Relações entre a variabilidade de gelo marinho Antártico e os eventos de Jatos de Baixos Níveis na América do Sul
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Data de Publicação: | 2021 |
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Resumo: | O Jato de Baixos Níveis (JBN) a leste dos Andes exerce um papel importante nos transportes de calor e umidade das latitudes baixas para os subtrópicos, favorecendo a atividade convectiva na Bacia do Prata. A variabilidade da extensão de gelo marinho (GM) antártico modula diversos processos de interação oceano-atmosfera, influenciando os sistemas atmosféricos e, consequentemente, a precipitação na América do Sul (AS). Nos últimos anos, tem sido observado recordes de mínimas na extensão de GM antártico desde que os registros iniciaram em 1978. Nesse sentido, esta pesquisa busca investigar a relação entre a variabilidade de extensão de GM antártico e as ocorrências de JBN na AS, durante o período de 1979 a 2017. Também foram investigadas possíveis influências de modos de variabilidade climática como o El Niño-Oscilação Sul (ENSO), Modo Anular do Sul (SAM), Oscilação Decadal do Pacífico (PDO) e Oscilação Multidecadal do Atlântico (AMO) nessas séries. Os dados de vento utilizados foram obtidos da reanálise atmosférica do European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF), o ERA-5, os dados de extensão de GM da National Snow and Ice Data Center (NSIDC) e os índices climáticos da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). Inicialmente, foi construído um índice de JBN com base na região de ocorrência de máximos de magnitude dos ventos na baixa troposfera (850 hPa). Através desses dados foi observado que os JBN ocorrem ao longo do ano, são preferencialmente noturnos (ocorrendo entre as 03 e 12 UTC) e são mais frequentes durante o trimestre de junho-julho-agosto. Em relação a variabilidade interanual da extensão de GM antártico e o índice de JBN na AS foi observado que a maior correlação é observada durante os extremos de expansão e retração de GM durante o verão e inverno austral. As maiores correlações são encontradas no Mar de Ross, Oceano Pacífico e Extensão Total de GM durante o verão, enquanto que no inverno é observada uma correlação mais fraca com o Oceano Índico e o Mar de Ross. É possível que a extensão de GM também influencie a magnitude dos ventos em períodos maiores que 5 anos, o que poderia ser amplificado por modos de variabilidade climática. Além disso, a variabilidade da extensão de GM não impacta diretamente na frequência de JBN na AS. Também foi observado uma correlação moderada entre o índice de JBN e o ENSO, porém para os outros padrões climáticos as correlações foram mais fracas. Por fim, foi avaliado como se comporta a variabilidade da extensão de GM quando os efeitos de padrões climáticos (ENSO, SAM, AMO e PDO) estão ausentes. Nesse caso, foi observado uma correlação fraca somente nos Mares de Bellingshausen-Amundsen e Mar de Weddell durante o verão, enquanto que no inverno os coeficientes encontrados foram insignificantes. Esses resultados revelam um potencial mecanismo de teleconexão entre a variabilidade de GM antártico na magnitude dos ventos dos JBN na AS. |
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2024-07-08T21:17:46Z2024-07-082024-07-08T21:17:46Z2021-08-26LARA, Kelli Silva de. Relações entre a variabilidade de gelo marinho Antártico e os eventos de Jatos de Baixos Níveis na América do Sul. 2021. 147 f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia) – Faculdade de Meteorologia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021.http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13465O Jato de Baixos Níveis (JBN) a leste dos Andes exerce um papel importante nos transportes de calor e umidade das latitudes baixas para os subtrópicos, favorecendo a atividade convectiva na Bacia do Prata. A variabilidade da extensão de gelo marinho (GM) antártico modula diversos processos de interação oceano-atmosfera, influenciando os sistemas atmosféricos e, consequentemente, a precipitação na América do Sul (AS). Nos últimos anos, tem sido observado recordes de mínimas na extensão de GM antártico desde que os registros iniciaram em 1978. Nesse sentido, esta pesquisa busca investigar a relação entre a variabilidade de extensão de GM antártico e as ocorrências de JBN na AS, durante o período de 1979 a 2017. Também foram investigadas possíveis influências de modos de variabilidade climática como o El Niño-Oscilação Sul (ENSO), Modo Anular do Sul (SAM), Oscilação Decadal do Pacífico (PDO) e Oscilação Multidecadal do Atlântico (AMO) nessas séries. Os dados de vento utilizados foram obtidos da reanálise atmosférica do European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF), o ERA-5, os dados de extensão de GM da National Snow and Ice Data Center (NSIDC) e os índices climáticos da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). Inicialmente, foi construído um índice de JBN com base na região de ocorrência de máximos de magnitude dos ventos na baixa troposfera (850 hPa). Através desses dados foi observado que os JBN ocorrem ao longo do ano, são preferencialmente noturnos (ocorrendo entre as 03 e 12 UTC) e são mais frequentes durante o trimestre de junho-julho-agosto. Em relação a variabilidade interanual da extensão de GM antártico e o índice de JBN na AS foi observado que a maior correlação é observada durante os extremos de expansão e retração de GM durante o verão e inverno austral. As maiores correlações são encontradas no Mar de Ross, Oceano Pacífico e Extensão Total de