Epidemiologia da hemoglobina glicada (HBA1C) em duas coortes de nascimentos - Pelotas/RS
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Data de Publicação: | 2017 |
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Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10488 |
Resumo: | A hemoglobina glicada (HbA1c) é o melhor marcador de controle glicêmico em longo prazo em pacientes diabéticos e uma importante ferramenta na triagem e diagnóstico de diabetes na população em geral. O teste de HbA1c oferece algumas vantagens em comparação com outros indicadores glicêmicos: pode ser realizado a qualquer hora do dia, independentemente do tempo de jejum, e, é relativamente barato. Em estudos epidemiológicos, a HbA1c foi associada com a incidência de diabetes e doenças cardiovasculares (CVD) e com mortalidade por todas as causas em populações livres de doença. Portanto, a HbA1c pode ser utilizada para examinar o risco de doença associado à hiperglicemia em populações saudáveis. Esta tese teve por objetivo descrever a epidemiologia da HbA1c (distribuição e fatores associados) e avaliar a associação de padrões de crescimento com a HbA1c e outros marcadores de risco cardiometabólico em adolescentes e adultos jovens. Uma melhor compreensão dessas relações pode ajudar a identificar grupos da população com maior risco de doenças cardiometabólicas. A tese inclui três artigos. No primeiro, realizamos uma revisão sistemática da literatura que avalia a relação entre crescimento (mudanças de peso, altura ou índice de massa corporal (IMC) durante a infância, adolescência e indicadores de metabolismo glicêmico e da insulina na idade adulta (glicemia de jejum, glicemia de duas horas após o teste de tolerância oral à glicose, hiperglicemia, HOMA-IR). Foram identificadas algumas inconsistências nas definições de crescimento e nos intervalos de idade avaliados. A evidência mais consistente foi a relação entre ganho acelerado de peso ou IMC depois dos dois anos de vida e alterações no metabolismo da glicemia e de insulina na idade adulta. No segundo artigo, descrevemos a distribuição dos níveis de HbA1c em indivíduos em adolescentes e adultos (18 e 30 anos, respectivamente) participantes das coortes de nascimentos de Pelotas de 1993 e 1982, de acordo com fatores precoces e contemporâneos. A distribuição da HbA1c foi aproximadamente normal em ambas as coortes. Os níveis médios de HbA1c foram mais elevados nos indivíduos com cor de pele preta/morena em comparação com aqueles de pele branca em ambas as coortes. A história familiar de diabetes esteve associada com uma maior média de HbA1c em adultos, enquanto o baixo comprimento para idade no primeiro ano de vida apresentou uma relação inversa com o desfecho em adolescentes. Nenhum outro fator precoce e contemporâneo foi associado aos níveis de HbA1c em adultos ou adolescentes. No terceiro artigo, avaliamos a associação entre padrões de crescimento (crescimento linear e ganho de peso relativo) desde o nascimento até a adolescência e marcadores de risco cardiometabólico aos 18 anos, na Coorte de Nascimento de Pelotas de 1993. Os desfechos avaliados foram: glicemia ao acaso, HbA1c, proteína C reativa, colesterol total, LDL-C, HDL-C, triglicerídeos, pressão arterial sistólica e diastólica, IMC e circunferência da cintura. O estudo mostrou que o ganho de peso acelerado, especialmente depois dos dois primeiros anos de vida, está positivamente associado a vários marcadores de risco cardiometabólico em adolescentes. Mais estudos são necessários para esclarecer a evidência sobre crescimento linear e fatores cardiometabólicos. Em geral, os nossos resultados sugerem que a prevenção do ganho de peso excessivo após os dois primeiros anos pode ser importante na redução do risco cardiometabólico na vida adulta. |
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2023-10-23T18:11:34Z2023-10-232023-10-23T18:11:34Z2017-03-21BUFFARINI, Romina. Epidemiologia da hemoglobina glicada (HbA1c) em duas coortes de nascimentos - Pelotas/RS. 2017. 196 f. : il . color. Tese (Doutorado em Epidemiologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10488A hemoglobina glicada (HbA1c) é o melhor marcador de controle glicêmico em longo prazo em pacientes diabéticos e uma importante ferramenta na triagem e diagnóstico de diabetes na população em geral. O teste de HbA1c oferece algumas vantagens em comparação com outros indicadores glicêmicos: pode ser realizado a qualquer hora do dia, independentemente do tempo de jejum, e, é relativamente barato. Em estudos epidemiológicos, a HbA1c foi associada com a incidência de diabetes e doenças cardiovasculares (CVD) e com mortalidade por todas as causas em populações livres de doença. Portanto, a HbA1c pode ser utilizada para examinar o risco de doença associado à hiperglicemia em populações saudáveis. Esta tese teve por objetivo descrever a epidemiologia da HbA1c (distribuição e fatores associados) e avaliar a associação de padrões de crescimento com a HbA1c e outros marcadores de risco cardiometabólico em adolescentes e adultos jovens. Uma melhor compreensão dessas relações pode ajudar a identificar grupos da população com maior risco de doenças cardiometabólicas. A tese inclui três artigos. No primeiro, realizamos uma revisão sistemática da literatura que avalia a relação entre crescimento (mudanças de peso, altura ou índice de massa corporal (IMC) durante a infância, adolescência e indicadores de metabolismo glicêmico e da insulina na idade adulta (glicemia de jejum, glicemia de duas horas após o teste de tolerância oral à glicose, hiperglicemia, HOMA-IR). Foram identificadas algumas inconsistências nas definições de crescimento e nos intervalos de idade avaliados. A evidência mais consistente foi a relação entre ganho acelerado de peso ou IMC depois dos dois anos de vida e alterações no metabolismo da glicemia e de insulina na idade adulta. No segundo artigo, descrevemos a distribuição dos níveis de HbA1c em indivíduos em adolescentes e adultos (18 e 30 anos, respectivamente) participantes