Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Fabiane Pereira de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11670
Resumo: A eficiência reprodutiva repercute sobre a produtividade e lucratividade da bovinocultura e pode ser influenciada por diversos fatores, dentre eles os transtornos uterinos e a eficiência na manipulação do ciclo estral e ovulação. No primeiro estudo, objetivou-se revisar e discutir aspectos relacionados à exposição ao estrógeno para prevenção ou terapia de transtornos reprodutivos, com foco no ambiente uterino. Com base nesta revisão, foi possível concluir que o estrógeno possui importante papel no ambiente uterino, porém, quando utilizado em doses isoladas, não se observou efeitos benéficos na terapia ou profilaxia de enfermidades uterinas. Entretanto, quando vacas repetidoras de serviço foram submetidas à exposição prolongada ao estrógeno, em protocolos de indução artificial a lactação, observou-se efeitos benéficos sobre o desempenho reprodutivo desses animais, tornando importante investigar de maneira controlada o efeito do estrógeno sobre a fertilidade. Posteriormente, sabendo que a manipulação do ciclo estral e indução da ovulação é indispensável para o uso de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), já foi demonstrado que a prostaglandina F2α (PGF) é importante no processo ovulatório, porém seu mecanismo de ação ainda não foi elucidado, tornando justificável a validação de um modelo in vivo para o estudo da função das prostaglandinas na ovulação. Neste sentido, no segundo estudo buscou-se avaliar o efeito do anti-inflamatório não esteroidal (AINE) flunixina meglumina (FM; 2,2 mg/Kg), inibidor de cicloxigenases, sobre as concentrações de PGF e seu metabólito (13,14-di-hidro-15-ceto-PGF, PGFM) no fluído folicular (FF); verificar se a aplicação por via parenteral de um análogo de PGF (dinoprost trometamina; 25 mg) seria capaz de alterar as concentrações intrafoliculares de PGF e PGFM; e avaliar o efeito do AINE FM sobre a ovulação e função luteal subsequente. Para isso, vacas Jersey cíclicas (n=18) foram submetidas a um protocolo de sincronização de estro, e, após a aplicação de GnRH, foram alocadas em três grupos, de acordo com o diâmetro folicular (>11 mm) CONTROLE (n=6), não tratado; AINE FM (n=6), que recebeu uma aplicação de FM 17 h após o GnRH; e AINE FM + PGF (n=6), no qual foi administrado FM 17 h após o GnRH e PGF 23 h após GnRH. O FF foi coletado 24 h após o GnRH, sendo demonstrado maior concentração de PGFM no grupo AINE FM + PGF e maior concentração de PGF no grupo CONTROLE (P< 0,01). Para avaliar a ovulação e função luteal, vacas Jersey cíclicas (n=19) foram sincronizadas e, após a aplicação de GnRH, distribuídas em dois grupos, de acordo com o diâmetro folicular (>11 mm): CONTROLE (n=10), não tratado; e AINE FM (n=9), submetido a uma dose de FM 17 h após o GnRH. Os folículos foram acompanhados até 42 h após o GnRH e a coleta de sangue para dosagem de progesterona foi realizada cinco dias após o GnRH, todos os animais do controle e seis animais do AINE FM ovularam até 42 h após GnRH e as concentrações de progesterona sérica não diferiram entre os grupos (P>0,05). Com base nos nossos achados, é possível concluir que a FM foi capaz de inibir a síntese de PGF no interior do folículo e que a aplicação parenteral de PGF não alterou as concentrações intrafoliculares de PGF. A administração de uma dose de FM na fase final do processo ovulatório não afetou a ovulação e a síntese de progesterona pelo corpo lúteo subsequente. Por outro lado, é necessário testar outros AINEs para estabelecer um modelo de inibição da ovulação por via sistêmica para o estudo da função das prostaglandinas neste processo na espécie bovina.
