Propagação por estaquia de porta-enxerto de pessegueiro e ameixeira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9184 |
Resumo: | O cultivo do pessegueiro é uma das principais atividades frutícolas da região Sul do Brasil, sendo o Estado do Rio Grande do Sul o principal produtor. A produção das mudas é tradicionalmente realizada através da enxertia sobre porta-enxertos obtidos de sementes provenientes de fábricas de conservas e não possuem garantia de qualidade genética e sanitária. Devido aos problemas de segregação genética das sementes desse tipo de material utilizado, a multiplicação de porta-enxertos por estaquia é o mais indicado, pois permite a obtenção de plantas com as mesmas características genéticas da planta-matriz, além de garantir a maior uniformidade do pomar. Entretanto, a propagação destas espécies, por estaquia, necessita de controle de diversos fatores (aplicação exógena de reguladores de crescimento, época adequada para proceder a estaquia, ambiente de enraizamento, etc.) visando melhorar a formação de raízes adventícias, já que este tem sido um dos principais problemas do uso da técnica em várias espécies de Prunus spp. Portanto, o trabalho foi dividido em dois capítulos. No primeiro, testou-se a ontogenia dos ramos (herbáceos e semilenhosos) e a posição da estaca (basal e apical) e avaliou-se o enraizamento adventício em porta-enxertos de pessegueiro cv. Okinawa e Tsukuba 1 e de ameixeira cv. Julior e Mirabolano 29-C. Estacas foram preparadas com 15 cm, preservando-sedois pares de folhas inteiras, e acondicionadas em vermiculita fina sob nebulização intermitente por 50 dias. Observou-se que, tanto nas estacas herbáceas como nas semi-lenhosas, as porcentagens de enraizamento das cultivares Mirabolano 29-C, Tsukuba-1 e Okinawa foram superiores a 80%, nas estacas apicais, porém sendo sempre maior na cv. Mirabolano 29-C, a qual também apresentou maior número e massa seca das raízes. Em relação à parte aérea, ‘Mirabolano 29-C’ teve 96,65% de estacas brotadas, com maior número e massa seca das brotações. No segundo capítulo, avaliou-se o estado nutricional das plantas matrizes, a influência do AIB no enraizamento adventício de estacas oriundas de ramos herbáceos e semi-lenhosos de pessegueiro cv. Flordaguard e de ameixeira cv. Genovesa e Marianna 2624. O preparo das estacas e o acondicionamento foi idêntico ao descrito anteriormente, com a diferença que se usaram dois tratamentos: controle, sem uso de AIB, e uso de AIB (2.000 mg L-1). O enraizamento das estacas herbáceas tratadas com AIB proporcionou enraizamento maior que 80% para todas as cultivares, enquanto que nas semi-lenhosas foi de 90% para ‘Genovesa’ e ‘Marianna 2624’, e de apenas 30% para ‘Flordaguard’. ‘Genovesa’ apresentou o maior número, o comprimento e a massa seca das raízes, em todos os tratamentos, e em ambas épocas de coleta. As diferentes porcentagens de enraizamento das cultivares, podem estar relacionados aos diferentes níveis de alguns nutrientes, como Fósforo e Ferro. Os resultados obtidos neste trabalho reforçam que a nutrição das plantas matrizes e o enraizamento adventício de estacas de porta-enxertos de Prunus são importantes. O conhecimento sobre as variações do desenvolvimento das raízes através da utilização de diferentes técnicas e as informações aqui geradas, podem ser utilizadas na seleção de genótipos mais adequados a este tipo de propagação e finalidade, bem como para estimular a propagação vegetativa em nível comercial de genótipos selecionados para uso como porta-enxertos. |
