Ansiedade, medo, dor e pensamento catastrófico durante o tratamento endodôntico em pacientes gestantes e não gestantes.
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4644 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção da dor de origem dentária e sua associação com ansiedade, medo e catastrofização em pacientes gestantes e não gestantes submetidas a tratamento endodôntico. As participantes do estudo deveriam apresentar odontalgia como motivo da consulta odontológica, com consequente indicação de tratamento endodôntico. Foram incluídas no estudo 56 pacientes, 30 não gestantes e 26 gestantes, com idade entre 18 e 40 anos. A percepção da dor foi avaliada através de uma escala de avaliação numérica aplicada em três momentos (antes do atendimento, entre as sessões do tratamento, e após a conclusão do mesmo). Para avaliação da ansiedade ao tratamento odontológico, foi aplicada a versão já validada em português do Dental Anxiety Scale. Foram aplicadas ainda questões sobre a origem do medo ao tratamento endodôntico, e sobre o pensamento catastrófico da dor. Após o exame clínico, a anamnese, e aplicação dos questionários, foi realizada a intervenção odontológica. Os tratamentos endodônticos foram executados por dois cirurgiões-dentistas previamente treinados, sob condições controladas e padronizadas, sempre sob supervisão de um professor de Endodontia. Análise estatística foi realizada com software STATA versão 12.0 e as variáveis foram consideradas significativas para um valor p < 0,05 após o ajuste. A média dos escores de dor inicial foi de 8,25 ± 1,80, indicando que a maioria experimentou intensa dor de origem dentária. A dor relatada diminuiu significativamente após a intervenção odontológica, e também após o tratamento concluído. As médias de dor inicial e de dor pós-operatória não foram diferentes entre pacientes gestantes e não gestantes. Também, os índices de ansiedade ao tratamento odontológico e de catastrofização não diferiram entre os grupos. A maioria das participantes não havia passado previamente por tratamento endodôntico (73,36%). Em relação à origem do medo do tratamento endodôntico, os caminhos mais influentes foram o cognitivo e o indireto. As pacientes que apresentaram maiores níveis de ansiedade apresentaram maior índice de dor 48 horas após a primeira consulta. Os níveis de ansiedade durante o atendimento odontológico diminuiram na segunda consulta, em relação à primeira. A análise ajustada demonstrou quanto maior o nível de dor inicial, maior a ansiedade durante o primeiro atendimento, e maior o sentimento de desesperança. Pode se concluir que os níveis de dor, de ansiedade ao tratamento odontológico e a catastrofização da dor não foram diferentes entre pacientes gestantes e não gestantes. Pacientes com maiores níveis de dor inicial apresentaram-se mais ansiosas durante a primeira sessão do tratamento endodôntico. |
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http://lattes.cnpq.br/9476200261297382Pappen, Fernanda GeraldoRomano, Ana ReginaGastmann, Andressa Heberle2019-07-30T13:27:28Z2019-07-30T13:27:28Z2017-02-22GASTMANN, Andressa Heberle. Ansiedade, medo, dor e pensamento catastrófico durante o tratamento endodôntico em pacientes gestantes e não gestantes. 2017. 92f. Dissertação (Mestrado em Odontologia, área de concentração Odontopediatra) – Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4644O presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção da dor de origem dentária e sua associação com ansiedade, medo e catastrofização em pacientes gestantes e não gestantes submetidas a tratamento endodôntico. As participantes do estudo deveriam apresentar odontalgia como motivo da consulta odontológica, com consequente indicação de tratamento endodôntico. Foram incluídas no estudo 56 pacientes, 30 não gestantes e 26 gestantes, com idade entre 18 e 40 anos. A percepção da dor foi avaliada através de uma escala de avaliação numérica aplicada em três momentos (antes do atendimento, entre as sessões do tratamento, e após a conclusão do mesmo). Para avaliação da ansiedade ao tratamento odontológico, foi aplicada a versão já validada em português do Dental Anxiety Scale. Foram aplicadas ainda questões sobre a origem do medo ao tratamento endodôntico, e sobre o pensamento catastrófico da dor. Após o exame clínico, a anamnese, e aplicação dos questionários, foi realizada a intervenção odontológica. Os tratamentos endodônticos foram executados por dois cirurgiões-dentistas previamente treinados, sob condições controladas e padronizadas, sempre sob supervisão de um professor de Endodontia. Análise estatística foi realizada com software STATA versão 12.0 e as variáveis foram consideradas significativas