das coortes de nascimentos de Pelotas de 1993 e 1982, de acordo com fatores precoces e contemporâneos. A distribuição da HbA1c foi aproximadamente normal em ambas as coortes. Os níveis médios de HbA1c foram mais elevados nos indivíduos com cor de pele preta/morena em comparação com aqueles de pele branca em ambas as coortes. A história familiar de diabetes esteve associada com uma maior média de HbA1c em adultos, enquanto o baixo comprimento para idade no primeiro ano de vida apresentou uma relação inversa com o desfecho em adolescentes. Nenhum outro fator precoce e contemporâneo foi associado aos níveis de HbA1c em adultos ou adolescentes. No terceiro artigo, avaliamos a associação entre padrões de crescimento (crescimento linear e ganho de peso relativo) desde o nascimento até a adolescência e marcadores de risco cardiometabólico aos 18 anos, na Coorte de Nascimento de Pelotas de 1993. Os desfechos avaliados foram: glicemia ao acaso, HbA1c, proteína C reativa, colesterol total, LDL-C, HDL-C, triglicerídeos, pressão arterial sistólica e diastólica, IMC e circunferência da cintura. O estudo mostrou que o ganho de peso acelerado, especialmente depois dos dois primeiros anos de vida, está positivamente associado a vários marcadores de risco cardiometabólico em adolescentes. Mais estudos são necessários para esclarecer a evidência sobre crescimento linear e fatores cardiometabólicos. Em geral, os nossos resultados sugerem que a prevenção do ganho de peso excessivo após os dois primeiros anos pode ser importante na redução do risco cardiometabólico na vida adulta.Glycated haemoglobin (HbA1c) is the best index for long-term glucose control in diabetic patients and a screening tool for detecting diabetes in general population. The HbA1c measurement offers some advantages compared with other glycemic indicators. It can be performed at any time of the day, irrespective of fasting or feeding, and it is relatively cheap. In epidemiological studies, HbA1c has been found to be associated with the incidence of diabetes and cardiovascular diseases (CVD), and all-cause mortality in populations free of disease. Therefore, HbA1c is used to examine the disease risk associated to hyperglycaemia in healthy populations. This thesis aimed to describe the epidemiology of HbA1c (distribution and associated factors) and to evaluate the association of growth patterns with cardiometabolic risk markers in adolescents and young adults. A better understanding of the these relations may help to identify groups of the population with increased risk of cardiometabolic diseases. The thesis includes three papers. In the first paper, we systematically reviewed literature assessing the relationship between growth (change in weight, height or BMI) during infancy, childhood and adolescence and indicators of glucose and insulin metabolism in adulthood (fasting glycemia, 2 hours glycemia after an Oral Glucose Tolerance Test, hyperglycemia, HOMA-IR). Some inconsistencies in growth definitions and age intervals were identified. The most consistent evidence was documented for rapid weight or body mass index (BMI) gain from childhood onwards and a worse glucose and insulin metabolism profile at adult age. In the second paper, we described the distribution of HbA1c levels in 18 and 30 years old individuals according to early-life and contemporary factors in the 1993 and 1982 Pelotas Birth Cohorts. The distribution of the HbA1c was approximately normal. HbA1c mean levels were significantly higher in individuals self-reported as black/brown skin color compared to those self-reported as white in both cohorts. Parental history of diabetes was associated with higher HbA1c mean in adults, while stunting at one year old presented an inverse relation with the outcome in adolescents. No other early and contemporary factors were associated with HbA1c levels in adults or adolescents. In the third paper, we evaluated the effect of growth trajectories (linear growth and relative weight gain) from birth to adolescence on cardiometabolic risk markers levels at age 18 years in the 1993 Pelotas Birth Cohort. The outcomes were random glucose, HbA1c, Creactive protein, total cholesterol, LDL-C, HDL-C, triglycerides, systolic and diastolic blood pressure, BMI and waist circumference. Our study showed that rapid weight gain from childhood onwards is positively associated with several markers of cardiometabolic risk in adolescents. Evidence on linear growth needs further analyses. Overall, our results suggest that prevention of excessive weight gain after the two first postnatal years might be important in reducing cardiometabolic risk later in life.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaUFPelBrasilCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCIENCIAS DA SAUDEMEDICINAEPIDEMIOLOGIAHemoglobina glicadaAlterações no metabolismo glicêmicoMarcadores de risco cardiometabólicoAdolescentesAdultos jovensEstudos de CoortesEpidemiologiaGlycated HemoglobinCardiometabolic Risk MarkersAdolescentsYoung AdultsCohort StudiesEpidemiologyEpidemiologia da hemoglobina glicada (HBA1C) em duas coortes de nascimentos - Pelotas/RSEpidemiology of glycated hemoglobin (HbA1c) in two birth cohorts - Pelotas/RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://orcid.org/0000-0002-6905-8767http://lattes.cnpq.br/7988530452919981http://lattes.cnpq.br/2977552334957774Mendez, Maria Clara Restrepohttp://lattes.cnpq.br/0738834145547238Silveira, Vera Maria Freitas dahttp://lattes.cnpq.br/7965969681223245Assunção, Maria Cecília FormosoBuffarini, Rominareponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALTese Romina Buffarini.pdfTese Romina Buffarini.pdfTese de Doutorado apresentado ao Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Epidemiologia.application/pdf2290672http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10488/1/Tese%20Romina%20Buffarini.pdf5e2f46dacaa368657a0eecdaef80b096MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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