimento estrutural, essa nova linguagem propõe um rompimento à linguagem desenvolvida nos períodos anteriores. A partir do movimento das vanguardas artísticas, a utilização do aço, vidro e do concreto em larga escala, a minimização de elementos de ornamentação, utilizando a estrutura como o próprio “ornamento”, como meio de expressão, são características que aos poucos vão chegar a várias partes do mundo (CURTIS, 2008). A arquitetura moderna chega no Brasil no final da década de 1920, rompendo com o pensamento de uma arquitetura eclética, mais tradicional, passando a contar com métodos construtivos diferenciados, com a estrutura independente e com uma nova ordem visual, mas propondo – ao mesmo tempo – uma interface com uma ideia de “espírito do lugar” (SEGAWA, 1999). A Arquitetura Moderna no Rio Grande do Sul se deu de forma mais expressiva a partir nos anos 1940. Embora seja evidente a influência da arquitetura carioca no estado, observa-se que a arquitetura em solo gaúcho não teve uma identidade tão marcante em termos formais e estruturais, por exemplo, como a chamada Escola Carioca. Se manifestou de maneira mais simples, se adequando ao tecido urbano (MARQUES, 2012).