Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Estivalet, Mauro Schmitz
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8553
Resumo: A bioatividade é uma característica importante dos cimentos obturadores à base de MTA e silicato de cálcio para promover o reparo ósseo dos tecidos perirradiculares após o tratamento endodôntico. Contudo, o conceito de bioatividade vem sendo relacionado a resultados de várias metodologias utilizadas em estudos. O objetivo desta revisão de escopo foi compilar os estudos que avaliaram a bioatividade dos cimentos obturadores, visando organizar e avaliar evidências para melhor caracterizar o uso deste conceito em futuros estudos. Para isso foi feita a pergunta de pesquisa: Quais são as principais metodologias utilizadas para avaliar a bioatividade dos cimentos obturadores biocerâmicos? Foram incluídos estudos in vitro e in vivo que avaliaram bioatividade de cimentos obturadores contendo MTA e silicato de Cálcio. Dos 3013 estudos triados, 49 foram incluídos. Para a análise dos dados, as seguintes informações foram tabuladas: nome do autor, país do estudo, ano de publicação, periódico, material utilizado, diluição do cimento, grupo controle, método de análise da bioatividade, número da amostra, duração da avaliação e resultados principais. De maneira geral, a bioatividade nos estudos foi avaliada in vitro através do potencial de mineralização, formação de apatita carbonatada na superfície, bem como a expressão gênica relacionada a proteínas envolvidas no processo de mineralização. Além disso, os estudos in vivo avaliaram a biocompatibilidade através da mineralização, e implantação óssea. Foi observado nos estudos selecionados a denominação de potencial de bioatividade acelular, avaliado através da imersão do material endurecido em soluções que simulam fluidos corporais e observação da superfície do material endurecido com Microscópio Eletrônico de Varredura seguido de Energia Dispersiva de Raio-X. Quando avaliado em células foi chamado de potencial bioativo celular, sendo mais frequente o uso do vermelho de Alizarina, seguido da atividade da fosfatase alcalina e biologia molecular (RT-PCR). Nos estudos com animais, em estudos de implantação subcutânea, foi frequente o uso da técnica de von Kossa para detectar mineralização, sendo associado em alguns estudos a testes de imunohistoquímica para detecção de marcadores de proteínas envolvidas no processo de mineralização. Nos casos de implantação óssea foi empregada a técnica de coloração hematoxilina-eosina para a observação dos tecidos.
id UFPL_ae238e4cf300b5c25df5e18c9c92fd38
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/8553
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2022-07-28T14:22:01Z2022-07-28T14:22:01Z2021-06-28ESTIVALET, Mauro. Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo. 2021. 108 f. Dissertação de Mestrado em Clínica Odontológica- Ênfase em endodontia pela Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8553A bioatividade é uma característica importante dos cimentos obturadores à base de MTA e silicato de cálcio para promover o reparo ósseo dos tecidos perirradiculares após o tratamento endodôntico. Contudo, o conceito de bioatividade vem sendo relacionado a resultados de várias metodologias utilizadas em estudos. O objetivo desta revisão de escopo foi compilar os estudos que avaliaram a bioatividade dos cimentos obturadores, visando organizar e avaliar evidências para melhor caracterizar o uso deste conceito em futuros estudos. Para isso foi feita a pergunta de pesquisa: Quais são as principais metodologias utilizadas para avaliar a bioatividade dos cimentos obturadores biocerâmicos? Foram incluídos estudos in vitro e in vivo que avaliaram bioatividade de cimentos obturadores contendo MTA e silicato de Cálcio. Dos 3013 estudos triados, 49 foram incluídos. Para a análise dos dados, as seguintes informações foram tabuladas: nome do autor, país do estudo, ano de publicação, periódico, material utilizado, diluição do cimento, grupo controle, método de análise da bioatividade, número da amostra, duração da avaliação e resultados principais. De maneira geral, a bioatividade nos estudos foi avaliada in vitro através do potencial de mineralização, formação de apatita carbonatada na superfície, bem como a expressão gênica relacionada a proteínas envolvidas no processo de mineralização. Além disso, os estudos in vivo avaliaram a biocompatibilidade através da mineralização, e implantação óssea. Foi observado nos estudos selecionados a denominação de potencial de bioatividade acelular, avaliado através da imersão do material endurecido em soluções que simulam fluidos corporais e observação da superfície do material endurecido com Microscópio Eletrônico de Varredura seguido de Energia Dispersiva de Raio-X. Quando avaliado em células foi chamado de potencial bioativo celular, sendo mais frequente o uso do vermelho de