para um valor p < 0,05 após o ajuste. A média dos escores de dor inicial foi de 8,25 ± 1,80, indicando que a maioria experimentou intensa dor de origem dentária. A dor relatada diminuiu significativamente após a intervenção odontológica, e também após o tratamento concluído. As médias de dor inicial e de dor pós-operatória não foram diferentes entre pacientes gestantes e não gestantes. Também, os índices de ansiedade ao tratamento odontológico e de catastrofização não diferiram entre os grupos. A maioria das participantes não havia passado previamente por tratamento endodôntico (73,36%). Em relação à origem do medo do tratamento endodôntico, os caminhos mais influentes foram o cognitivo e o indireto. As pacientes que apresentaram maiores níveis de ansiedade apresentaram maior índice de dor 48 horas após a primeira consulta. Os níveis de ansiedade durante o atendimento odontológico diminuiram na segunda consulta, em relação à primeira. A análise ajustada demonstrou quanto maior o nível de dor inicial, maior a ansiedade durante o primeiro atendimento, e maior o sentimento de desesperança. Pode se concluir que os níveis de dor, de ansiedade ao tratamento odontológico e a catastrofização da dor não foram diferentes entre pacientes gestantes e não gestantes. Pacientes com maiores níveis de dor inicial apresentaram-se mais ansiosas durante a primeira sessão do tratamento endodôntico.This study aimed to evaluate the perception of dental pain and its association with dental anxiety, fear,of endodontic treatment and catastrophysing in pregnant and nonpregnant patients undergoing endodontic treatment. The study comprised 56 women, 30 non-pregnant and 26 pregnant, aged 18-40 years. Dental pain was measured by a numerical scale, applied before, between, and after endodontic treatment. The validated portuguese version of the Dental Anxiety Scale was used to evaluate dental anxiety. Questions about the origin of fear to endodontic treatment and catastrophic thoughts were also included in the study. After clinical examination, anamnesis, and application of the questionnaires, the endodontic intervention was performed by two previously trained dentists under controlled and standardized conditions, and under the supervision of an endodontics professor. The results were analyzed using STATA software version 12.0 and the variables were considered significant for a p , 0.05 after adjustment. The mean of initial pain scores was 8.25 ± 1.80, claiming that the majority of patients experienced intense initial dental pain. The reported pain decreased significantly after the dental intervention, and then, after root canal obturation. The means of initial and postoperative pain were not different among pregnant and non-pregnant patients. Most participants had not had previous endodontic treatment (73.36%).The indices of dental anxiety and catastrophic thoughts did not differ between groups. Regarding the fear of endodontic treatment, participants indicated that the cognitive, conditioning and the vicarious pathways were the most influential ones. Patients who presented higher levels of anxiety also presented higher levels of post operative pain 48h after the first appointment. The levels of dental anxiety during dental intervention decreased in the second visit, in relation to the first one. In conclusion, the data showed that higher levels of initial pain, are correlated with greater anxiety during the first appointment and with greater feeling of hopelessness. The levels of pain, anxiety and catastrophic thinking were not higher among pregnant patients.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaUFPelBrasilFaculdade de OdontologiaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::ODONTOPEDIATRIAAnsiedade ao tratamento odontológicoOdontalgiaMedoCatastrofizaçãoEndodontiaGestantesAnsiedade, medo, dor e pensamento catastrófico durante o tratamento endodôntico em pacientes gestantes e não gestantes.Catastrophizing, anxiety, pain and fear in endodontics among pregnant and non-pregnant women.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-843http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4644/2/license_url321f3992dd3875151d8801b773ab32edMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4644/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4644/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/4644/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/46442023-05-01 10:00:44.735metadata only accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/4644TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-05-01T13:00:44Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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