A cidade cemiterial: Cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas (1855-1976).
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5343 |
Resumo: | As formas de inumar os corpos daqueles que haviam falecido apresentou diversas transformações com o passar dos séculos. Iniciando com covas cobertas de paus e pedras na pré-história, os enterramentos foram realizados em construções monumentais feitas para apenas uma pessoa na Antiguidade. Com o tempo, os mortos foram colocados em cemitérios longe das cidades e retornaram às urbes após suas expansões, além de serem inumados no interior de templos religiosos. Essas mudanças geralmente criavam uma separação entre pessoas de diferentes classes sociais, religiões e culturas. A partir do século XVIII os mortos passaram a ser vistos como uma ameaça aos vivos e isso resultou na separação entre eles. O distanciamento foi mais severo no século XIX, quando o perigo da propagação de doenças resultou na criação de novas regras para a instalação dos cemitérios municipais longe dos centros urbanos. Foi nesse contexto que surgiu a cidade cemiterial, um local dedicado apenas aos defuntos. Como a necrópole era uma representação da urbe, a pesquisa comparou as estruturas urbanas e arquitetônicas a fim de comprovar que o Cemitério da Santa Casa de Misericórdia simulou a cidade de Pelotas. Com isso, pôde-se identificar que a disposição de avenidas, travessas, quadras e bairros, além de situações que lembravam a organização político-administrativa da cidade, aproximaram a malha urbana do campo santo à de Pelotas. Além disso, a edificação tumular compreendeu distintas tipologias, linguagens arquitetônicas, detalhes construtivos e representações de cultura e religiosidade. Assim, a cidade cemiterial da Santa Casa de Misericórdia resultou em uma urbe semelhante a Pelotas, aproximando o espaço àquele ocupado pelos vivos. |
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A partir do século XVIII os mortos passaram a ser vistos como uma ameaça aos vivos e isso resultou na separação entre eles. O distanciamento foi mais severo no século XIX, quando o perigo da propagação de doenças resultou na criação de novas regras para a instalação dos cemitérios municipais longe dos centros urbanos. Foi nesse contexto que surgiu a cidade cemiterial, um local dedicado apenas aos defuntos. Como a necrópole era uma representação da urbe, a pesquisa comparou as estruturas urbanas e arquitetônicas a fim de comprovar que o Cemitério da Santa Casa de Misericórdia simulou a cidade de Pelotas. Com isso, pôde-se identificar que a disposição de avenidas, travessas, quadras e bairros, além de situações que lembravam a organização político-administrativa da cidade, aproximaram a malha urbana do campo santo à de Pelotas. Além disso, a edificação tumular compreendeu distintas tipologias, linguagens arquitetônicas, detalhes construtivos e representações de cultura e religiosidade. Assim, a cidade cemiterial da Santa Casa de Misericórdia resultou em uma urbe semelhante a Pelotas, aproximando o espaço àquele ocupado pelos vivos.The ways of bury the bodies of those who had died had undergone several transformations over the centuries. Beginning with coves covered with sticks and stones in prehistory, burials were made in monumental buildings made for only one person in antiquity. Over time, the dead were placed in cemeteries far from the cities and returned to the cities after their expansions, as well as being buried within religious temples. These changes generally created a separation between people of different social classes, religions, and cultures. From the eighteenth century the dead came to be seen as a threat to the living and this resulted in the separation between them. The distancing was more severe in the nineteenth century, when the danger of disease spread resulted in the creation of new rules for the installation of municipal cemeteries far from urban centers. It was in this context that the city came into being, a place dedicated only to the deceased. As the necropolis was a representation of the city, the research compared the urban and architectural structures in order to prove that the Cemetery of Santa Casa de Misericórdia simulated the city of Pelotas. With this, it was possible to identify that the layout of avenues, crossroads, blocks and neighborhoods, besides situations that resembled the political-administrative organization of the city, approached the urban mesh of the holy field to the one of Pelotas. In addition, the tomb building comprised different typologies, architectural languages, constructive details and representations of culture and religiosity. Thus, the cemiterial city of Santa Casa de Misericórdia resulted in a city similar to Pelotas, approaching space to that occupied by the living.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e UrbanismoUFPelBrasilFaculdade de Arquitetura e UrbanismoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMOArquitetura e UrbanismoHistóriaCemitérioPelotas (RS)Santa Casa de MisericórdiaArchitecture and UrbanismHistoryCemeteryA cidade cemiterial: Cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas (1855-1976).The cemiterial city: Cemetery of Santa Casa de Misericórdia of Pelotas (1855-1976).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/8094036161900304http://lattes.cnpq.br/2755931188616028Gutierrez, Ester Judite BendjouyaAires, Anderson Piresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTAnderson Pires Aires_Dissertacao.pdf.txtAnderson Pires Aires_Dissertacao.pdf.txtExtracted texttext/plain404401http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/5343/6/Anderson%20Pires%20Aires_Dissertacao.pdf.txt2f9f52af7e4d9c8df1f477db5449b02aMD56open accessTHUMBNAILAnderson Pires Aires_Dissertacao.pdf.jpgAnderson Pires Aires_Dissertacao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1243http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/5343/7/Anderson%20Pires%20Aires_Dissertacao.pdf.jpg359e95823569725447765b8745c8f4e6MD57open accessORIGINALAnderson Pires Aires_Dissertacao.pdfAnderson Pires Aires_Dissertacao.pdfapplication/pdf16147871http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/5343/1/Anderson%20Pires%20Aires_Dissertacao.pdf8cdcc0c74e91b5907575c855c746dc84MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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