Paradas, respiração, encontros: territórios de intervenção, arte contemporânea e prática docente.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hencke, Jésica
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3915
Resumo: A presente dissertação é desenvolvida num processo de escrita ensaística e visa articular arte contemporânea, intervenção urbana e prática docente. Parto da possibilidade de compreender a arte contemporânea como instigadora de pensamentos, à medida que se mostra como um mecanismo de imersão social e cultural. Propõe-se transpassar minha prática como professora de artes visuais e promover ações pontuais que instiguem questionamentos, dúvidas e intervenções artísticas em espaços urbanos, possibilitando aos estudantes uma ruptura com o ideal clássico da arte. A arte contemporânea movimenta intensidades, aprendizagens e desejos, agindo em temporalidades diversas, envolvendo subjetividades e experiências, como sintomas do ato de aprender. Imerso neste emaranhado de relações e dilemas, volta à mente a questão: para que serve a arte? Envolve-se com escritores e filósofos que pensam a contemporaneidade, a arte e a educação. A arte provoca deslocamentos na percepção, mudando nossa maneira de ver, sentir, agir e viver. É preciso permitir-se tocar e ser tocado pelo real, pelos encontros que sustém superfícies porosas de desejos e incômodos, enjoar-se com o tempo em deslocamento, viver uma vertigem na transitoriedade do aprender. Questiona-se: o que pode o corpo do estudante e da professora que se movimenta pela cidade e propõe intervenções artísticas, ao ocupar espaços cotidianos? Objetiva-se desenvolver uma poética de maneira a promover o aprender atravessado pela arte propositiva. A escolha da intervenção urbana emerge como substrato para parar, deslocar o olhar e quiçá romper com os olhos de vidro que nada veem, apenas refletem uma lógica capitalista de produção e consumo. Para deixar-se à deriva neste espaço não fixo, mutável, inconstante, perigoso como a cidade, é preciso munir-se de ferramentas que auxiliam a compreender e escrever sobre a experiência vivida, assim, a pesquisa encontra-se alicerçada numa metodologia de cunho qualitativo, com propensão à a/r/tografia (pesquisa baseada no ensino de artes).
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A arte contemporânea movimenta intensidades, aprendizagens e desejos, agindo em temporalidades diversas, envolvendo subjetividades e experiências, como sintomas do ato de aprender. Imerso neste emaranhado de relações e dilemas, volta à mente a questão: para que serve a arte? Envolve-se com escritores e filósofos que pensam a contemporaneidade, a arte e a educação. A arte provoca deslocamentos na percepção, mudando nossa maneira de ver, sentir, agir e viver. É preciso permitir-se tocar e ser tocado pelo real, pelos encontros que sustém superfícies porosas de desejos e incômodos, enjoar-se com o tempo em deslocamento, viver uma vertigem na transitoriedade do aprender. Questiona-se: o que pode o corpo do estudante e da professora que se movimenta pela cidade e propõe intervenções artísticas, ao ocupar espaços cotidianos? Objetiva-se desenvolver uma poética de maneira a promover o aprender atravessado pela arte propositiva. A escolha da intervenção urbana emerge como substrato para parar, deslocar o olhar e quiçá romper com os olhos de vidro que nada veem, apenas refletem uma lógica capitalista de produção e consumo. Para deixar-se à deriva neste espaço não fixo, mutável, inconstante, perigoso como a cidade, é preciso munir-se de ferramentas que auxiliam a compreender e escrever sobre a experiência vivida, assim, a pesquisa encontra-se alicerçada numa metodologia de cunho qualitativo, com propensão à a/r/tografia (pesquisa baseada no ensino de artes).La presente disertación es desarrollada en un proceso de escritura ensayística y pretende articular el arte contemporáneo, la intervención urbana y la práctica docente. Parto de la posibilidad de comprender el arte contemporáneo como instigador de pensamientos, a medida que se muestra como un mecanismo de inmersión social y cultural. Se propone traspasar mi práctica como profesora de artes visuales y promover acciones puntuales que instiguen cuestionamientos, dudas e intervenciones artísticas en espacios urbanos, posibilitando a los estudiantes una ruptura con el ideal clásico del arte. El arte contemporáneo mueve intensidades, aprendizajes y deseos, actuando en temporalidades diversas, envolviendo subjetividades y experiencias, como síntomas del acto de aprender. Inmerso en esta marañada de relaciones y dilemas, vuelve a la mente la cuestión: ¿para qué sirve el arte? Se involucra con escritores y filósofos que pie nsan la contemporaneidad, el arte y la educación. El arte provoca desplazamientos en la percepción, cambiando nuestra manera de ver, sentir, actuar y vivir. Es necesario permitirse tocar y ser tocado por lo real, por los encuentros que sostienen superficies porosas de deseos e incómodos, marearse con el tiempo en desplazamiento, vivir un vértigo en la transitoriedad del aprendizaje. Se pregunta: ¿qué puede el cuerpo del estudiante y de la profesora que se mueve por la ciudad y propone intervenciones artísticas, al ocupar espacios cotidianos? Se pretende desarrollar una poética de manera a promover el aprendizaje atravesado por el arte propositivo. La elección de la intervención urbana emerge como sustrato para parar, desplazar la mirada y quizá romper con los ojos de vidrio que nada ven, sólo reflejan una lógica capitalista de producción y consumo. Para dejarse a la deriva en este espacio no fijo, mutable, inconstante, peligroso como la ciudad, hay que dotarse de herramientas que auxilian a comprender y escribir sobre la experiencia vivida, así, la investigación se encuentra basada en una metodología de cuño cualitativo, con propensión a la a/r/tografía (investigación basada en la enseñanza de artes).porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Artes VisuaisUFPelBrasilCentro de ArtesCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTESArtes visuaisArte contemporâneaCorpoIntervenção urbanaPrática docenteArtes - Estudo e ensinoArte contemporáneoCuerpoIntervención urbanaPratique pédagogiqueArts - Étude et enseignementParadas, respiração, encontros: territórios de intervenção, arte contemporânea e prática docente.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/1871453612089852http://lattes.cnpq.br/2360365860775097Silva, Ursula Rosa daHencke, Jésicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTJésica Hencke_Dissertação.pdf.txtJésica Hencke_Dissertação.pdf.txtExtracted texttext/plain410234http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3915/6/J%c3%a9sica%20Hencke_Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt46a958481685c9b12bc385896df9b8b5MD56open accessTHUMBNAILJésica Hencke_Dissertação.pdf.jpgJésica Hencke_Dissertação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1873http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3915/7/J%c3%a9sica%20Hencke_Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg308cd0adde22bf3035a449b875867d87MD57open accessORIGINALJésica Hencke_Dissertação.pdfJésica Hencke_Dissertação.pdfapplication/pdf2402698http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3915/1/J%c3%a9sica%20Hencke_Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf6cc3d7245caded3004d63919875d7c41MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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