Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9492 |
Resumo: | A família Rhinocryptidae vem representando um verdadeiro desafio para os taxonomistas, especialmente o gênero Scytalopus. Muito devido as suas espécies serem bastante semelhantes, tanto na morfologia quanto no canto, e por habitarem matas densas em locais de grandes altitudes e de difícil acesso, em sua maioria. Desde a metade da década passada, trabalhos relacionados a Scytalopus speluncae vêm demonstrando que a espécie possa representar um complexo de espécies ainda não descritas, já populações de diferentes locais apresentam diferenças morfológicas, vocais e genéticas. Este trabalho analisou a voz de cinco populações de S. speluncae do Sul e Sudeste do Brasil. As gravações utilizadas foram obtidas através de sites de ciência cidadã como Xeno-Canto e WikiAves. Quatro populações pertencem as populações do norte e uma população pertence as populações do sul da espécie. Foram analisados o canto e os chamados de alarme e contato, que foram comparados através dos seus dados paramétricos, formato e conjunto de notas. Foi encontrado que a única população do sul (Escarpa Devoniana/Planalto) possui uma voz diferente das populações do norte. Dentro das populações do norte, a população da Serra dos Órgãos foi a mais distinta por possuir canto com notas que possuem somente modulação de frequência descendente. A população da Serra do Caparaó também apresentou certa diferença em relação as demais populações do norte, por possuir um canto mais lento. Foi possível concluir a partir dos resultados obtidos que as populações do norte diferem de Escarpa Devoniana/Planalto, e possivelmente das populações do sul como um todo. A população da Serra dos Órgãos pode ser considerada uma espécie por ter diagnose genética e por voz. Os indivíduos da Serra do Caparaó possuem indícios de serem uma espécie distinta de S. speluncae, por ter um canto mais lento, mas precisa ter sua diagnose molecular determinada. Trabalhos mais extenso, envolvendo dados morfológicos e uma variedade maior de vozes, podem estabelecer diagnoses novas e mais consistentes para estas populações, e desta forma, possivelmente levar a novas espécies sendo descritas para a família Rhinocryptidae. |
id |
UFPL_a23b30209f56625199786160f21bbcb8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/9492 |
network_acronym_str |
UFPL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-05-24T23:15:44Z2023-05-24T23:15:44Z2021-09-09ESPINDOLA, Vinicius Schmalfuss. Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae). 2021.60 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9492A família Rhinocryptidae vem representando um verdadeiro desafio para os taxonomistas, especialmente o gênero Scytalopus. Muito devido as suas espécies serem bastante semelhantes, tanto na morfologia quanto no canto, e por habitarem matas densas em locais de grandes altitudes e de difícil acesso, em sua maioria. Desde a metade da década passada, trabalhos relacionados a Scytalopus speluncae vêm demonstrando que a espécie possa representar um complexo de espécies ainda não descritas, já populações de diferentes locais apresentam diferenças morfológicas, vocais e genéticas. Este trabalho analisou a voz de cinco populações de S. speluncae do Sul e Sudeste do Brasil. As gravações utilizadas foram obtidas através de sites de ciência cidadã como Xeno-Canto e WikiAves. Quatro populações pertencem as populações do norte e uma população pertence as populações do sul da espécie. Foram analisados o canto e os chamados de alarme e contato, que foram comparados através dos seus dados paramétricos, formato e conjunto de notas. Foi encontrado que a única população do sul (Escarpa Devoniana/Planalto) possui uma voz diferente das populações do norte. Dentro das populações do norte, a população da Serra dos Órgãos foi a mais distinta por possuir canto com notas que possuem somente modulação de frequência descendente. A população da Serra do Caparaó também apresentou certa diferença em relação as demais populações do norte, por possuir um canto mais lento. Foi possível concluir a partir dos resultados obtidos que as populações do norte diferem de Escarpa Devoniana/Planalto, e possivelmente das populações do sul como um todo. A população da Serra dos Órgãos pode ser considerada uma espécie por ter diagnose genética e por voz. Os indivíduos da Serra do Caparaó possuem indícios de serem uma espécie distinta de S. speluncae, por ter um canto mais lento, mas precisa ter sua diagnose molecular determinada. Trabalhos mais extenso, envolvendo dados morfológicos e uma variedade maior de vozes, podem estabelecer diagnoses novas e mais consistentes para estas populações, e desta forma, possivelmente levar a novas espécies sendo descritas para a família Rhinocryptidae.The Rhinocryptidae family has been a real challenge for taxonomists, especially the genus Scytalopus. Much because their species are very similar, both in morphology and song, and because