O negacionismo como prática de falsificação da história.
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5950 |
Resumo: | O trabalho parte de uma análise historiográfica tendo como foco a bibliografia da já extinta editora “Revisão”, que encontra na web um espaço dinâmico para a propagação de seus livros digitalizados e hospedados em sítios e blogs, que divulgam o material negacionista. Os materiais foram coletados mediante acesso aos locais de hospedagem. Foram pautados elementos retirados dos livros que apontam para a dúvida com relação às câmaras de gás e, consequentemente, ao Holocausto. Para isso, buscar-se-á em CHARTIER (1990) a reflexão necessária para compreender a representação do negacionismo em sua tentativa de se legitimar enquanto uma historiografia aceita. É necessário também mapear e caracterizar o sujeito negacionista, aquele que se utiliza dessa corrente para julgar a História. Para isso, tem-se em HALL (2006), um aporte importante para pensar sobre esse tipo de sujeito e movimento como um sintoma de um paradigma pós-moderno. A corrente negacionista ganha força e adeptos, por estar centrada em um ambiente favorável a fragmentação e a volubilidade. Enfim, ela se define em saberes efêmeros, pois tudo nesse contexto é moldável, inclusive normas, regras e concepções. A pós-modernidade é um espaço que permite a formação de “tribos” e “clãs”. Nesse âmbito, emergem pequenas narrativas, que são fragmentos de reconfigurações das grandes narrativas. |
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