Função tireoidiana de potros nascidos de éguas com placentite ascendente induzida experimentalmente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Müller, Vitória
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7929
Resumo: O artigo 1 teve como objetivo abordar as principais alterações clínicas relacionadas à glândula tireoide em neonatos equinos. Foram abordadas alterações devido à doença tireoidiana primária, como o hipotireoidismo congênito e a síndrome da hiperplasia da glândula tireoide e deformidades musculoesqueléticas (TH-MSD), e secundárias a outras doenças, como a síndrome da doença não tireoidiana (NTIS), além dos métodos diagnósticos e perspectivas de tratamento. O artigo 2 teve como objetivo determinar as concentrações de cortisol e hormônios tireoidianos (triiodotironina total: T3; tri-iodotironina livre: FT3; tiroxina total: T4; tiroxina livre: FT4;) em potros nascidos de éguas com placentite ascendente induzida experimentalmente e sua relação com a mortalidade. Nossas hipóteses eram que (i) potros doentes nascidos de éguas com placentite apresentam menores concentrações de cortisol e de hormônios tireoidianos no momento do nascimento, (ii) estas alterações endócrinas estão associadas a mortalidade e (iii) a mensuração de hormônios tireoidianos nas primeiras horas de vida pode ser utilizada como ferramenta auxiliar para determinar o prognóstico neonatal. Vinte e nove éguas gestantes e seus potros foram utilizados neste estudo. Aos 300 dias de gestação 24 éguas foram submetidas à indução experimental de placentite ascendente através da inoculação intracervical de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus, enquanto que 5 éguas mantiveram gestações saudáveis e foram classificadas como controle. Todas as éguas submetidas à indução de placentite foram tratadas a partir das 48 horas após a inoculação bacteriana. Os potros nascidos das éguas com placentite foram classificados como Baixo risco (n-14) ou Doentes (n=10), baseado no comportamento adaptativo, parâmetros clínicos e hematológicos dos potros durante a primeira semana de vida, enquanto que os potros nascidos de éguas com gestações saudáveis foram classificados como Controles (n=5). Os potros também foram classificados como Nascidos a termo (n=13), Dismaturos (n=7) e Prematuros (n=9), de acordo com o tempo de gestação e a presença de sinais de imaturidade. A taxa de sobrevivência foi registrada até os 60 dias de vida. Seis (6/10) potros do grupo Doentes não sobreviveram, enquanto que todos os potros dos grupos Baixo risco e Controles sobreviveram. As concentrações de cortisol e hormônios tireoidianos foram mensuradas imediatamente após o nascimento (0 h), e nas 12, 24, 48 e 168 h de vida. Potros Doentes apresentaram concentrações inferiores de cortisol quando comparados aos potros Controles e de Baixo risco no momento 0 h. As concentrações séricas de T3 e FT3 foram inferiores em potros Doentes em relação aos potros Controles e de Baixo risco entre as 0 e 48 h. Já as concentrações de FT4 foram inferiores em potros Doentes e de Baixo risco quando comparados aosControles no momento 0 h, porém, entre as 12 e 168 h de vida, potros Doentes apresentaram concentrações inferiores aos demais grupos. Os potros classificados como Prematuros apresentaram concentrações inferiores de cortisol (0 h), T3 (0 a 48 h), FT3 (12 a 48 h) e FT4 (0 a 168 h) quando comparados aos potros Nascidos a termo e Dismaturos. Não foram detectadas diferenças nas concentrações de cortisol e hormônios tireoidianos entre potros sobreviventes e não sobreviventes. Como conclusão, potros doentes nascidos de éguas com placentite ascendente induzida experimentalmente apresentaram concentrações inferiores de cortisol no momento do parto e de T3, FT3 e FT4 que persistiram até 48 a 168 h de vida, o que é compatível com a presença da síndrome da doença não tireoidiana (NTIS). As concentrações de cortisol e hormônios tireoidianos não foram associadas à mortalidade neste estudo e, portanto, não apresentaram valor prognóstico nas primeiras horas de vida.
