Resinas compostas pré-aquecidas como agente de cimentação: uma revisão sistemática de estudos in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fang, Laura Kroetz
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8550
Resumo: Uma revisão sistemática foi conduzida para investigar o desempenho de resinas compostas pré-aquecidas em comparação às resinas compostas fluidas e aos cimentos resinosos como agentes cimentantes. Este estudo também forneceu uma visão geral das propriedades relacionadas ao procedimento de cimentação com esses diferentes materiais cujo desempenho foi aqui apresentado. Foi realizada uma pesquisa de estudos que investigaram a influência da resina composta pré-aquecida utilizada como agente cimentante nas propriedades como: grau de conversão, espessura de película, adaptação marginal, viscosidade, estabilidade de cor, contração de polimerização, resistência de união e resistência à flexão. Os bancos de dados PubMed, Web of Science, Embase, Scopus e banco de dados Nacional “Biblioteca Virtual em Saúde” (BVS) foram explorados até abril de 2021, sem limite de ano. Os estudos incluídos deveriam ter pelo menos um grupo de intervenção (resina composta pré- aquecida) e um grupo controle (resina composta fluida e / ou cimentos resinosos duais ou fotopolimerizáveis). Foram excluídos os estudos que avaliaram apenas materiais atualmente indisponíveis no mercado, materiais experimentais, colagem de dispositivos ortodônticos ou compósitos pré-aquecidos como material restaurador. Dados sobre as propriedades dos agentes de cimentação à base de resina mencionados acima foram coletados. A realização de metaanálise não foi possível devido à grande heterogeneidade dos dados. Foi realizada uma análise qualitativa dos resultados, identificando os fatores associados ao desempenho das resinas compostas pré-aquecidas. Os seguintes parâmetros foram analisados para avaliar o risco de viés: cálculo do tamanho da amostra, randomização, preparação de amostra padronizada, materiais usados de acordo com as instruções do fabricante, operador cego durante o teste, relatório de dados completo, análise cega de dados e realização de análise estatística. Após a remoção das duplicatas, 703 estudos foram identificados, 34 foram selecionados para análise de texto completo e 28 artigos restantes preencheram os critérios de inclusão e foram incluídos nesta revisão sistemática. Não foram encontrados estudos clínicos que atendessem aos critérios de inclusão, de modo que a revisão ficou restrita aos estudos in vitro. Alta variabilidade foi observada nos estudos incluídos. A viscosidade e a espessura de película foram fortemente afetadas pelo aumento da temperatura para a maioria dos compósitos, no entanto não foram capazes de produzir menor espessura de filme ou viscosidade que os compósitos fluidos ou cimentos resinosos. A adaptação marginal de restaurações indiretas mostrou resultados contrastantes, pois alguns estudos observaram melhor assentamento quando cimentadas com resina composta pré-aquecida, enquanto o cimento resinoso e resina fluida proporcionaram melhor adaptação marginal em outros. Muitos resultados contraditórios também foram observados em relação à influência do pré-aquecimento da resina na contração de polimerização, grau de conversão, resistência de união e estabilidade de cor. Estudos clínicos para estabelecer resinas compostas pré-aquecidas como agente cimentante são essenciais, uma vez que de maneira geral este material apresentou resultados semelhantes em comparação às resinas compostas fluidas ou ao cimento resinoso. As resinas compostas pré-aquecidas apresentam benefícios potenciais ao serem aplicadas como agente cimentante, mas devem ser utilizadas com o conhecimento de suas limitações e dos inúmeros fatores que podem influenciar seu desempenho clínico.
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Foi realizada uma pesquisa de estudos que investigaram a influência da resina composta pré-aquecida utilizada como agente cimentante nas propriedades como: grau de conversão, espessura de película, adaptação marginal, viscosidade, estabilidade de cor, contração de polimerização, resistência de união e resistência à flexão. Os bancos de dados PubMed, Web of Science, Embase, Scopus e banco de dados Nacional “Biblioteca Virtual em Saúde” (BVS) foram explorados até abril de 2021, sem limite de ano. Os estudos incluídos deveriam ter pelo menos um grupo de intervenção (resina composta pré- aquecida) e um grupo controle (resina composta fluida e / ou cimentos resinosos duais ou fotopolimerizáveis). Foram excluídos os estudos que avaliaram apenas materiais atualmente indisponíveis no mercado, materiais experimentais, colagem de dispositivos ortodônticos ou compósitos pré-aquecidos como material restaurador. Dados sobre as propriedades dos agentes de cimentação à base de resina mencionados acima foram coletados. A realização de metaanálise não foi possível devido à grande heterogeneidade dos dados. Foi realizada uma análise qualitativa dos resultados, identificando os fatores associados ao desempenho das resinas compostas pré-aquecidas. Os seguintes parâmetros foram analisados para avaliar o risco de viés: cálculo do tamanho da amostra, randomização, preparação de amostra padronizada, materiais usados de acordo com as instruções do fabricante, operador cego durante o teste, relatório de dados completo, análise cega de dados e realização de análise estatística. Após a remoção das duplicatas, 703 estudos foram identificados, 34 foram selecionados para análise de texto completo e 28 artigos restantes preencheram os critérios de inclusão e foram incluídos nesta revisão sistemática. Não foram encontrados estudos clínicos que atendessem aos critérios de inclusão, de modo que a revisão ficou restrita aos estudos in vitro. Alta variabilidade foi observada nos estudos incluídos. A viscosidade