they inhabit dense forests in places of high altitude and difficult to access, in most cases. Since the middle of the last decade, works related to Scytalopus speluncae have been demonstrating that the species may represent a complex of species that have not yet been described, as populations from different locations present morphological, vocal and genetic differences. This work analyzed the voice of five populations of S. speluncae from the South and Southeast of Brazil. The recordings used were obtained through citizen science sites such as Xeno-Canto and WikiAves. Four populations belong to the northern populations and one population belongs to the southern populations of the species. The song, alarm calls and contact calls were analyzed, which were compared through their parametric data, format and set of notes. It was found that the only southern population (Escarpa Devoniana/Planalto) has a different voice than the northern populations. Within the northern populations, the Serra dos Órgãos population was the most distinguished for having a song with notes that only have descending frequency modulation. The population of Serra do Caparaó also showed a certain difference in relation to other populations in the north, as it has a slower song. It was possible to conclude from the results obtained that the northern populations differ from the Escarpa Devoniana/Planalto, and possibly from the southern populations as a whole. The Serra dos Órgãos population can be considered a species because it has genetic and voice diagnosis. Individuals from Serra do Caparaó show signs of being a distinct species from S. speluncae, as they have a slower song, but it need to have their molecular diagnosis determined. More extensive work, involving morphological data and a greater variety of voices, can establish new and more consistent diagnoses for these populations, and thus possibly lead to new species being described for the Rhinocryptidae family.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Biologia AnimalUFPelBrasilInstituto de BiologiaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADABiologia animalTaxonomiaVocalizaçãoTapaculoRinocriptídeosAves montanasTaxonomyVoiceRhinocriptideaMontane birdsBioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae)Bioacustics of northern populations of Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) with taxonomic implications (Passeriformes: Rhinocryptidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBornschein, Marcos RicardoMaurício, Giovanni NachtigallEspíndola, Vinicius Schmalfussinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao VINÍCIUS SCHMALFUSS ESPINDOLA.pdf.txtDissertacao VINÍCIUS SCHMALFUSS ESPINDOLA.pdf.txtExtracted texttext/plain97729http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/6/Dissertacao%20VIN%c3%8dCIUS%20SCHMALFUSS%20%20ESPINDOLA.pdf.txtd2e44af0da467478f7da0b7e326d6aacMD56open accessTHUMBNAILDissertacao VINÍCIUS SCHMALFUSS ESPINDOLA.pdf.jpgDissertacao VINÍCIUS SCHMALFUSS ESPINDOLA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1243http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/7/Dissertacao%20VIN%c3%8dCIUS%20SCHMALFUSS%20%20ESPINDOLA.pdf.jpg9ac3f8f710a4c9a72c661ae9e64a090aMD57open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessORIGINALDissertacao VINÍCIUS SCHMALFUSS ESPINDOLA.pdfDissertacao VINÍCIUS SCHMALFUSS ESPINDOLA.pdfapplication/pdf1544685http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/1/Dissertacao%20VIN%c3%8dCIUS%20SCHMALFUSS%20%20ESPINDOLA.pdf60ce27a9872b860d59b9577dee841fadMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/2/license_url924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415MD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessprefix/94922023-07-13 06:39:45.62open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/9492TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T09:39:45Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae) |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Bioacustics of northern populations of Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) with taxonomic implications (Passeriformes: Rhinocryptidae) |
title |
Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae) |
spellingShingle |
Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae) Espíndola, Vinicius Schmalfuss CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADA Biologia animal Taxonomia Vocalização Tapaculo Rinocriptídeos Aves montanas Taxonomy Voice Rhinocriptidea Montane birds |
title_short |
Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae) |
title_full |
Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae) |
title_fullStr |
Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae) |
title_full_unstemmed |
Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae) |
title_sort |
Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae) |
author |
Espíndola, Vinicius Schmalfuss |
author_facet |
