Avaliação do envolvimento da via dopaminérgica no efeito antinociceptivo da benzamida n-3-(fenilselenil) prop-2-in-1-ílica em camundongos

• Autor(a) principal: Azeredo, Marcos Pizzatto de
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Ledebuhr, Kauane Nayara Bahr, Giehl, Maira Regina, Godoi, Benhur de, Brüning, César Augusto
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
• Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11251
• topic: Saúde pública; Farmacologia; Atividade antinociceptica

A dor é caracterizada como uma experiência subjetiva associada a uma lesão tecidual real ou potencial, e envolve aspectos fisiológicos, emotivos e cognitivos, contudo, a dor que ocorre sem haver lesão ou persiste mesmo após a cura da lesão inicial, caracteriza-se como uma patologia que pode levar à depressão, insônia, agressividade, entre outros comportamentos que prejudicam a saúde do paciente. Alterações nos níveis de dopamina, um neurotransmissor monoaminérgico, são associadas à dor, sendo que as suas vias de ação no sistema nervoso central são moduladas pelos receptores dopaminérgicos do tipo D 1 e do tipo D 2.. Ainda que a dor esteja presente no cotidiano de muitas pessoas, as terapias existentes não são eficientes, fazendo com que seja necessário o desenvolvimento de novos fármacos que sejam mais eficazes e com menos efeitos colaterais. Assim sendo, o desenvolvimento do composto benzamida N-3-(fenilselenil) prop-2-in-1-ílica (BSA), que possui um núcleo benzamida e o elemento selênio na sua composição, ocorreu como resposta a essa necessidade farmacêutica. À vista disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a relação da BSA com os receptores dopaminérgicos do tipo D 1 e do tipo D 2 através de experimentos laboratoriais in vivo.