e a espessura de película foram fortemente afetadas pelo aumento da temperatura para a maioria dos compósitos, no entanto não foram capazes de produzir menor espessura de filme ou viscosidade que os compósitos fluidos ou cimentos resinosos. A adaptação marginal de restaurações indiretas mostrou resultados contrastantes, pois alguns estudos observaram melhor assentamento quando cimentadas com resina composta pré-aquecida, enquanto o cimento resinoso e resina fluida proporcionaram melhor adaptação marginal em outros. Muitos resultados contraditórios também foram observados em relação à influência do pré-aquecimento da resina na contração de polimerização, grau de conversão, resistência de união e estabilidade de cor. Estudos clínicos para estabelecer resinas compostas pré-aquecidas como agente cimentante são essenciais, uma vez que de maneira geral este material apresentou resultados semelhantes em comparação às resinas compostas fluidas ou ao cimento resinoso. As resinas compostas pré-aquecidas apresentam benefícios potenciais ao serem aplicadas como agente cimentante, mas devem ser utilizadas com o conhecimento de suas limitações e dos inúmeros fatores que podem influenciar seu desempenho clínico.This systematic review was conducted to investigate the performance of preheated composite resins compared to flowable composite resins, and resin cement as luting agents. This study has also given an overview of the properties related to the luting procedure with these different materials whose performance was presented herein. A search of studies that investigated the influence of Preheated composite resin used as a luting agent on the properties such as degree of conversion, film thickness, marginal adaptation, viscosity, color stability, polymerization shrinkage, bond strength and flexural strength was conducted. PubMed, Web of Science, Embase, Scopus, and National database – “Biblioteca Virtual em Saúde” (BVS) databases were explored until April 2021 with no year limit. The included studies must have at least an intervention group (preheated resin composite) and a control group (flowable resin composite and/or dual or light-cured resin cements). Studies that evaluated only materials currently unavailable on the market, experimental materials, orthodontic devices bonding, or preheated composite as a restorative material were excluded. Data regarding resin-based luting agents’ properties aforementioned were collected. A metaanalysis was not possible due to heterogeneity of data. A qualitative analysis of results was conducted, identifying factors associated to performance of preheated composite resins. The following parameters were analyzed to evaluate the risk of byas: sample size calculation, randomization, standardized sample preparation, materials used according to the manufacturer’s instructions, blinded operator during the test, complete data report, blinded data analysis, statistical analysis carried out. After duplicates’ removal, 703 studies were identified, 34 were selected for full-text analysis, and 28 remaining papers met the inclusion criteria and were included in this systematic review. No clinical studies that met the inclusion criteria were found, so the review was restricted to in vitro studies. High variability was observed in the included studies. Viscosity and film thickness were greatly affected by temperature increase for most of the resin composites, but still not able to produce less viscous or thinner film thickness as flowable composites or resin cements. Marginal adaptation of indirect restorations has shown contrasting results, as some studies observed better seating when cemented with preheated composite, while resin cement and flowable composites provided better marginal adaptation in others. Many contrasting results were also observed regarding the influence of preheating resin composite on polymerization shrinkage, degree of conversion, bond strength, and color stability. Clinical studies to establish preheated composite resins as a luting agent are essential since this material presented similar results in comparison with flowable composite resins or resin cement. CRD 42019120459. Preheated composite resins present potential benefits to be applied as a luting agent, but should be used with an awareness of its limitations and the countless factors that may influence its clinical performance. It must be addressed that preheating resin composite requires the purchase of a heating device, and also a learning curve due to the high technical sensitivity procedureCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaUFPelBrasilFaculdade de OdontologiaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::CLINICA ODONTOLOGICAResinas compostasCimentos de resinaCimentaçãoResinas compostas pré-aquecidas como agente de cimentação: uma revisão sistemática de estudos in vitroPreheated composite resin as a luting agent: a systematic review of in vitro studiesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLima, Giana da SilveiraFang, Laura Kroetzinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTLaura Kroetz Fang.pdf.txtLaura Kroetz Fang.pdf.txtExtracted texttext/plain132000http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8550/6/Laura%20Kroetz%20Fang.pdf.txta556406495c2f581b09af85fb4fd6225MD56open accessTHUMBNAILLaura Kroetz Fang.pdf.jpgLaura Kroetz Fang.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1198http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8550/7/Laura%20Kroetz%20Fang.pdf.jpga155f6ee11f0b2b9ea540659c5e2838aMD57open accessORIGINALLaura Kroetz Fang.pdfLaura Kroetz Fang.pdfapplication/pdf1178928http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8550/1/Laura%20Kroetz%20Fang.pdf89a25ff7bc2bbbb51f6df821a7a0d077MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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