União rio-grandina de estudantes secundários (URES) como agente de interação social entre secundaristas e a sociedade (1953- 1979)
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Data de Publicação: | 2022 |
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Resumo: | O presente trabalho apresenta a tese de que o movimento estudantil de forma organizada, através de uma entidade, promove a interação social entre seus participantes e a sociedade local. Defende-se a ideia de que a interação social, as relações sociais bem como a sociabilidade entre os jovens podem ser dadas de diversas formas, desde conversas informais entre amigos até a participação em grupos organizados formalmente (SIMMEL,1983, 2004, 2006). Tem por objetivo geral averiguar a interação social dos alunos secundaristas no município do Rio Grande, RS, através da criação e atuação da URES. Especificamente observou-se o contexto da criação da URES, a participação e promoção da entidade em atividades cívicas, desportivas e culturais bem como com o seu envolvimento junto à comunidade do município com o objetivo da criação de uma Instituição de Ensino Superior no local e sua posterior federalização. Essa pesquisa se justifica uma vez que o tema movimento estudantil secundarista é pouco pesquisado. A URES, apesar de forte atuação no município entre os anos 1953-1979, nunca foi objeto de estudo dentro da História da Educação. Para a compreensão da pesquisa proposta, dentro do contexto da História Cultural, valeu-se da análise de vários tipos documentais (CELLARD, 2012; COX, 2017) e da História Oral (CHARTIER, 2014; FERREIRA E AMADO, 2006; THOMPSON, 1992; ALBERTI, 2007; HALBWACHS, 1990; NORA, 1993 e CANDAU, 2012). Ambas as fontes, por várias vezes, se intercalaram, ora baseando-se mais em documentos, ora em entrevistas, sendo assim entrelaçadas. Os jovens historicamente, por um lado vistos como essenciais para as conquistas, e por outro com preocupação por sua rebeldia, no município do Rio Grande, no período estudado, eram incentivados a manterem-se ocupados e assim não propensos a rebeldias (BENEVIDES, 2006; CARRON 1994; FRAGA, 1996; DELLA VECHIA, 2011). Para tanto eram incentivados para que participassem de atividades cívicas, desportivas e culturais. Verificou-se que tais atividades eram frequentes, como concurso de oratória, festival de cantos e até a fundação de um teatro estudantil, com participação de alunos de ambos os sexos. Foi possível compreender como se deu a participação da URES com a sociedade em prol da consecução de uma Universidade no município do Rio Grande bem como a sua federalização, oportunizando aos secundaristas locais e demais interessados o ingresso numa instituição de Ensino Superior de qualidade, pública e gratuita. Enfim, cabe destacar que por meio das análises empreendidas, a partir das fontes orais e documentais, que o movimento juvenil secundarista, materializado na organização da URES, buscou influenciar a sociedade rio-grandina, legitimando-se como um grupo social, a partir das práticas de sociabilidade. |
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2023-05-31T00:36:18Z2023-05-31T00:36:18Z2022-08-22SCHWARZBOLD, Karin Christine. União rio-grandina de estudantes secundários (URES) como agente de interação social entre secundaristas e a sociedade (1953-1979). Orientadora: Patrícia Weiduschadt. 2022. 173 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9553O presente trabalho apresenta a tese de que o movimento estudantil de forma organizada, através de uma entidade, promove a interação social entre seus participantes e a sociedade local. Defende-se a ideia de que a interação social, as relações sociais bem como a sociabilidade entre os jovens podem ser dadas de diversas formas, desde conversas informais entre amigos até a participação em grupos organizados formalmente (SIMMEL,1983, 2004, 2006). Tem por objetivo geral averiguar a interação social dos alunos secundaristas no município do Rio Grande, RS, através da criação e atuação da URES. Especificamente observou-se o contexto da criação da URES, a participação e promoção da entidade em atividades cívicas, desportivas e culturais bem como com o seu envolvimento junto à comunidade do município com o objetivo da criação de uma Instituição de Ensino Superior no local e sua posterior federalização. Essa pesquisa se justifica uma vez que o tema movimento estudantil secundarista é pouco pesquisado. A URES, apesar de forte atuação no município entre os anos 1953-1979, nunca foi objeto de estudo dentro da História da Educação. Para a compreensão da pesquisa proposta, dentro do contexto da História Cultural, valeu-se da análise de vários tipos documentais (CELLARD, 2012; COX, 2017) e da História Oral (CHARTIER, 2014; FERREIRA E AMADO, 2006; THOMPSON, 1992; ALBERTI, 2007; HALBWACHS, 1990; NORA, 1993 e CANDAU, 2012). Ambas as fontes, por várias vezes, se intercalaram, ora baseando-se mais em documentos, ora em entrevistas, sendo assim entrelaçadas. Os jovens historicamente, por um lado vistos como essenciais para as conquistas, e por outro com preocupação por sua rebeldia, no município do Rio Grande, no período estudado, eram incentivados a manterem-se ocupados e assim não propensos a rebeldias (BENEVIDES, 2006; CARRON 1994; FRAGA, 1996; DELLA VECHIA, 2011). Para tanto eram incentivados para que participassem de atividades cívicas, desportivas e culturais. Verificou-se que tais atividades eram