Alizarina, seguido da atividade da fosfatase alcalina e biologia molecular (RT-PCR). Nos estudos com animais, em estudos de implantação subcutânea, foi frequente o uso da técnica de von Kossa para detectar mineralização, sendo associado em alguns estudos a testes de imunohistoquímica para detecção de marcadores de proteínas envolvidas no processo de mineralização. Nos casos de implantação óssea foi empregada a técnica de coloração hematoxilina-eosina para a observação dos tecidos.Bioactivity is an important feature of root canal filling cements based on MTA and calcium silicate to promote bone repair of periradicular tissues after endodontic treatment. However, the concept of bioactivity is related to results from several methodologies used in studies. The objective of this scope review was to compile the studies that evaluated the bioactivity of sealers, group and evaluate evidence to better characterize the use of this concept in future studies. For this, the research question was asked: What are the main methodologies evaluated to assess the bioactivity of bioceramic filling cements? In vitro and in vivo studies that evaluated the bioactivity of filling cements containing MTA and calcium silicate were included. Of the 3013 studies screened, 49 were included. For data analysis, the following information was tabulated: author's name, study country, year of publication, journal, material used, cement dilution, control group, bioactivity analysis method, sample number, evaluation duration and main results. In general, the bioactivity in the studies was evaluated in vitro through the mineralization potential, formation of carbonated apatite on the surface, as well as the gene expression related to proteins involved in the mineralization process. Furthermore, in vivo studies assess biocompatibility through mineralization and bone implantation. It was observed in the selected studies the denomination of acellular bioactivity potential, evaluated through the immersion of the hardened material in solutions that simulate body fluids and observation of the hardened material surface with Scanning Electron Microscope followed by Energy Dispersive X-Ray. When evaluated in cells, it was called cellular bioactive potential, with the most frequent use of Alizarin red, followed by alkaline phosphatase activity and molecular biology (RT-PCR). In animal studies, in studies of subcutaneous implantation, the use of the von Kossa technique to detect mineralization was frequent, being associated in some studies with immunohistochemical tests to detect protein markers involved in the mineralization process. In cases of bone implantation, the hematoxylin-eosin staining technique was used for tissue observation.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaUFPelBrasilFaculdade de OdontologiaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::ENDODONTIAAgregado trióxido mineralBioatividadeBiomineralizaçãoMateriais obturadores de canal radicularSilicato de cálcioBioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopoBioactivity of bioceramic root canal sealers: a scoping reviewinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRosa, Wellington Luiz de Oliveira daPiva, EvandroEstivalet, Mauro Schmitzinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTermo_Mauro Schmitz Estivalet.pdf.txtTermo_Mauro Schmitz Estivalet.pdf.txtExtracted texttext/plain1http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/6/Termo_Mauro%20Schmitz%20Estivalet.pdf.txt68b329da9893e34099c7d8ad5cb9c940MD56open accessTHUMBNAILTermo_Mauro Schmitz Estivalet.pdf.jpgTermo_Mauro Schmitz Estivalet.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1422http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/7/Termo_Mauro%20Schmitz%20Estivalet.pdf.jpg0f82de095672f99708fff388aee4f3b1MD57open accessORIGINALTermo_Mauro Schmitz Estivalet.pdfTermo_Mauro Schmitz Estivalet.pdfapplication/pdf747578http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/1/Termo_Mauro%20Schmitz%20Estivalet.pdfbbe1813246858acf6f14ca78c338ce4fMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-843http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/2/license_url321f3992dd3875151d8801b773ab32edMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/85532023-07-13 03:31:32.543open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/8553TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T06:31:32Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Bioactivity of bioceramic root canal sealers: a scoping review
title Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo
spellingShingle Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo
Estivalet, Mauro Schmitz
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::ENDODONTIA
Agregado trióxido mineral
Bioatividade
Biomineralização
Materiais obturadores de canal radicular
Silicato de cálcio
title_short Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo