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spelling 2021-08-10T21:23:11Z2021-08-092021-08-10T21:23:11Z2018-02-23MÜLLER, Vitória. Função tireoidiana de potros nascidos de éguas com placentite ascendente induzida experimentalmente. 2018. 62f. Dissertação (Mestrado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7929O artigo 1 teve como objetivo abordar as principais alterações clínicas relacionadas à glândula tireoide em neonatos equinos. Foram abordadas alterações devido à doença tireoidiana primária, como o hipotireoidismo congênito e a síndrome da hiperplasia da glândula tireoide e deformidades musculoesqueléticas (TH-MSD), e secundárias a outras doenças, como a síndrome da doença não tireoidiana (NTIS), além dos métodos diagnósticos e perspectivas de tratamento. O artigo 2 teve como objetivo determinar as concentrações de cortisol e hormônios tireoidianos (triiodotironina total: T3; tri-iodotironina livre: FT3; tiroxina total: T4; tiroxina livre: FT4;) em potros nascidos de éguas com placentite ascendente induzida experimentalmente e sua relação com a mortalidade. Nossas hipóteses eram que (i) potros doentes nascidos de éguas com placentite apresentam menores concentrações de cortisol e de hormônios tireoidianos no momento do nascimento, (ii) estas alterações endócrinas estão associadas a mortalidade e (iii) a mensuração de hormônios tireoidianos nas primeiras horas de vida pode ser utilizada como ferramenta auxiliar para determinar o prognóstico neonatal. Vinte e nove éguas gestantes e seus potros foram utilizados neste estudo. Aos 300 dias de gestação 24 éguas foram submetidas à indução experimental de placentite ascendente através da inoculação intracervical de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus, enquanto que 5 éguas mantiveram gestações saudáveis e foram classificadas como controle. Todas as éguas submetidas à indução de placentite foram tratadas a partir das 48 horas após a inoculação bacteriana. Os potros nascidos das éguas com placentite foram classificados como Baixo risco (n-14) ou Doentes (n=10), baseado no comportamento adaptativo, parâmetros clínicos e hematológicos dos potros durante a primeira semana de vida, enquanto que os potros nascidos de éguas com gestações saudáveis foram classificados como Controles (n=5). Os potros também foram classificados como Nascidos a termo (n=13), Dismaturos (n=7) e Prematuros (n=9), de acordo com o tempo de gestação e a presença de sinais de imaturidade. A taxa de sobrevivência foi registrada até os 60 dias de vida. Seis (6/10) potros do grupo Doentes não sobreviveram, enquanto que todos os potros dos grupos Baixo risco e Controles sobreviveram. As concentrações de cortisol e hormônios tireoidianos foram mensuradas imediatamente após o nascimento (0 h), e nas 12, 24, 48 e 168 h de vida. Potros Doentes apresentaram concentrações inferiores de cortisol quando comparados aos potros Controles e de Baixo risco no momento 0 h. As concentrações séricas de T3 e FT3 foram inferiores em potros Doentes em relação aos potros Controles e de Baixo risco entre as 0 e 48 h. Já as concentrações de FT4 foram inferiores em potros Doentes e de Baixo risco quando comparados aosControles no momento 0 h, porém, entre as 12 e 168 h de vida, potros Doentes apresentaram concentrações inferiores aos demais grupos. Os potros classificados como Prematuros apresentaram concentrações inferiores de cortisol (0 h), T3 (0 a 48 h), FT3 (12 a 48 h) e FT4 (0 a 168 h) quando comparados aos potros Nascidos a termo e Dismaturos. Não foram detectadas diferenças nas concentrações de cortisol e hormônios tireoidianos entre potros sobreviventes e não sobreviventes. Como conclusão, potros doentes nascidos de éguas com placentite ascendente induzida experimentalmente apresentaram concentrações inferiores de cortisol no momento do parto e de T3, FT3 e FT4 que persistiram até 48 a 168 h de vida, o que é compatível com a presença da síndrome da doença não tireoidiana (NTIS). As concentrações de cortisol e hormônios tireoidianos não foram associadas à mortalidade neste estudo e, portanto, não apresentaram valor prognóstico nas primeiras horas de vida.The aim of the manuscript 1 was to address the main clinical alterations related to the thyroid gland that affect equine neonates. There were addressed alterations in the thyroid function that occur either due to primary thyroid disease, such as congenital hypothyroidism and thyroid hyperplasia and musculoskeletal deformities (TH-MSD), or due to secundary diseases, such as nonthyroidal illnessess syndrome (NTIS), besides the diagnostic methods and treatment perspectives. The aim of the manuscript 2 was to determine cortisol and thyroid hormone concentrations (total thyroxine: T4; free