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2023-03-21T13:00:15Z2023-03-21T13:00:15Z2014-07-30ROSA, Gabriela Gerhardt. Propagação por estaquia de porta-enxertos de pessegueiro e ameixeira. 2014. 75f. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Vegetal) - Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9184O cultivo do pessegueiro é uma das principais atividades frutícolas da região Sul do Brasil, sendo o Estado do Rio Grande do Sul o principal produtor. A produção das mudas é tradicionalmente realizada através da enxertia sobre porta-enxertos obtidos de sementes provenientes de fábricas de conservas e não possuem garantia de qualidade genética e sanitária. Devido aos problemas de segregação genética das sementes desse tipo de material utilizado, a multiplicação de porta-enxertos por estaquia é o mais indicado, pois permite a obtenção de plantas com as mesmas características genéticas da planta-matriz, além de garantir a maior uniformidade do pomar. Entretanto, a propagação destas espécies, por estaquia, necessita de controle de diversos fatores (aplicação exógena de reguladores de crescimento, época adequada para proceder a estaquia, ambiente de enraizamento, etc.) visando melhorar a formação de raízes adventícias, já que este tem sido um dos principais problemas do uso da técnica em várias espécies de Prunus spp. Portanto, o trabalho foi dividido em dois capítulos. No primeiro, testou-se a ontogenia dos ramos (herbáceos e semilenhosos) e a posição da estaca (basal e apical) e avaliou-se o enraizamento adventício em porta-enxertos de pessegueiro cv. Okinawa e Tsukuba 1 e de ameixeira cv. Julior e Mirabolano 29-C. Estacas foram preparadas com 15 cm, preservando-sedois pares de folhas inteiras, e acondicionadas em vermiculita fina sob nebulização intermitente por 50 dias. Observou-se que, tanto nas estacas herbáceas como nas semi-lenhosas, as porcentagens de enraizamento das cultivares Mirabolano 29-C, Tsukuba-1 e Okinawa foram superiores a 80%, nas estacas apicais, porém sendo sempre maior na cv. Mirabolano 29-C, a qual também apresentou maior número e massa seca das raízes. Em relação à parte aérea, ‘Mirabolano 29-C’ teve 96,65% de estacas brotadas, com maior número e massa seca das brotações. No segundo capítulo, avaliou-se o estado nutricional das plantas matrizes, a influência do AIB no enraizamento adventício de estacas oriundas de ramos herbáceos e semi-lenhosos de pessegueiro cv. Flordaguard e de ameixeira cv. Genovesa e Marianna 2624. O preparo das estacas e o acondicionamento foi idêntico ao descrito anteriormente, com a diferença que se usaram dois tratamentos: controle, sem uso de AIB, e uso de AIB (2.000 mg L-1). O enraizamento das estacas herbáceas tratadas com AIB proporcionou enraizamento maior que 80% para todas as cultivares, enquanto que nas semi-lenhosas foi de 90% para ‘Genovesa’ e ‘Marianna 2624’, e de apenas 30% para ‘Flordaguard’. ‘Genovesa’ apresentou o maior número, o comprimento e a massa seca das raízes, em todos os tratamentos, e em ambas épocas de coleta. As diferentes porcentagens de enraizamento das cultivares, podem estar relacionados aos diferentes níveis de alguns nutrientes, como Fósforo e Ferro. Os resultados obtidos neste trabalho reforçam que a nutrição das plantas matrizes e o enraizamento adventício de estacas de porta-enxertos de Prunus são importantes. O conhecimento sobre as variações do desenvolvimento das raízes através da utilização de diferentes técnicas e as informações aqui geradas, podem ser utilizadas na seleção de genótipos mais adequados a este tipo de propagação e finalidade, bem como para estimular a propagação vegetativa em nível comercial de genótipos selecionados para uso como porta-enxertos.The cultivation of peach fruit is a major activity in Southern Brazil, RS being the main producing state. The propagation is traditionally performed by grafting on rootstocks obtained from seeds from canneries and have no guarantee of genetic and sanitary quality. Due to the problems of genetic segregation of the seeds of this kind of material used, the multiplication of rootstocks for stone fruit trees for cutting is the most appropriate because it allows the production of plants with the same genetic characteristics of the parent plant, and ensure greater uniformity of the orchard. However, the propagation of these species by cuttings, requires control