Espíndola, Vinicius Schmalfuss |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Bornschein, Marcos Ricardo |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Maurício, Giovanni Nachtigall |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Espíndola, Vinicius Schmalfuss |
contributor_str_mv |
Bornschein, Marcos Ricardo Maurício, Giovanni Nachtigall |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADA Biologia animal Taxonomia Vocalização Tapaculo Rinocriptídeos Aves montanas Taxonomy Voice Rhinocriptidea Montane birds |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biologia animal Taxonomia Vocalização Tapaculo Rinocriptídeos Aves montanas Taxonomy Voice Rhinocriptidea Montane birds |
description |
A família Rhinocryptidae vem representando um verdadeiro desafio para os taxonomistas, especialmente o gênero Scytalopus. Muito devido as suas espécies serem bastante semelhantes, tanto na morfologia quanto no canto, e por habitarem matas densas em locais de grandes altitudes e de difícil acesso, em sua maioria. Desde a metade da década passada, trabalhos relacionados a Scytalopus speluncae vêm demonstrando que a espécie possa representar um complexo de espécies ainda não descritas, já populações de diferentes locais apresentam diferenças morfológicas, vocais e genéticas. Este trabalho analisou a voz de cinco populações de S. speluncae do Sul e Sudeste do Brasil. As gravações utilizadas foram obtidas através de sites de ciência cidadã como Xeno-Canto e WikiAves. Quatro populações pertencem as populações do norte e uma população pertence as populações do sul da espécie. Foram analisados o canto e os chamados de alarme e contato, que foram comparados através dos seus dados paramétricos, formato e conjunto de notas. Foi encontrado que a única população do sul (Escarpa Devoniana/Planalto) possui uma voz diferente das populações do norte. Dentro das populações do norte, a população da Serra dos Órgãos foi a mais distinta por possuir canto com notas que possuem somente modulação de frequência descendente. A população da Serra do Caparaó também apresentou certa diferença em relação as demais populações do norte, por possuir um canto mais lento. Foi possível concluir a partir dos resultados obtidos que as populações do norte diferem de Escarpa Devoniana/Planalto, e possivelmente das populações do sul como um todo. A população da Serra dos Órgãos pode ser considerada uma espécie por ter diagnose genética e por voz. Os indivíduos da Serra do Caparaó possuem indícios de serem uma espécie distinta de S. speluncae, por ter um canto mais lento, mas precisa ter sua diagnose molecular determinada. Trabalhos mais extenso, envolvendo dados morfológicos e uma variedade maior de vozes, podem estabelecer diagnoses novas e mais consistentes para estas populações, e desta forma, possivelmente levar a novas espécies sendo descritas para a família Rhinocryptidae. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-09-09 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-05-24T23:15:44Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-05-24T23:15:44Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
ESPINDOLA, Vinicius Schmalfuss. Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae). 2021.60 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9492 |
identifier_str_mv |
ESPINDOLA, Vinicius Schmalfuss. Bioacústica das populações setentrionais de Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) e implicações taxonômicas (Passeriformes: Rhinocryptidae). 2021.60 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021. |
url |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9492 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPel |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Biologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) instacron:UFPEL |
instname_str |
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
instacron_str |
UFPEL |
institution |
UFPEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
collection |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/6/Dissertacao%20VIN%c3%8dCIUS%20SCHMALFUSS%20%20ESPINDOLA.pdf.txt http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/7/Dissertacao%20VIN%c3%8dCIUS%20SCHMALFUSS%20%20ESPINDOLA.pdf.jpg http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/5/license.txt http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/1/Dissertacao%20VIN%c3%8dCIUS%20SCHMALFUSS%20%20ESPINDOLA.pdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/2/license_url http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/3/license_text http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9492/4/license_rdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d2e44af0da467478f7da0b7e326d6aac 9ac3f8f710a4c9a72c661ae9e64a090a 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b 60ce27a9872b860d59b9577dee841fad 924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415 d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br |
_version_ |
1801846990263287808 |