id UFPL_569f5ac63bc607744ac0e1d635206d9d
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/11670
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2024-01-18T15:13:45Z2024-01-18T15:13:45Z2020-02-28MORAES, Fabiane Pereira de. Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas. 2020. 63 f. Dissertação (Mestrado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11670A eficiência reprodutiva repercute sobre a produtividade e lucratividade da bovinocultura e pode ser influenciada por diversos fatores, dentre eles os transtornos uterinos e a eficiência na manipulação do ciclo estral e ovulação. No primeiro estudo, objetivou-se revisar e discutir aspectos relacionados à exposição ao estrógeno para prevenção ou terapia de transtornos reprodutivos, com foco no ambiente uterino. Com base nesta revisão, foi possível concluir que o estrógeno possui importante papel no ambiente uterino, porém, quando utilizado em doses isoladas, não se observou efeitos benéficos na terapia ou profilaxia de enfermidades uterinas. Entretanto, quando vacas repetidoras de serviço foram submetidas à exposição prolongada ao estrógeno, em protocolos de indução artificial a lactação, observou-se efeitos benéficos sobre o desempenho reprodutivo desses animais, tornando importante investigar de maneira controlada o efeito do estrógeno sobre a fertilidade. Posteriormente, sabendo que a manipulação do ciclo estral e indução da ovulação é indispensável para o uso de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), já foi demonstrado que a prostaglandina F2α (PGF) é importante no processo ovulatório, porém seu mecanismo de ação ainda não foi elucidado, tornando justificável a validação de um modelo in vivo para o estudo da função das prostaglandinas na ovulação. Neste sentido, no segundo estudo buscou-se avaliar o efeito do anti-inflamatório não esteroidal (AINE) flunixina meglumina (FM; 2,2 mg/Kg), inibidor de cicloxigenases, sobre as concentrações de PGF e seu metabólito (13,14-di-hidro-15-ceto-PGF, PGFM) no fluído folicular (FF); verificar se a aplicação por via parenteral de um análogo de PGF (dinoprost trometamina; 25 mg) seria capaz de alterar as concentrações intrafoliculares de PGF e PGFM; e avaliar o efeito do AINE FM sobre a ovulação e função luteal subsequente. Para isso, vacas Jersey cíclicas (n=18) foram submetidas a um protocolo de sincronização de estro, e, após a aplicação de GnRH, foram alocadas em três grupos, de acordo com o diâmetro folicular (>11 mm) CONTROLE (n=6), não tratado; AINE FM (n=6), que recebeu uma aplicação de FM 17 h após o GnRH; e AINE FM + PGF (n=6), no qual foi administrado FM 17 h após o GnRH e PGF 23 h após GnRH. O FF foi coletado 24 h após o GnRH, sendo demonstrado maior concentração de PGFM no grupo AINE FM + PGF e maior concentração de PGF no grupo CONTROLE (P< 0,01). Para avaliar a ovulação e função luteal, vacas Jersey cíclicas (n=19) foram sincronizadas e, após a aplicação de GnRH, distribuídas em dois grupos, de acordo com o diâmetro folicular (>11 mm): CONTROLE (n=10), não tratado; e AINE FM (n=9), submetido a uma dose de FM 17 h após o GnRH. Os folículos foram acompanhados até 42 h após o GnRH e a coleta de sangue para dosagem de progesterona foi realizada cinco dias após o GnRH, todos os animais do controle e seis animais do AINE FM ovularam até 42 h após GnRH e as concentrações de progesterona sérica não diferiram entre os grupos (P>0,05). Com base nos nossos achados, é possível concluir que a FM foi capaz de inibir a síntese de PGF no interior do folículo e que a aplicação parenteral de PGF não alterou as concentrações intrafoliculares de PGF. A administração de uma dose de FM na fase final do processo ovulatório não afetou a ovulação e a síntese de progesterona pelo corpo lúteo subsequente. Por outro lado, é necessário testar outros AINEs para estabelecer um modelo de inibição da ovulação por via sistêmica para o estudo da função das prostaglandinas neste processo na espécie bovina.The reproductive efficiency has repercussion on productivity and profitability of cattle industry and can be influenced by several factors, as uterine disorders and the efficiency of estrous cycle manipulation and ovulation. In the first study, we reviewed and discussed the aspects regarding the estrogen exposure to prevent or treat reproductive disorders, focusing on the uterine environment. Based on this review, we concluded that the estrogen has an important role in the uterine environment; nevertheless, it did not exhibit beneficial effects to treat or prevent uterine disorders when used in isolated doses. However, when repeat breeding cows were submitted to estrogen of long exposure in protocols of artificial induction of lactation, we observed beneficial effects on reproductive performance in these animals, being important to investigate, in a controlled manner, the effect of estrogen on fertility. Subsequently, given that the manipulation of estrous cycle and ovulation induction are essential to the Fixed-Time Artificial Insemination protocols (FTAI), it was demonstrated that the prostaglandin F2α (PGF) is important in the ovulation process, though the precise mechanism of action has not been elucidated, making the validation of an in vivo model for studying the function of prostaglandins in ovulation considerable. In this respect, in the second study we aimed to: assess the effect of the nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID) Flunixin Meglumine (FM; 2,2 mg/Kg), a cyclooxygenase inhibitor, on the concentrations of PGF and its metabolite (13,14-di-hydro-15-ceto-PGF, PGFM) in the follicular fluid; to confirm whether the parenteral administration of PGF analogous (dinoprost tromethamine; 25 mg) would be able to alter the intra-follicular concentrations of PGF and PGFM; and to assess the effect of the