thyroxine: FT4; total tri-iodothyronine: T3; and free tri- iodothyronine: FT3) in foals born from mares with experimentally-induced ascending placentitis and to determine their association with survival. We hypothesized that (i) foals born to mares with experimentally-induced ascending placentitis will have lower cortisol and thyroid hormone concentrations at birth, (ii) that these endocrine alterations will be associated with mortality, and (iii) that cortisol and thyroid hormone concentrations in the first hours of life will have prognostic value for survival. Twenty-nine pregnant mares and their foals were enrolled in this study. At 300 days of gestation, mares were assigned to a healthy control group (n=5) or were submitted to experimental induction of ascending placentitis (n=24) through intracervical inoculation of Streptococcus equi subsp. zooepidemicus. Medical treatment was initiated 48 h post bacterial inoculation. Foals born to inoculated mares were assigned to Low-risk (n=14) or Sick (n=10) groups based on adaptive behavior, clinical and hematological findings during the first week of life. Foals were also classified as Term (n=13), Dysmature (n=7) or Premature (n=9) according to gestation length and presence of signs of immaturity. Survival rate was recorded until day 60 post-foaling. Six (6/10) foals from the Sick group did not survived, while all foals from Low-risk and Control groups survived. Cortisol and thyroid hormone concentrations were measured immediately after birth (0 h) and at 12, 24, 48 and 168 h of life. Serum cortisol concentrations were lower in Sick compared to Low-risk and Control foals at 0 h. Serum T3 and FT3 concentrations were lower in Sick compared to Control and Lowrisk foals from 0h to 48 h. Serum FT4 concentrations were lower in Sick and Low-risk than in Control foals at 0 h, while Sick foals had lower concentrations than Control and Low-risk foals from 12 h to 168 h. Premature foals had lower serum cortisol (0 h), T3 (0 h to 48 h), FT3 (12 h to 48 h), and FT4 (0 h to 168 h) concentrations compared to Term and Dysmature foals. No differences were found in cortisol and thyroid hormone concentrations between sick survivor and sick non-survivor foals. In conclusion, sick foals delivered by mares with experimentally-induced ascending placentitis had decreased concentrations of T3, FT3 and FT4 that persist for 48 to 168h, which is consistent with euthyroid sick syndrome or nonthyroidal illness syndrome (NTIS). Cortisol and thyroid hormone concentrations were not associated with foal mortality in this study. Cortisol and thyroid hormones did not have prognostic value in the first hours of life.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em VeterináriaUFPelBrasilFaculdade de VeterináriaCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMALTri-iodotironinaTiroxinaCortisolPotros doentesTri-iodothyronineThyroxineCritical ill foalsFunção tireoidiana de potros nascidos de éguas com placentite ascendente induzida experimentalmenteThyroid function in foals born from mares with experimentally induced ascending placentitisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/0029277654125303http://lattes.cnpq.br/9648618344545667Nogueira, Carlos Eduardo WayneMüller, VitóriaMÜLLER, Vitória. Função tireoidiana de potros nascidos de éguas com placentite ascendente induzida experimentalmente. 2018. 62f. Dissertação (Mestrado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTdissertacao_vitoria_muller.pdf.txtdissertacao_vitoria_muller.pdf.txtExtracted texttext/plain94043http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7929/6/dissertacao_vitoria_muller.pdf.txtd049fde1446467faf37bdedab90b7182MD56open accessTHUMBNAILdissertacao_vitoria_muller.pdf.jpgdissertacao_vitoria_muller.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1216http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7929/7/dissertacao_vitoria_muller.pdf.jpgc41c2949b62c5f229979cd1623d0eeb1MD57open accessORIGINALdissertacao_vitoria_muller.pdfdissertacao_vitoria_muller.pdfapplication/pdf1463189http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7929/1/dissertacao_vitoria_muller.pdf47525c6889273a3000e615303344d8cfMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7929/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7929/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7929/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7929/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/79292023-07-13 03:39:25.972open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/7929TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T06:39:25Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
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