frequentes, como concurso de oratória, festival de cantos e até a fundação de um teatro estudantil, com participação de alunos de ambos os sexos. Foi possível compreender como se deu a participação da URES com a sociedade em prol da consecução de uma Universidade no município do Rio Grande bem como a sua federalização, oportunizando aos secundaristas locais e demais interessados o ingresso numa instituição de Ensino Superior de qualidade, pública e gratuita. Enfim, cabe destacar que por meio das análises empreendidas, a partir das fontes orais e documentais, que o movimento juvenil secundarista, materializado na organização da URES, buscou influenciar a sociedade rio-grandina, legitimando-se como um grupo social, a partir das práticas de sociabilidade.The present study presents the proposal that an organized student movement, throughout a representative entity, can promotes social interactions among its members and the local community. We advocate the idea that social interactions and relationships, and additionally the sociability among young people, may be achieved by different means, from informal conversations inside a group of friends to the enrollment in formally organized groups (SIMMEL,1983, 2004, 2006). The main goal is to find out how the social interactions among high schoolers in the city of Rio Grande, RS, impacted in the creation of URES and its activities. We especially focused on the URES creation context, the entity participation and promotions in civic, sports and cultural activities as well as its involvement among the local community aiming at creating a Higher Education Institution in Rio Grande, RS and the subsequent federalization of that Higher Education Institution. This study is justified due to the fact that the high schoolers movement is not being considered very often in academic studies. URES, despite its strong presence in the city during the years 1953-1979, it has never been elected a study object for the field of Education History. So, to understand the proposed research topic in the Cultural History context we went through not only the analysis of several different types of documents (CELLARD, 2012; COX, 2017) but also made use of Oral Stories as well (CHARTIER, 2014; FERREIRA E AMADO, 2006; THOMPSON, 1992; ALBERTI, 2007; HALBWACHS, 1990; NORA, 1993 and CANDAU, 2012). Both sources are frequently merged into each other, sometimes based more in documents and other times in the interviews being thus strongly interlaced. Historically, young people, who are viewed sometimes as essential to the achievement of proposed goals and occasionally viewed with some degree of concern for being more likely to rebellion, in the city of Rio Grande, during the considered period, those young boys and girls were encouraged to keep themselves busy and thus less likely to rebellion (BENEVIDES, 2006; CARRON 1994; FRAGA, 1996; DELLA VECHIA, 2011). Therefore, they were encouraged to take active part in civic, sports and cultural activities. During this study we found that activities like oratory contests, music festivals and even the establishment of a student theatre group with the participation of students of both sexes were very common. It was then possible to understand the close involvement of URES with the local community in the creation of a university at the city of Rio Grande and in its later federalization, what made it possible to local high school students and to other interested parties to enter a public, quality and free Higher Education Institution. Finally, we must emphasize that, throughout the analyses carried out in this study, using both oral and documentary sources, it was possible to verify that the movement created by the young high schoolers and materialized by organizing the entity URES, sought to influence the local society, legitimizing itself as a social group emerged from sociability practices.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFPelBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOEducaçãoEnsino secundárioMovimento estudantilURESSociabilidadeRio GrandeHigh school educationStudents movementUnião rio-grandina de estudantes secundários (URES) como agente de interação social entre secundaristas e a sociedade (1953- 1979)The Rio Grande High School Students Union - URES as a social interaction agent between high school students and the society (1953-1979)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisWeiduschadt, PatríciaSchwarzbold, Karin Christineinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese KARIN CHRISTINE SCHWARZBOLD.pdf.txtTese KARIN CHRISTINE SCHWARZBOLD.pdf.txtExtracted texttext/plain326978http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9553/6/Tese%20KARIN%20CHRISTINE%20SCHWARZBOLD.pdf.txt8263904d287f0aa0f333e56a4541f9acMD56open accessTHUMBNAILTese KARIN CHRISTINE SCHWARZBOLD.pdf.jpgTese KARIN CHRISTINE SCHWARZBOLD.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1286http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9553/7/Tese%20KARIN%20CHRISTINE%20SCHWARZBOLD.pdf.jpgdbd676163b8ff75b52f700ba3c36693aMD57open accessORIGINALTese KARIN CHRISTINE SCHWARZBOLD.pdfTese KARIN CHRISTINE SCHWARZBOLD.pdfapplication/pdf5531919http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9553/1/Tese%20KARIN%20CHRISTINE%20SCHWARZBOLD.pdfa692097e0708710622549c98360abc06MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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