title_full Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo
title_fullStr Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo
title_full_unstemmed Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo
title_sort Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo
author Estivalet, Mauro Schmitz
author_facet Estivalet, Mauro Schmitz
author_role author
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Rosa, Wellington Luiz de Oliveira da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Piva, Evandro
dc.contributor.author.fl_str_mv Estivalet, Mauro Schmitz
contributor_str_mv Rosa, Wellington Luiz de Oliveira da
Piva, Evandro
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::ENDODONTIA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::ENDODONTIA
Agregado trióxido mineral
Bioatividade
Biomineralização
Materiais obturadores de canal radicular
Silicato de cálcio
dc.subject.por.fl_str_mv Agregado trióxido mineral
Bioatividade
Biomineralização
Materiais obturadores de canal radicular
Silicato de cálcio
description A bioatividade é uma característica importante dos cimentos obturadores à base de MTA e silicato de cálcio para promover o reparo ósseo dos tecidos perirradiculares após o tratamento endodôntico. Contudo, o conceito de bioatividade vem sendo relacionado a resultados de várias metodologias utilizadas em estudos. O objetivo desta revisão de escopo foi compilar os estudos que avaliaram a bioatividade dos cimentos obturadores, visando organizar e avaliar evidências para melhor caracterizar o uso deste conceito em futuros estudos. Para isso foi feita a pergunta de pesquisa: Quais são as principais metodologias utilizadas para avaliar a bioatividade dos cimentos obturadores biocerâmicos? Foram incluídos estudos in vitro e in vivo que avaliaram bioatividade de cimentos obturadores contendo MTA e silicato de Cálcio. Dos 3013 estudos triados, 49 foram incluídos. Para a análise dos dados, as seguintes informações foram tabuladas: nome do autor, país do estudo, ano de publicação, periódico, material utilizado, diluição do cimento, grupo controle, método de análise da bioatividade, número da amostra, duração da avaliação e resultados principais. De maneira geral, a bioatividade nos estudos foi avaliada in vitro através do potencial de mineralização, formação de apatita carbonatada na superfície, bem como a expressão gênica relacionada a proteínas envolvidas no processo de mineralização. Além disso, os estudos in vivo avaliaram a biocompatibilidade através da mineralização, e implantação óssea. Foi observado nos estudos selecionados a denominação de potencial de bioatividade acelular, avaliado através da imersão do material endurecido em soluções que simulam fluidos corporais e observação da superfície do material endurecido com Microscópio Eletrônico de Varredura seguido de Energia Dispersiva de Raio-X. Quando avaliado em células foi chamado de potencial bioativo celular, sendo mais frequente o uso do vermelho de Alizarina, seguido da atividade da fosfatase alcalina e biologia molecular (RT-PCR). Nos estudos com animais, em estudos de implantação subcutânea, foi frequente o uso da técnica de von Kossa para detectar mineralização, sendo associado em alguns estudos a testes de imunohistoquímica para detecção de marcadores de proteínas envolvidas no processo de mineralização. Nos casos de implantação óssea foi empregada a técnica de coloração hematoxilina-eosina para a observação dos tecidos.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-06-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-28T14:22:01Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-07-28T14:22:01Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ESTIVALET, Mauro. Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo. 2021. 108 f. Dissertação de Mestrado em Clínica Odontológica- Ênfase em endodontia pela Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8553
identifier_str_mv ESTIVALET, Mauro. Bioatividade dos cimentos endodônticos biocerâmicos obturadores: uma revisão de escopo. 2021. 108 f. Dissertação de Mestrado em Clínica Odontológica- Ênfase em endodontia pela Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8553
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Odontologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Odontologia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/6/Termo_Mauro%20Schmitz%20Estivalet.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/7/Termo_Mauro%20Schmitz%20Estivalet.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/1/Termo_Mauro%20Schmitz%20Estivalet.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8553/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 68b329da9893e34099c7d8ad5cb9c940
0f82de095672f99708fff388aee4f3b1
bbe1813246858acf6f14ca78c338ce4f
321f3992dd3875151d8801b773ab32ed
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1813710094096924672