NSAID FM on ovulation and subsequent luteal function. For that, cyclical Jersey cows (n = 18) were submitted to an estrus synchronization protocol, and, after the application of GnRH, were allocated in three groups, according to the follicular diameter (>11 mm): CONTROL (n = 6), untreated; NSAID FM (n = 6), who received an FM application 17 h after GnRH; and NSAID FM + PGF (n = 6), in which FM was administered 17 h after GnRH and PGF 23 h after GnRH. The FF was collected 24 h after GnRH, with a higher concentration of PGFM in the NSAID FM + PGF group and a higher concentration of PGF in the CONTROL group (P <0.01). To assess ovulation and luteal function, cyclical Jersey cows (n = 19) were synchronized and, after the application of GnRH, distributed into two groups, according to the follicular diameter (>11 mm): CONTROL (n = 10), untreated; and NSAID FM (n = 9), submitted to a dose of FM 17 h after GnRH. Follicles were followed up to 42 h after GnRH and blood collection for progesterone measurement was performed five days after GnRH, all control animals and six animals of the NSAID FM ovulated up to 42 h after GnRH and serum progesterone concentrations did not differ between groups (P> 0.05). Based on our findings, it is possible to concluded that the FM inhibited PGF synthesis within the follicle and the parenteral administration of PGF did not alter the intra-follicular concentrations of PGF. The administration of a single dose of FM in the final phase of the ovulatory process did not affect the ovulation and the subsequent synthesis of progesterone by the corpus luteum. On the other hand, it is necessary to test other NSAIDs to stablish a systemic model of ovulation inhibition in order to investigate the function of prostaglandins in this process.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em VeterináriaUFPelBrasilCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCIENCIAS AGRARIASMEDICINA VETERINARIAVeterináriaReprodução animalHormoniosBovinosEstrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinasEstrogen and prostaglandin f2 alpha in the control of reproductive functions in bovine femalesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://orcid.org/0000-0003-2502-4108http://lattes.cnpq.br/0200857900142235https://orcid.org/0000-0002-3715-2345http://lattes.cnpq.br/2925436755759308Vieira, Arnaldo Dinizhttp://lattes.cnpq.br/6064420287868085Gasperin, Bernardo GarzieraMoraes, Fabiane Pereira dereponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALdissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdfdissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdfapplication/pdf573508http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11670/1/dissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf9f2abbaaa1b0dda257f02f0a229ef53bMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81960http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11670/2/license.txta963c7f783e32dba7010280c7b5ea154MD52open accessTEXTdissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf.txtdissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf.txtExtracted texttext/plain99984http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11670/3/dissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf.txta9c4b276c2536f97e12e6ec9e789a0b9MD53open accessTHUMBNAILdissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf.jpgdissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1245http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11670/4/dissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf.jpg6deab41bef0de7458210047f443e3ca1MD54open accessprefix/116702024-01-19 03:01:03.544open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/11670TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkkgLSBDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIChSSSkgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVsb3RhcyAoVUZQZWwpIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAKKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIAplIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW87CgpJSSAtIFZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJIGRhIFVGUGVsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvOwoKSUlJIC0gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSSBkYSBVRlBlbCBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFja3VwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo287CgpJViAtIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgbmluZ3XDqW07CgpWIC0gQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSSSBkYSBVRlBlbCBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhOwoKVkkgLSBDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VCk9VVFJBIE9SR0FOSVpBw4fDg08sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETzsKClZJSSAtIE8gUkkgZGEgVUZQZWwgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyAKYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2024-01-19T06:01:03Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Estrogen and prostaglandin f2 alpha in the control of reproductive functions in bovine females
title Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas
spellingShingle Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas
Moraes, Fabiane Pereira de
CIENCIAS AGRARIAS
Veterinária
Reprodução animal
Hormonios
Bovinos
MEDICINA VETERINARIA
title_short Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas
title_full Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas
title_fullStr Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas
title_full_unstemmed Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas
title_sort Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas
author Moraes, Fabiane Pereira de
author_facet Moraes, Fabiane Pereira de
author_role author
dc.contributor.authorID.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-2502-4108