of several factors (exogenous application of growth regulators, appropriate time to make cuttings, rooting environment, etc.). To improve the formation of adventitious roots, as this has been a major problem of the technique in several species of Prunus. Therefore, the work was divided into two experiments. At first, we evaluated the ontogeny of branches (herbaceous and semi-hardwood) and the position of the cutting (basal and apex) on the adventitious rooting peach rootstock cv. Okinawa and Tsukuba 1 and plum cv. Julior Mirabolano and 29-C. Cuttings were prepared with 15 cm and keeping two pairs of leaves after were placed in fine vermiculite and kept under intermittent fog for 50 days. It was observed that in both herbaceous and semihardwood cutting as the rooting of the cultivars Mirabolano 29-C, Tsukuba-1 and Okinawa were greater than 80% in the apex cuttings, but is always greater cv. Mirabolano C-29, which also had the greatest number and dry weight of roots. Regarding the shoot, 'Mirabolano 29-C' had 96.65% of sprouting, with more and greater dry mass of shoots. In the second experiment. It was evaluated the nutritional status of the parental plants, the influence of IBA on rooting of cuttings derived from herbaceous and semi-hardwood peach cv. Flordaguard and plum cv. Genoese and Marianna in 2624.The preparation of cuttings and the conditioning was the same as described above with the difference that applied two treatments: control without use of AIB, AIB and using (2.000 mg L-1). The rooting of softwood cuttings treated with IBA was above 80% for all cultivars, while in semi-hardwood was 90% for 'Genovese' and 'Marianna 2624', and only 30% for 'Flordaguard'. 'Genovese' presented the highest number, length and dry weight of roots in all treatments and in both sampling times, different rooting cultivars may be related to different levels of some nutrients such as phosphorus and iron. The results of this study suggest that research the physiological responses and seedling development by cuttings of peach rootstocks are important because, knowledge about changes in root development through the use of different techniques and information here generated, can be used in selecting the most suitable for this type of propagation and purpose genotypes, well as to stimulate vegetative propagation of selected commercially for use as rootstock genotypes.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Fisiologia VegetalUFPelBrasilInstituto de BiologiaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::FISIOLOGIA VEGETALFisiologia VegetalBiologiaPrunusPortaenxertoEstacas herbaceasPêssegoAmeixaÁcido indalbutiricoPropagação por estaquia de porta-enxerto de pessegueiro e ameixeiraPropagation by cuttings of peach and plum rootstocksinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/5959795394114397http://lattes.cnpq.br/9373170196787637Mayer, Newton Alexhttp://lattes.cnpq.br/5610633945996822Zanandrea, Ilisandrahttp://lattes.cnpq.br/3563486912777691Bianchi, Valmor JoãoRosa, Gabriela Gerhardt dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTdissertacao_gabriela_gerhardt_da_rosa.pdf.txtdissertacao_gabriela_gerhardt_da_rosa.pdf.txtExtracted texttext/plain156605http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9184/6/dissertacao_gabriela_gerhardt_da_rosa.pdf.txt367db4330380b82f2312812e48762f30MD56open accessTHUMBNAILdissertacao_gabriela_gerhardt_da_rosa.pdf.jpgdissertacao_gabriela_gerhardt_da_rosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9184/7/dissertacao_gabriela_gerhardt_da_rosa.pdf.jpg523df0cc5371bfd8cd8149bff7246d63MD57open accessORIGINALdissertacao_gabriela_gerhardt_da_rosa.pdfdissertacao_gabriela_gerhardt_da_rosa.pdfapplication/pdf8097930http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9184/1/dissertacao_gabriela_gerhardt_da_rosa.pdf100622e458d59d6e9cd7e3618af7f383MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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