“Collor”indo as páginas da revista Veja: a representação visual e textual de Fernando Collor de Mello e o movimento dos caras pintadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Douglas Ferreira dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9227
Resumo: A presente dissertação adentra-se na discussão sobre a utilização de revistas comerciais como documentos históricos possíveis de análise na busca pela compreensão da representação visual e textual de Fernando Collor de Mello e o Movimento dos Caras Pintadas, para tal, as fontes consultadas foram as edições publicadas por Veja, no decorrer dos anos de 1988 (promulgação da Constituição Federal) até 1992 (quando a revista noticiou o resultado da votação do impeachment de Collor), disponível no Acervo Digital da revista para assinantes. Por meio do estudo da trajetória da imprensa no Brasil, identificando as especificidades das revistas de consumo/comerciais e do histórico, características e posições ideológicas da Veja - entendendo-a como um produto mercadológico que interfere na construção da representação sobre o passado – foi possível constatar que os conteúdos textuais e imagéticos publicados por Veja foi se moldando ao construir e desconstruir a imagem de Collor, e perceber quando começou a insatisfação popular contra o presidente. A representação das diversas manifestações, com predominância da participação juvenil, que ficou conhecido como o Movimento dos Caras Pintadas, foi tão expressiva e aceita que foi usada como peça de publicidade e propaganda para anúncios de vendas/serviços na Veja. Reconhecido como um exemplo de participação política, o Movimento dos Caras Pintadas permanece no imaginário social causando nostalgia. No ano em que se completa 30 das mobilizações pelo o impeachment do Presidente Fernando Collor que, assim como o atual Presidente Jair Bolsonaro, faz usos dos meios de comunicação para difundir uma narrativa de que é único capaz de intervir na crise em curso, se faz necessário compreender a espetacularização da política. Desta maneira, a realização desta pesquisa torna-se relevante, para historiografia, para os profissionais do ensino de História, para a sociedade em geral e, sobretudo, para os jovens, pois é necessário compreender/entender/discutir a representação (ou representações) de um dos maiores movimentos juvenis da história do tempo presente.
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spelling 2023-04-03T02:28:47Z2023-04-03T02:28:47Z2022-06-29SANTOS, Douglas Ferreira dos. “Collor”indo as páginas da revista Veja: a representação visual e textual de Fernando Collor de Mello e o movimento dos caras pintadas. 2022. 191 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9227A presente dissertação adentra-se na discussão sobre a utilização de revistas comerciais como documentos históricos possíveis de análise na busca pela compreensão da representação visual e textual de Fernando Collor de Mello e o Movimento dos Caras Pintadas, para tal, as fontes consultadas foram as edições publicadas por Veja, no decorrer dos anos de 1988 (promulgação da Constituição Federal) até 1992 (quando a revista noticiou o resultado da votação do impeachment de Collor), disponível no Acervo Digital da revista para assinantes. Por meio do estudo da trajetória da imprensa no Brasil, identificando as especificidades das revistas de consumo/comerciais e do histórico, características e posições ideológicas da Veja - entendendo-a como um produto mercadológico que interfere na construção da representação sobre o passado – foi possível constatar que os conteúdos textuais e imagéticos publicados por Veja foi se moldando ao construir e desconstruir a imagem de Collor, e perceber quando começou a insatisfação popular contra o presidente. A representação das diversas manifestações, com predominância da participação juvenil, que ficou conhecido como o Movimento dos Caras Pintadas, foi tão expressiva e aceita que foi usada como peça de publicidade e propaganda para anúncios de vendas/serviços na Veja. Reconhecido como um exemplo de participação política, o Movimento dos Caras Pintadas permanece no imaginário social causando nostalgia. No ano em que se completa 30 das mobilizações pelo o impeachment do Presidente Fernando Collor que, assim como o atual Presidente Jair Bolsonaro, faz usos dos meios de comunicação para difundir uma narrativa de que é único capaz de intervir na crise em curso, se faz necessário compreender a espetacularização da política. Desta maneira, a realização desta pesquisa torna-se relevante, para historiografia, para os profissionais do ensino de História, para a sociedade em geral e, sobretudo, para os jovens, pois é necessário compreender/entender/discutir a representação (ou representações) de um dos maiores movimentos juvenis da história do tempo presente.La presente disertación discute desde la utilización de revistas comerciales como documentos históricos que pueden ser analizados para comprender la representación visual y textual de Fernando Collor de Mello y el Movimiento de los Caras Pintadas, de modo que, las fuentes consultadas fueron las ediciones publicadas por Veja, entre los años 1988 (promulgación de la Constitución Federal) y 1992 (cundo la revista notició el resultado de la votación del proceso de impeachment de Collor), disponible en el Acervo Digital de la Revista para suscriptores. Por medio del estudio de la trayectoria de la prensa en Brasil, identificando las especificidades de las revistas de consumo/comerciales y de lo histórico, las características y posiciones ideológicas de Veja – entendiéndola como un producto mercadológico que interfiere en la construcción de la representación sobre el pasado – fue posible constatar que los contenidos textuales y gráficos publicados por Veja se moldearon al construir y deconstruir sobre la imagen de Collor y percibir cuando comenzó la insatisfacción popular contra el presidente. La representación de las diversas manifestaciones con predominio de la participación juvenil, que quedó conocida como Movimiento de las Caras Pintadas, fue tan expresiva y aceptada que se usó como pieza de publicidad y propaganda para anuncios de ventas/servicios en Veja. Reconocido como un ejemplo de participación política, el Movimiento de las Caras Pintadas permanece en el imaginario social causando nostalgia. En el año que se cumplen 30 de las movilizaciones por el impeachment del Presidente Fernando Collor, que, al igual que el actual Presidente Jair Bolsonaro, hace uso de los medios de comunicación para difundir una narrativa de que es el único capaz de intervenir en la crisis en curso, se vuelve necesario comprender la espectacularización de la política. De esta forma, la realización de esta investigación se torna relevante para la historiografía, para los profesionales de enseñanza de historia, para la sociedad en general y, en especial, para los jóvenes, ya que es necesario comprender/entender/discutir la representación (o representaciones) de uno de los mayores movimientos juveniles de la historia reciente.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFPelBrasilInstituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIARevista VejaRepresentaçãoFernando CollorMovimento dos caras pintadasRepresentaciónMovimiento de las caras pintadas“Collor”indo as páginas da revista Veja: a representação visual e textual de Fernando Collor de Mello e o movimento dos caras pintadasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/7874311670944386http://lattes.cnpq.br/1927341823687401Dias, Carolina Kesser BarcellosSantos, Douglas Ferreira dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDouglas_Ferreira_Dissertação.pdf.txtDouglas_Ferreira_Dissertação.pdf.txtExtracted texttext/plain392603http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9227/6/Douglas_Ferreira_Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt8bcd28c58b4a544bc637c5a3608773f9MD56open accessTHUMBNAILDouglas_Ferreira_Dissertação.pdf.jpgDouglas_Ferreira_Dissertação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1354http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9227/7/Douglas_Ferreira_Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg97209ce6a056dca6315993ef43db221cMD57open accessORIGINALDouglas_Ferreira_Dissertação.pdfDouglas_Ferreira_Dissertação.pdfapplication/pdf14852022http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9227/1/Douglas_Ferreira_Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf0d49807e6205692f650caacbff252f80MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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