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0200857900142235
dc.contributor.advisorID.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-3715-2345
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2925436755759308
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Vieira, Arnaldo Diniz
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6064420287868085
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gasperin, Bernardo Garziera
dc.contributor.author.fl_str_mv Moraes, Fabiane Pereira de
contributor_str_mv Vieira, Arnaldo Diniz
Gasperin, Bernardo Garziera
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CIENCIAS AGRARIAS
topic CIENCIAS AGRARIAS
Veterinária
Reprodução animal
Hormonios
Bovinos
MEDICINA VETERINARIA
dc.subject.por.fl_str_mv Veterinária
Reprodução animal
Hormonios
Bovinos
dc.subject.cnpq1.pt_BR.fl_str_mv MEDICINA VETERINARIA
description A eficiência reprodutiva repercute sobre a produtividade e lucratividade da bovinocultura e pode ser influenciada por diversos fatores, dentre eles os transtornos uterinos e a eficiência na manipulação do ciclo estral e ovulação. No primeiro estudo, objetivou-se revisar e discutir aspectos relacionados à exposição ao estrógeno para prevenção ou terapia de transtornos reprodutivos, com foco no ambiente uterino. Com base nesta revisão, foi possível concluir que o estrógeno possui importante papel no ambiente uterino, porém, quando utilizado em doses isoladas, não se observou efeitos benéficos na terapia ou profilaxia de enfermidades uterinas. Entretanto, quando vacas repetidoras de serviço foram submetidas à exposição prolongada ao estrógeno, em protocolos de indução artificial a lactação, observou-se efeitos benéficos sobre o desempenho reprodutivo desses animais, tornando importante investigar de maneira controlada o efeito do estrógeno sobre a fertilidade. Posteriormente, sabendo que a manipulação do ciclo estral e indução da ovulação é indispensável para o uso de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), já foi demonstrado que a prostaglandina F2α (PGF) é importante no processo ovulatório, porém seu mecanismo de ação ainda não foi elucidado, tornando justificável a validação de um modelo in vivo para o estudo da função das prostaglandinas na ovulação. Neste sentido, no segundo estudo buscou-se avaliar o efeito do anti-inflamatório não esteroidal (AINE) flunixina meglumina (FM; 2,2 mg/Kg), inibidor de cicloxigenases, sobre as concentrações de PGF e seu metabólito (13,14-di-hidro-15-ceto-PGF, PGFM) no fluído folicular (FF); verificar se a aplicação por via parenteral de um análogo de PGF (dinoprost trometamina; 25 mg) seria capaz de alterar as concentrações intrafoliculares de PGF e PGFM; e avaliar o efeito do AINE FM sobre a ovulação e função luteal subsequente. Para isso, vacas Jersey cíclicas (n=18) foram submetidas a um protocolo de sincronização de estro, e, após a aplicação de GnRH, foram alocadas em três grupos, de acordo com o diâmetro folicular (>11 mm) CONTROLE (n=6), não tratado; AINE FM (n=6), que recebeu uma aplicação de FM 17 h após o GnRH; e AINE FM + PGF (n=6), no qual foi administrado FM 17 h após o GnRH e PGF 23 h após GnRH. O FF foi coletado 24 h após o GnRH, sendo demonstrado maior concentração de PGFM no grupo AINE FM + PGF e maior concentração de PGF no grupo CONTROLE (P< 0,01). Para avaliar a ovulação e função luteal, vacas Jersey cíclicas (n=19) foram sincronizadas e, após a aplicação de GnRH, distribuídas em dois grupos, de acordo com o diâmetro folicular (>11 mm): CONTROLE (n=10), não tratado; e AINE FM (n=9), submetido a uma dose de FM 17 h após o GnRH. Os folículos foram acompanhados até 42 h após o GnRH e a coleta de sangue para dosagem de progesterona foi realizada cinco dias após o GnRH, todos os animais do controle e seis animais do AINE FM ovularam até 42 h após GnRH e as concentrações de progesterona sérica não diferiram entre os grupos (P>0,05). Com base nos nossos achados, é possível concluir que a FM foi capaz de inibir a síntese de PGF no interior do folículo e que a aplicação parenteral de PGF não alterou as concentrações intrafoliculares de PGF. A administração de uma dose de FM na fase final do processo ovulatório não afetou a ovulação e a síntese de progesterona pelo corpo lúteo subsequente. Por outro lado, é necessário testar outros AINEs para estabelecer um modelo de inibição da ovulação por via sistêmica para o estudo da função das prostaglandinas neste processo na espécie bovina.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-01-18T15:13:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-01-18T15:13:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MORAES, Fabiane Pereira de. Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas. 2020. 63 f. Dissertação (Mestrado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11670
identifier_str_mv MORAES, Fabiane Pereira de. Estrógeno e prostaglandina F2 alfa no controle de funções reprodutivas em fêmeas bovinas. 2020. 63 f. Dissertação (Mestrado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11670
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv CC BY-NC-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC BY-NC-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Veterinária
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11670/1/dissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11670/2/license.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11670/3/dissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11670/4/dissertacao_fabiane_pereira_de_moraes.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 9f2abbaaa1b0dda257f02f0a229ef53b
a963c7f783e32dba7010280c7b5ea154
a9c4b276c2536f97e12e6ec9e789a0b9
6deab41bef0de7458210047f443e3ca1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1801846956417351680