GM durante o verão, enquanto que no inverno é observada uma correlação mais fraca com o Oceano Índico e o Mar de Ross. É possível que a extensão de GM também influencie a magnitude dos ventos em períodos maiores que 5 anos, o que poderia ser amplificado por modos de variabilidade climática. Além disso, a variabilidade da extensão de GM não impacta diretamente na frequência de JBN na AS. Também foi observado uma correlação moderada entre o índice de JBN e o ENSO, porém para os outros padrões climáticos as correlações foram mais fracas. Por fim, foi avaliado como se comporta a variabilidade da extensão de GM quando os efeitos de padrões climáticos (ENSO, SAM, AMO e PDO) estão ausentes. Nesse caso, foi observado uma correlação fraca somente nos Mares de Bellingshausen-Amundsen e Mar de Weddell durante o verão, enquanto que no inverno os coeficientes encontrados foram insignificantes. Esses resultados revelam um potencial mecanismo de teleconexão entre a variabilidade de GM antártico na magnitude dos ventos dos JBN na AS.The Low Level Jet (JBN) east of the Andes plays an important role in transporting heat and moisture from low latitudes to the subtropics, favoring convective activity in the La Plata Basin. The variability of the extent of Antarctic sea ice (GM) modulates several processes of ocean-atmosphere interaction, influencing atmospheric systems and, consequently, precipitation in South America (SA). In recent years, record lows in Antarctic GM extension have been observed since records began in 1978. In this sense, this research seeks to investigate the relationships between Antarctic GM extension variability and occurrences of JBN in AS, during the period from 1979 to 2017. Possible influences of climate variability modes such as El Niño-Southern Oscillation (ENSO), Southern Annular Mode (SAM), Pacific Decadal Oscillation (PDO) and Atlantic Multidecadal Oscillation (AMO) were also investigated in these series. The wind data used in this research were obtained from atmospheric reanalysis from the European Center for Medium-Range Weather Forecasts, the ERA-5, the GM extent data from the National Snow and Ice Data Center, and the weather indices from the National Oceanic and Atmospheric. Initially, a JBN index was constructed based on the region of occurrence of maximum wind magnitudes in the lower troposphere (850 hPa). Through these data it was observed that the JBN occur throughout the year, are preferably nocturnal (occurring between 03 and 12 UTC) and are more frequent during the quarter June-July-August. Regarding the interannual variability of the extent of Antarctic GM and the JBN index in SA, it was observed that the highest correlation is observed during the extremes of expansion and contraction of GM during the summer and austral winter. The greatest correlations are found in the Ross Sea, Pacific Ocean and GM Total Extent during summer, while in winter a weaker correlation is observed with the Indian Ocean and Ross Sea. It is possible that the extent of GM also influences the magnitude of the winds in periods longer than 5 years, which could be amplified by climate variability modes. Furthermore, the variability of the extent GM does not directly impact the frequency of JBN in AS. A moderate correlation was also observed between the JBN index and the ENSO, but for the other weather patterns the correlations were weaker. Finally, it was evaluated how the variability of GM extent behaves when the effects of weather patterns (ENSO, SAM, AMO and PDO) are absent. In this case, a weak correlation was observed only in the Bellingshausen-Amundsen Seas and Weddell Sea during the summer, while in the winter those correlations were negligible. These results reveal a potential teleconnection mechanism between the variability of Antarctic GM in the magnitude of the JBN winds in SA.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em MeteorologiaUFPelBrasilCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCIENCIAS EXATAS E DA TERRAOCEANOGRAFIAMETEOROLOGIACLIMATOLOGIATeleconexãoExtremos de gelo marinhoPeriodograma de Lomb-ScargleCorrelação cruzadaModos de variabilidade climáticaClimatologiaTeleconnectionSea ice extremesLomb-Scargle periodogramCross-correlationModes of climate variabilityClimatologyRelações entre a variabilidade de gelo marinho Antártico e os eventos de Jatos de Baixos Níveis na América do SulRelationships between Antarctic sea ice variability and Low Level Jets events in South Americainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/9790409410213199http://lattes.cnpq.br/4041211770858318Nunes, André Beckerhttp://lattes.cnpq.br/1873505066686878Mata, Mauricio MagalhãesLara, Kelli Silva dereponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALdissertacao_kelli_de_lara.pdfdissertacao_kelli_de_lara.pdfapplication/pdf11493728http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/13465/1/dissertacao_kelli_de_lara.pdf046e336538a1f84ba899c07158801d25MD51open accessTEXTdissertacao_kelli_de_lara.pdf.txtdissertacao_kelli_de_lara.pdf.txtExtracted texttext/plain219062http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/13465/3/dissertacao_kelli_de_lara.pdf.txtbee83ffd37729637b723152f5e5dbfdcMD53open accessTHUMBNAILdissertacao_kelli_de_lara.pdf.jpgdissertacao_kelli_de_lara.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1234http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/13465/4/dissertacao_kelli_de_lara.pdf.jpg9edfe376bab60c3429de19fedf7e27d2MD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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