As Marias que tecem os amanhãs: fiando a existência e tramando a resistência na fábrica Rheingantz (Rio Grande, 1920-1968).
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6924 |
Resumo: | O problema de pesquisa se fundamenta na análise de como as desigualdades de gênero se estruturaram na fábrica Rheingantz e se consolidaram nas memórias de trabalhadoras (es) e empresários da empresa. Para isso, O recorte temporal compreende diferentes momentos conjunturais brasileiro e local, de 1920 a 1968, com a finalidade de observarmos como as mudanças sociais e econômicas impactaram as experiências das mulheres no mundo do trabalho. A exploração hibrida com fontes documentais e orais possibilitaram um olhar mais aprofundado sobre o passado das operárias, tendo sido examinados: entrevistas orais com funcionárias (os) e empresários, assim como documentos do setor administrativo da indústria Rheingantz. Além disso, para visualizarmos como as desigualdades de gênero se expressaram no movimento operário, foram estudados jornais operários e comerciais (A luta, O tempo e Nosso Verbo) e o acervo da Sociedade União Fabril. Nesse sentido, discuti como os discursos que justificam a divisão sexual do trabalho foram apropriados e ressignificados pelas (os) sujeitos que compunham a mão de obra e a direção da empresa, assim como as formas que o operariado atuou em sua agência contrária as formas de dominação. |
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2021-01-27T22:08:36Z2021-01-272021-01-27T22:08:36Z2019-05-31MATOSO, Caroline Duarte. AS MARIAS QUE TECEM OS AMANHÃS: fiando a existência e tramando a resistência na fábrica Rheingantz (Rio Grande, 1920-1968). 2019. 144 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6924O problema de pesquisa se fundamenta na análise de como as desigualdades de gênero se estruturaram na fábrica Rheingantz e se consolidaram nas memórias de trabalhadoras (es) e empresários da empresa. Para isso, O recorte temporal compreende diferentes momentos conjunturais brasileiro e local, de 1920 a 1968, com a finalidade de observarmos como as mudanças sociais e econômicas impactaram as experiências das mulheres no mundo do trabalho. A exploração hibrida com fontes documentais e orais possibilitaram um olhar mais aprofundado sobre o passado das operárias, tendo sido examinados: entrevistas orais com funcionárias (os) e empresários, assim como documentos do setor administrativo da indústria Rheingantz. Além disso, para visualizarmos como as desigualdades de gênero se expressaram no movimento operário, foram estudados jornais operários e comerciais (A luta, O tempo e Nosso Verbo) e o acervo da Sociedade União Fabril. Nesse sentido, discuti como os discursos que justificam a divisão sexual do trabalho foram apropriados e ressignificados pelas (os) sujeitos que compunham a mão de obra e a direção da empresa, assim como as formas que o operariado atuou em sua agência contrária as formas de dominação.The research problem is based on the analysis of how the gender inequalities were structured in the Rheingantz factory and consolidated in the memories of women workers (and men workers) and entrepreneurs of the company. Therefore, the time frame comprises different Brazilian and local conjuncture moments from 1920 to 1968, in order to observe how social and economic changes impacted the experiences of women in the world of work. The hybrid exploration with documentary and oral sources provided a more in-depth look at the background of the women workers, with oral interviews with women (and men) employees and entrepreneurs as well as documents from the Rheingantz industry administrative sector. In addition, for us visualize how gender inequalities were expressed in the labor movement, it was studied commercial and working-class newspapers (such as A Luta, O tempo and Nosso Verbo) and the archive of Sociedade União Fabril. In this sense, I discussed how the discourses justifying the sexual division of labor were appropriated and re-signified by the subjects who composed the workforce and the direction of the company, as well as the forms that the working class acted in his/her contrary position to the forms of domination.porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFPelBrasilInstituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIATrabalhadorasFábrica RheingantzMundo do trabalhoRelações de gêneroWorkersFactory RheingantzWork WorldsGender relationsAs Marias que tecem os amanhãs: fiando a existência e tramando a resistência na fábrica Rheingantz (Rio Grande, 1920-1968).The Marias that weave the tomorrows: spinning the existence and plotting the resistance at the factory Rheingantz (Rio Grande, 1920 to 1968).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/7878067044862249http://lattes.cnpq.br/8747056053837544Speranza, Clarice GontarskiMatoso, Caroline Duarteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Caroline_Duarte_Matoso.pdf.txtDissertacao_Caroline_Duarte_Matoso.pdf.txtExtracted texttext/plain337811http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6924/6/Dissertacao_Caroline_Duarte_Matoso.pdf.txt5e8d53ffdbe417eeb87d234a06dbba99MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Caroline_Duarte_Matoso.pdf.jpgDissertacao_Caroline_Duarte_Matoso.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1259http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6924/7/Dissertacao_Caroline_Duarte_Matoso.pdf.jpg2f58942200b6b6ff0900267cc0e638d4MD57open accessORIGINALDissertacao_Caroline_Duarte_Matoso.pdfDissertacao_Caroline_Duarte_Matoso.pdfapplication/pdf1886813http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6924/1/Dissertacao_Caroline_Duarte_Matoso.pdf0cb941d62afeec65aca85b1491e89bc8MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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